Festa na Floresta

Na manhã seguinte, o colégio estava tão barulhento quanto um formigueiro em chamas. Encontrei um canto mais vazio no refeitório e sentei com minha bandeja, empurrando os ovos mexidos de um lado para o outro com o garfo. Não sentia fome — talvez fosse o peso de estar em uma cidade nova, ou talvez fosse o fato de ter dormido pensando demais em um certo par de olhos âmbar que não me saíam da cabeça.

Sarah surgiu do nada, como sempre com aquele ar animado e perceptivo demais pro meu gosto. Sentou-se do meu lado como quem estava prestes a abrir um interrogatório.

— Ontem você foi embora sem me esperar... — disse ela, e notei o sorrisinho contido dançando nos cantos dos seus lábios.

Evitei seu olhar, continuando a empurrar os ovos.

— Fui andando. Estava com pressa.

— Sério, Sophie? Porque o que eu vi foi um certo moreno de olhos claros te acompanhando de carro até a sua casa. Mas né... posso ter me enganado. — Ela mordeu o lábio inferior, divertida.

Soltei um suspiro cansado.

— Ok... Ele insistiu em me levar. Mas não quero que isso se torne um hábito. Ele adora me provocar. Irritante é pouco.

Sarah inclinou levemente o rosto, e seus olhos foram para algum ponto atrás de mim. Estreitou os lábios, como quem tenta conter uma risada.

— Então talvez seja bom você controlar sua expressão agora... porque o tal moreno tá olhando fixamente pra você.

— O quê? Onde? — Me ajeitei na cadeira, tentando disfarçar e olhei por cima do ombro, casualmente.

— Não olha! — Ela sussurrou, meio rindo. — Ele está perto da mesa dos veteranos... e está vindo pra cá.

Segurei o garfo mais firme e respirei fundo, comprimindo os lábios.

— Ótimo... porque não pode simplesmente me ignorar?

Não tinha visto Trevor a manhã inteira, e confesso que uma parte de mim pensou — e torceu — para que ele tivesse perdido o interesse. Mas não. Ele estava ali. E vinha com aquele andar preguiçoso, confiante, como se o mundo girasse ao redor dele.

— E aí, Sarah. — Ele sorriu, os olhos escorregando até mim. — Marrenta. — Suas mãos pousaram na mesa como quem marca território.

Meu corpo enrijeceu instantaneamente. Sarah se levantou rápido demais.

— Eu... tenho que ir na biblioteca antes do fim do intervalo. — Olhou pra mim pedindo perdão com os olhos, mas foi tarde demais.

— Sarah, não... — Ela já tinha desaparecido entre as mesas.

Trevor puxou a cadeira ao meu lado e se sentou como se estivéssemos no meio de um encontro.

— O que você quer agora? — soltei, sem esconder o incômodo. — Sério, ou você é burro ou finge muito bem. Dá pra perceber que eu não fui com a sua cara?

Ele sorriu com tanta calma que me irritou ainda mais. Passou a língua pelos dentes e mordeu o canto do lábio inferior.

— Acho que é exatamente por isso que quero falar com você.

— Então você é masoquista? Só pode.

— Gosto da sua sinceridade. Você tem uma ousadia meio rara por aqui. — Ele se inclinou levemente, e sua voz baixou num tom quase sussurrado. — Isso... me excita.

Arregalei os olhos, mas segurei o impulso de empurrá-lo da cadeira.

— Olha, fala logo o que quer e depois me dá paz. Porque você tá ultrapassando o limite entre irritante e insuportável.

Ele riu, como se estivesse se divertindo com meu desprezo.

— Vai ter uma festa hoje à noite... na floresta. Eu vim te convidar.

— Festa na floresta? Isso é algum código para ritual satânico? Porque se for, acho que não sou o tipo de sacrifício que vocês procuram.

Trevor soltou uma risada curta, tombando a cabeça para o lado como se estivesse tentando me decifrar.

— Esqueci que você é da cidade grande. É só uma festa — duas noites antes da lua cheia. Eu e meus amigos fazemos uma fogueira gigante, é uma tradição.

Cruzei os braços, arqueando uma sobrancelha.

— E eu devo me sentir... honrada?

— Digamos que é um ritual de aceitação da novata na cidade. — Ele piscou devagar, os olhos deslizando em mim de novo como se me estudasse.

— Contanto que a virgem do sacrifício não seja eu, tudo certo. — Mal as palavras saíram da minha boca, percebi o que havia dito. Congelada. Idiota.

