Um alvo para vingança

***Este capítulo possui cenas de tortura, caso não goste desse tipo de leitura sugiro que não leia***

Em Milão, ao receber a ligação de Miguel, Enrico decide conversar com seu pai, pois também achou interessante a ideia de Miguel, mas para isso sua mãe deveria concordar.

Mas ao contrário do que pensou, ela adora a ideia e decide conversar com Gabrielle pois seria uma oportunidade para Giovanna.

Lúcifer: Eu acho isso ótimo, só espero que não decida ficar lá para sempre, pois temos nossos negócios aqui.

Enrico: Não se preocupe pai só ficarei lá até as coisas estiverem encaminhadas, vejo nisso uma oportunidade de expandir.

Zoia: Nossa, um restaurante assim seria maravilhoso e uma responsabilidade enorme para Giovanna.

Enrico: Miguel virá amanhã para conversarmos e mostrar a planta. Depois disso decidiremos.

***De volta a Buenaventura***

Miguel acorda cedo e decide ir até o apartamento para tirar a dúvida que tanto o atormentava, mas ao chegar lá ele bate na porta e ninguém atende, ele desce até o porteiro e confirma o nome.

Porteiro: Senhor Stein é um prazer vê-lo aqui, não vi quando chegou está procurando alguém?

Miguel: Sim, a moça que está no apartamento dos meus pais é...

Porteiro: Anastásia, ela saiu muito cedo senhor, mas posso deixar recado se preferir.

Miguel: Não, eu não vejo necessidade.

Ao sair, Frederico estava nervoso, se aproxima de Miguel para lhe dar uma notícia não muito boa.

Frederico: Parece que uma das cargas que deveria chegar hoje, não está batendo as quantidades.

Miguel: Como assim? Está sugerindo que alguém está nos roubando?

Frederico: Nesse caso o nosso fornecedor.

Miguel: Me leve até lá agora, peça para me esperar.

Frederico: Eu já pedi, ele resistiu, mas demos um jeito.

Horas depois eles chegam no porto, o fornecedor estava preso em uma das salas, Miguel abre a porta e vê o homem cheio de hematomas e furioso.

Miguel: Senhor Manuel como está? Gostando da estadia?

Manoel: Está louco? Isso é jeito de tratar um fornecedor?

Miguel: Um fornecedor que está tentando me fazer de otário certo? Por que será? Talvez por minha falta de experiência? Foi isso que pensou?

O homem percebe a fisionomia de Miguel e tenta se justificar ao ver que o rapaz a sua frente não era tão inexperiente como havia pensado.

Manoel: Olha isso deve ter sido um engano senhor Stein que podemos facilmente resolver.

Miguel retira seu casaco, dobra as mangas e pega um facão, ele sinaliza para seus homens que seguram o homem com uma de suas mãos estiradas na mesa, o pobre homem arregala os olhos já prevendo que viria.

Miguel: Sabe o que fazem com os ladrões no Estado Islâmico? Eles os punem cortando a mão, sabe eu estudei muito e viajei o mundo e adoro essa forma de punir pessoas como o senhor que adora se achar mais inteligentes que pessoas como eu, um jovem recém-formado líder de um grupo da máfia, talvez ainda um jovem tolo certo?

Manuel: Senhor Stein, espero que saiba que está prestes a fazer, pois não estou nisso sozinho, certamente meus sócios virão atrás do senhor.

Miguel: E ainda me ameaça?

Então num momento de fúria ele dá um só golpe e corta a mão do homem que grita de dor, o sangue escorre pela mesa, Miguel ordena que soltem o homem, ele pega a mão, coloca numa sacola que estava ali na mesa de canto e estrega a ele.

Miguel: Leve isso com você, diga aos seus sócios que Miguel Stein os aguarda caso queira renegociar um novo contrato. Ah, eu aguardo o restante do material que faltou tem 24 h ou terei que cortar a outra mão.

Ele limpa as mãos em sua camisa e depois saí, o fornecedor fica agonizando ainda caído no chão mas com os olhos cheio de ódio, assim que Miguel deixa a sala ele fala com sua voz ainda falhando pela dor.

Manuel: Desgraçado, você não perde por esperar.

Fora do galpão no porto ele pede que guardem as armas e dá a ordem leve aquele lixo para o hospital, depois o traga de volta, ele só poderá fazer uma ligação e liberado após chegarem as armas que faltam ouviu?

— Sim senhor.

Miguel vai direto para a nova casa, chegando lá a arquiteta o esperava para lhe entregar as chaves e um suvenir.

Arquiteta: Senhor Stein, espero que tenha gostado do resultado, eu preciso ir tenho um outro cliente para atender em 15 minutos, mas quando quiser é só me chamar.

Fala ela colocando no bolso da camisa ainda suja de sangue sua calcinha que acabara de retirar, depois beija suavemente a boca dele e vai embora.

Mas Miguel a puxa pelo braço, a vira de bruços sobre a mesa abrindo sua calça, desliza suas mãos pelo corpo da bela moça e sussurra em seu ouvido.

Miguel: Acho que vai se atrasar.

Ele pega um preservativo em sua carteira, desliza as mãos levantando o vestido da arquiteta que sorri de forma safada e se segura nas bordas da mesa.

Ele coloca o preservativo e a penetra fazendo ela gemer alto, Miguel enrola os cabelos dela em uma de suas mãos e a puxa socando forte enquanto deslizam a outra pelas curvas dela.

Seria um sexo rápido apenas para relaxar de seu estresse e sua raiva, ele mal espera que a moça chegue em seu limite, quando goza sai de dentro dela, estapeia suas nádegas e vai para o seu quarto.

Miguel: Obrigado pelo serviço. Sua bonificação está com meu assistente pode pegar com ele por favor.

Após subir para o quarto para tomar um banho antes de viajar para Milão, ao descer ele informa a Frederico que fique atento aos negócios e a mercadoria que faltou, eu devo retornar em dois dias.

Frederico: Você deveria tomar cuidado com esse cara, acredito que irá se vingar.

Miguel: Ele que tente, não tenho medo de ameaças.

No hospital Anastásia começa seu plantão e é ela quem atende o homem com a mão amputada, depois de levar os pontos ela faz o curativo e o homem não consegue desviar os olhos da bela enfermeira.

Manuel: Você é muito bonita moça.

Anastásia: E o senhor muito atrevido para quem perdeu a mão, posso saber como conseguiu isso?

Manuel: Um deslize que logo irei recuperar.

Então, antes que ela responda, Frederico entra e ela o reconhece, ficando espantada com a forma que ele se dirige ao homem, pedindo que espere do lado de fora.

Anastásia: Senhor Frederico?

Manuel: Você o conhece? Que interessante.

Frederico: Não sabia que trabalhava aqui.

Anastásia: O senhor pode por favor esperar lá fora? Eu já estou terminando.

Frederico: Tenho ordens para não tirar os olhos dele e levá-lo.

Assim que termina Manuel antes de sair, olha para Anastásia de uma forma intimidadora, pisca para ela e sorri sarcasticamente.

Manuel: Até mais senhorita.

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