capítulo 5: uma manhã cheia

Acordo as sete horas da manhã com o meu despertador tocando , o desativo ainda sonolento e olho para a garota em meus braços que dorme despreocupada como se nao tivesse feito da minha noite um caos.

A minha primeira noite de casado e já foi um inferno, não quero nem imaginar como será as demais , vamos lá Leandro essa foi só a primeira de 365 noites ao lado dessa criança birrenta.

Me levanto a afastando com cuidado e passo para a cadeira de rodas ao lado da cama me sentindo exausto, a minha cabeça doi pela ressaca da bebedeira de ontem e o meu corpo pelas tantas vezes que passei da cama para a cadeira e pra piorar ainda acordei com uma baita ereção.

Preciso resolver isso rápido pois as oito horas a minha fisioterapeuta gostosa estará me esperando e não quero ficar de p...duro quando ela estiver me exercitando, se bem que a safada é capaz até de gostar já que vive esfregando os peitos na minha cara, é estranho mas parece que o tesão acumulado em mim nos últimos dez meses resolveu se manifestar todo de uma vez. Nenhuma outra depois de Grace me dispersou interece e fiquei tão focado em melhorar que não tive tempo nem paciência para mulheres.

Empurro a minha cadeira até o banheiro e passo para a de banho, se antes eu tinha braços fortes agora eles quase dobraram de tamanho de tanto precisar sustentar o meu proprio peso de um lugar a outro , ligo o chuveiro e passo a sabonete pelo meu corpo me lavando e aproveito para amenizar o meu desejo, fecho os olhos e me lembro da última vez que estive com a Grace enquanto a minha mão trabalha firme e forte.

_ droga ! eu sou um homem de trinta anos me masturbando pensando na minha ex que agora deve está transando com o babaca que é marido dela, perco a vontade e soco a parede com fúria deixando a água do chuveiro lavar também as minhas lágrimas. O meu desejo sumiu e agora só me resta acordar para a realidade e começa a por os meus planos em prática.

Depois de algum tempo saio do banho e Ana Luiza ainda dorme encolhida na cama ,me arrumo pego a minha pasta e vou para a cozinha, encontro o pai de Analu sentado a mesa tomando uma xícara de café enquanto ler o jornal do dia.

_ Bom dia! digo seco

_ bom dia! onde está a minha filha? pergunta sem sequer tirar os olhos do pedaço de papel a sua frente.

_ dormindo! respondo sem mais delongas e empurro a minha cadeira para o lugar vazio que suponho ser para mim.

Tomo o meu café em silêncio e sigo para a clínica de fisioterapia da Amanda, ela é uma das melhores do ramo e acredito que logo vou conseguir dar alguns passos, apesar de ser um processo lento o meu médico diz que eu vou conseguir voltar a andar e estou esperançoso que isso aconteça logo.

Após mais uma sessão de fisioterapia onde Amanda trabalhou bastante os meus músculos das pernas eu dirijo até a padaria da família, sei que não estou sendo esperado aqui hoje mas resolvo fazer uma surpresa, desde que recebi alta do hospital tenho cuidado pessoalmente do caixa e um dos termos desse acordo de casamento é que tudo será passado diretamente para mim logo depois de casado então os meus pais logo terão o que merecem e eu já estou ancioso por esse momento.