capítulo 8: A festa parte 1

Um mês se passou e eu sempre afastando Analu de mim, as vezes ela me provoca e até dei uns pegas na minha fisioterapeuta para amenizar o meu desejo e sempre ignoro a diaba coelhinha, tenho feito de tudo para ela desapegar e desistir desse casamento mas só a ignorar e tratar mal não tem surtido efeito e parece que quanto mais eu me desfaço e a magou mais ela se esforça para mim conquistar ,hoje vamos a um jantar com uns amigos do pai dela e já tenho algo em mente, como será em um lugar chique e elegante na inauguração de um hotel marquei com uma garota de me encontrar lá e vou fazer por onde ela entenda que eu não sou dela e nunca serei. Eu me sinto um canalha fazendo isso mas sinceramente eu não estou me importando.

Chego da padaria e Ana Luiza já está pronta , usa um vestido vermelho vivo com um decote fechado na frente completamente nu nas costas e provavelmente está sem nada por baixo dele pois os seios apesar de pequenos estão dando sinais em contato com o tecido e o v do vestido quase chega a sua bunda redonda , os seus cabelos estão soltos caídos nas costas e como chegam a cintura o detalhe do vestido do será notado se ela os colocar de lado como está fazendo agora sentada a penteadeira em maus una tentativa inútil de me seduzir.

_ você pode me ajudar com o feicho do meu colar? pergunta se virando para mim que estou vestindo as calças.

_ Quando terminar de me vestir eu lhe ajudo.

Ela fica esperando e quando passo para a cadeira de rodas a empurro até lá e os meus dedos tocam a sua pele macia ao fechar o feicho da delicada peça no seu pescoço, sinto o meu corpo se arrepiar assim como o dela mas ignoro completamente a sensação enquanto saio de lá a deixando para trás.

A festa está divertida e sem dúvidas Ana Luiza é uma das sensações do lugar, ela conversa animada e fecha contratos para o seu serviço de bifê que inclusive está servindo o jantar e os acompanhamentos dessa noite e nem de longe parece a garota mimada e grudenta sempre tentando me arrastar para a cama quando estou em casa que eu conheço, aqui ela tem uma postura forte e dominadora que me fez sair com ela para jantar duas vezes antes de Grace Kelly voltar para a minha vida. olho o relógio no meu pulso e já são vinte horas e cinquenta minutos, combinei com a garota as vinte e uma horas e será muito bom unir o útil ao agradável. Satisfazer os meus desejos e humilhar Analu será algo extremamente prazeroso para mim, sigo em direção ao elevador e ela me procura com os olhos assim que não me ver por perto porém disfarça e volta a conversar com o homem a sua frente. Fingi que não vi o seu olhar e continuei a empurrar a minha cadeira porém antes de chegar ao elevador sou parado por um cara chato que tagarela sem parar.

_ cara eu não acredito que tu casou com a gostosinha da Ana Luiza, eu sempre fui louco por ela mas ela nem me dava bola e agora do nada tá casado com você.

_ É ela é gostosa agora se me dar licença preciso ir a um lugar.

_ Ah não! tu roubou a mulher que eu sempre quis e agora que eu estou bêbado vai me escutar. E olha que você nem é tudo isso e ainda está numa cadeira de rodas, como você conseguiu? me conta logo como você conseguiu a virgem mais desejada de toda a faculdade de publicidade.

_ virgem?

_ cara você é um babaca , nem percebeu que ela era virgem? tu tava muito bêbado ou drogado?

_ Cara vai procurar um lugar para dormir e me deixa em paz. Digo tentando passar mas logo ouço a voz de Ana Luiza atrás de mim.

_ para onde esta indo com tanta pressa amor?

_ Analu eu preciso ir ao banheiro!

_ Tudo bem eu te levo, eles não precisam de elevador, ficam aqui no térreo mesmo. Diz empurrando a cadeira em direção aos banheiro e depois disso grudou feito chiclete mascado não me dando chance a de me encontrar com a bela morena que me esperava no andar de cima. E mais uma vez o meu plano saiu pela culatra e só me resta beber para esquecer meus infortúnios.