capitulo 4: Leandro sendo um fofo

Vejo a garota sair correndo pela porta de acesso ao jardim e vislumbro o seu vulto sumir em meio a pouca claridade, eu nao acredito no que essa maluca ia fazer, uma coisa é certa de pura e casta essa garota não tem nada e preciso ficar atento se não quiser acabar me complicando ainda mais, ajeito as minhas roupas e sento na cama subindo o meu corpo de encontro a cabeceira, espero a ninfomaníaca aparecer, mas nada dela voltar para o quarto, eu não vou sair na friagem da madrugada atrás dessa maluca; digo para mim mesmo e puxo a cadeira de rodas para mais perto da cama, observo pela porta de vidro e lá está ela sentada num canto escuro do jardim sozinha e chorando copiosamente , derrepente ela se levanta e vai em direção a piscina, o lugar é iluminado e da pra mim ter uma boa visão daqui, a vejo tirar a roupa e mergulhar na água gelada completamente nua, essa garota só pode ser surtada, não vejo outra hipótese para alguém se jogar em uma piscina congelante as três horas da manhã, mas isso não é problema meu e amanhã ela que se resolva com o seu pai.

_onde eu fui me meter meu Deus! digo revirando os olhos e ainda olhando a maluca nadar de uma ponta a outra inúmeras vezes na piscina enorme da propriedade do pai.

Depois de alguns minutos parece que a sua raiva passou e a vejo fazer menção de sair da água ,volto para a cama fingindo está dormindo e ela entra completamente nua e encharcada , se deita na cama tremendo de frio sem se importar em molhar tudo ao seu redor e puxa o edredom cobrindo a sua nudez, ela treme trincando os dentes e o barulho de seus dentes batendo um nó outro já está me incomodando, ela não vai parar de tremer se não vestir algo quente e secar os seus cabelos enormes e enxarcados.

Me levanto e volto para a cadeira

_ok eu não gosto dela e nem de suas ações porém não posso deixar que morra de hipotermia, pego um moletom da minha mala e uma toalha que ela mesma deixou encima de uma cadeira no quarto, me aproximo da cama e puxo o edredom , ela me olha assustada e eu a mando se sentar.

_ vem, precisa vestir algo e secar esses cabelos.

Ela não fala nada mas me obedece então puxo os lençóis e úmidos e por sorte essa maluca não molhou o colchão, deixo a cama apenas com o edredom e ela volta a se deitar depois de se vestir e secar os cabelos com a toalha, seus lábios ainda estão roxos e as mãos geladas mas pelo menos agora vai parar de trincar os dentes e eu vou poder dormir, daqui a pouco o dia amanhece e nem eu nem essa doida mimada dormimos.

Volto a me deitar na cama e me cubro com o mesmo edredom que ela, ainda sinto a sua pele gelada e ela funga o nariz baixinho, acho que está chorando e o meu coração mole me convence a abraçar ela até que esteja mais quente e possa dormir. O meu corpo grande se molda ao frágil corpo bronzeado e ela se torna tão pequena em meus braços que sinto que com um gesto brusco posso quebra-la como um bibelô de porcelana. Ela é magrinha , os seus seios são pequenos e firmes e a pele mesmo com o bronzeamento artificial é clara como o pelo de um coelhinho branco, mas mesmo parecendo tão menina ainda tem uma malícia de mulher que pude constatar quando estava prestes a me engolir mais cedo. Viro para o outro lado e tento dormir, amanhã tenho fisioterapia cedo e os primeiros raios de sol já começam a raiar lá fora. Mas algo me atrai para ela e volto a aconchegar seu corpo ao meu até o dia terminar de raiar.