A Perseguição

Os dois homens se retiram do camarote encarando Miguel e Enrico, depois ele se aproxima de Giovanna que estava possessa pelo que fez.

Giovanna: O que pensa que está fazendo Enrico?

Enrico: Eu que pergunto, vai ficar dando mole para qualquer um agora é?

Miguel: Esses caras estavam seguindo vocês.

Anastásia: Como sabe disso?

Giovanna: Eles estavam na porta do apartamento, eu te falei. Mas esses eu não vi.

Enrico: Chegaram depois.

Giovanna: Viemos aqui nos divertir e você não estragar minha noite.

Ela pega um drink e vira de uma vez, Anastásia que não tinha o habito de beber prefere ir mais devagar, então Miguel se aproxima dela.

Miguel: Foi para comprar isso que foi no shopping?

Anastásia: Qual o problema?

Miguel: Só acha que deveria se preservar mais, está quase pelada com esse pedaço de pano.

Anastásia: Não preciso dar satisfação para ninguém, sou uma mulher independente, agora se me dá licença vou dançar.

Anastásia para próximo de Giovanna que estava dançando e começa a acompanhá-la enquanto Miguel e Enrico ficam apenas observando tomando um uísque.

Depois quem aparece é Antonella que ao ver Miguel vai até ele e o agarra pelo pescoço deixando Anastásia incomodada.

Antonella: E aí gato, que acha de irmos para um local mais tranquilo?

Miguel: Tá doida, quem permitiu que entre aqui? Além disso estou com uns amigos.

Anastásia resolve descer para pegar ela mesmo uma bebida, ao se aproximar do bar um rapaz se aproxima e se apresenta, ela olha para o camarote e vê Miguel observando.

— Qual seu nome princesa?

Anastásia: Ana e o seu?

— David, prazer hein? Aceita dançar comigo?

Anastásia: Claro, porque não.

David

David pega na mão de Anastásia e eles vão para o centro da pista, ele a segura pela cintura e ela em seu pescoço, começam a dançar e David fala em seu ouvido.

David: Já faz um tempão que estou te observando até achei que aquele cara era seu namorado.

Anastásia: Mas não é, não tenho namorado.

David: Que ótimo.

Do camarote, Miguel fica observando, por mais Antonella se esforce não consegue chamar sua atenção, Enrico começa a ficar irritado com Giovanna que estava bebendo demais e dançando de forma que chamava a tenção dos homens ali.

Enrico: Acho que já chega por hoje vamos embora.

Giovanna: Pode ir querido, eu vou ficar.

Enrico: Vai uma porr@, ou vem comigo, ou te levo a força, pode escolher.

Sob protesto ela concorda, quando descem Miguel se aproxima de Anastásia que estava ainda dançando e conversando com David.

Miguel: Com licença Don Juan, mas estamos indo vamos Anastásia.

David: Anastásia?

Anastásia: Pode me chamar de Ana.

David puxa Anastásia pela mão, pega uma caneta com barmam e anota o número de seu celular nela, depois pisca e da um beijo no rosto falando baixinho em seu ouvido.

David: Me liga princesa.

Ao saírem Enrico pega as chaves de Giovanna, pois ela não tinha a menor condição de dirigir, Miguel então fala para Anastásia ir com ele, Antonella acompanha e antes de entrar no carro é barrada.

Anastásia: Não vou entrar no mesmo carro que ela, vou de táxi mesmo.

Miguel: Ela não vai comigo, Antonella desculpa, mas hoje não preciso dos seus serviços.

Antonella: Seu grosseiro, cuidado mocinha, que o lobo mau vai de comer e descartar depois.

Anastásia: Não se preocupe, porque dele eu não quero nada, nunca me interessaria por um homem que come qualquer uma.

Ela entra no carro e ao olha para o lado do motorista Miguel a estava olhando feio, mas ela nem se importa, ao seguirem para casa ele percebe que o mesmo carro os estavam seguindo.

***Narrado por Miguel***

Não acredito que Anastásia falou aquilo, a vontade que tinha era de dar umas palmadas nela pelo atrevimento, ao sairmos Enrico vai à frente, olho pelo retrovisor e vejo o mesmo carro que estava na frente do apartamento nos acompanhar.

— Mais que merd@!

Anastásia: Que foi?

— Tem um carro nos seguindo.

Pego o celular para avisar Enrico e o mesmo acelera a encosta ao nosso lado, um dos homens era o que estava na danceteria, ele puxa uma pistola e atira, levo a m]ao em Anastásia para que se abaixe e o tiro pega de raspão em meu braço.

— Put@ que pariu.

Anastásia: Me dá sua arma.

— Quê? Está doida? E você ....

Anastásia pega a arma que estava embaixo da minha coxa, e atira acertando o motorista, Enrico reduz a velocidade, mas o carro que nos seguia perde o controle e bate em outro carro.

Vejo ela se colocando de joelho e joga metade do corpo para fora, escuto mais um tiro. Logo ela se senta e sua respiração estava ofegante, meu celular toca.

***Ligação ON

Enrico: Que porra foi isso?

— Foi os caras da danceteria.

Enrico: Você acertou ele rsrsrs

— Não fui eu, foi Anastásia, vamos para minha casa.

***Ligação OFF

***De volta a narradora***

Miguel: Onde aprendeu a atirar assim?

Anastásia: Meu pai me ensinou, mas nunca pensei que fosse precisar fazer isso um dia.

Logo ela olha para a camisa preta de Miguel, toca com a ponta dos dedos e vê sangue.

Anastásia: Está sangrando.

Miguel: Foi só de raspão.

Eles entram na casa e Miguel para o carro na entrada da casa, logo Enrico desce eles entram e Anastásia pergunta onde estava a caixa de primeiros socorros.

Miguel: Está na gaveta do meu escritório.

Enrico: Que foi aquilo?

Miguel: Eram os caras que estavam seguindo elas, os mesmo da danceteria.

Enrico se vira para chamar a atenção de Giovanna, mas ela estava quase dormindo, resolvendo levá-la para o quarto e colocar no chuveiro para ver se passada a bebedeira.

Anastásia volta com a caixa nas mãos se senta ao lado de Miguel, ele retira a camisa e ela fica por alguns segundo admirando seu corpo.

Abre a caixa colocando na mesinha se aproxima mais dele ficando quase que de joelhos no sofá, com delicadeza limpa o sangue e quando ele reclama de dor ela assopra.

***Narrado por Miguel***

Anastásia, toca meu ombro com seus dedos e se aproxima para fazer o curativo, meus olhos não conseguem sair de sua boca e de seu rosto, o perfume doce que usa invade minha mente, seria um louco se não dissesse que me recordo desse perfume e volto a cafeteria onde a vi pela primeira vez.

Fecho os olhos perdido em minhas recordações e desperto com sua voz doce me chamando.

Anastásia: Está doendo muito?

— Não só um pouco, essa não é a primeira vez que levo um tiro.

Ela fixa os olhos em mim, aqueles olhos são uma perdição, o toque de seus dedos me fazem perder os sentidos, mas assim que termina me levanto rapidamente, ou com certeza faria uma besteira.

— Está ótimo, eu vou subir, pode ficar no quarto que estava, ainda está do mesmo jeito de quando foi embora.

Anastásia: Está bem, boa noite.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***