Ele me olhou, a expressão neutra por alguns segundos. Então... sorriu. Mas dessa vez, sem sarcasmo.

— Então você aceita?

Sua voz saiu mais grave, rouca, como se tentasse me prender ali, no momento.

— Com uma condição... levo a Sarah comigo.

— Feito. — Ele se levantou com um movimento ágil, inclinando-se para beijar meu rosto antes que eu pudesse recuar. — Seis horas. E vista algo mais... leve. — Sorriu, revelando aquelas malditas covinhas.

Fiquei parada, o rosto ainda quente onde ele encostou. Pisquei, tentando colocar os pensamentos em ordem.

— Festa no meio do mato... — murmurei. — E eu solto uma pérola dessas? "Virgem do sacrifício"... sério, Sophie?

Me levantei apressada e saí do refeitório, torcendo para que ninguém tivesse ouvido aquela frase.

Sarah me encontrou no corredor, surgindo do nada e me fazendo saltar de susto.

— E aí? Como foi? — Seus olhos brilhavam.

— Da próxima vez que você me deixar sozinha com aquele ególatra, juro que... — Suspirei. — Sim, ele me chamou pra festa.

— Ele o quê?! — Ela me cutucou com o ombro. — Trevor Belmont te convidou pra A festa?

— Sim... — Gesticulei com os dedos. — "Vista algo leve", fecha aspas. Quase pediu pra eu ir nua. — Sarah gargalhou.

— Sophie, você não entende... só os mais próximos dele vão. É tipo... um convite secreto.

— Festa no mato não me parece lá grande coisa. Imagino só caipiras bêbados ao redor da fogueira cantando com um violão desafinado.

— Ai, sua boba. Não é isso. Trevor mora numa comunidade em reserva natural. É tipo uma vila inteira dentro da floresta. Tem até umas lendas estranhas. Eles se reúnem antes da lua cheia como uma forma de conexão com a natureza ou sei lá... espírito da floresta.

— Espera. Como assim "comunidade na floresta"? Que tipo de cidade é essa?

— É MistFalls, lembra? Aqui tudo tem um toque meio... místico.

Suspirei, ajeitando a mochila nas costas.

— Ainda acho que isso tem cara de filme de terror. Mas... ok. Vai que seja legal.

Sarah me abraçou pelo ombro com empolgação.

— Você vai amar! E prometo que não vou te deixar sozinha com o lobisomem arrogante.

Sorri, mesmo contra a minha vontade.

Trevor Belmont podia até me tirar do sério, mas negar que ele mexia com algo em mim... seria mentira.

E essa festa... era o começo de algo que eu ainda não conseguia entender — mas sentia que mudaria tudo.

☆゚.*・。゚☆゚.*・。゚

A tarde já se despedia do céu quando finalizei minha arrumação. Vesti um vestido leve, com mangas soltas que dançavam com a brisa, e calcei uma sandália confortável. Passei um pouco de batom, borrifei meu perfume de jasmim — o mesmo que sempre me trazia lembranças da minha mãe sorrindo — e desci as escadas. Sara me esperava ansiosa na sala.

— Nossa, Sophie, você está linda! — exclamou com entusiasmo.

— Obrigada… ele disse roupas leves, então tentei acertar. Você também está maravilhosa.

Antes que ela pudesse responder, o som de uma buzina ecoou do lado de fora.

— Deve ser ele! — disse Sarah, animada.

— Pontual, não? — murmurei, tentando parecer casual. — Mãe, já estamos indo!

— Juízo, meninas! E, por favor, não se percam na floresta... — avisou minha mãe, meio rindo, meio séria.

Assim que saímos, avistamos Trevor. Ele estava encostado em seu carro, sorrindo para nós. Usava uma bermuda que deixava suas pernas fortes à mostra e uma camisa justa que denunciava o porte atlético. Desviei o olhar depressa, sem sucesso em disfarçar.

— Olá, meninas! Estão lindas! — disse ele com aquele sorriso despreocupado.

— Obrigada, Trevor — respondeu Sarah, já abrindo a porta de trás.

— Pode ir na frente, Sarah — tentei induzi-la, quase implorando.

Trevor me lançou um olhar divertido, inclinando levemente a cabeça.

— Nada disso, amiga. Você é a convidada especial, lembra? — disse Sarah, com um tom sapeca.

Trevor tentou conter o riso enquanto eu entrava no banco da frente, emburrada.

O carro partiu. Durante o trajeto por uma estrada de terra que adentrava a floresta, o céu ganhava tons cada vez mais escuros. O som dos pneus triturando o cascalho e o farfalhar das árvores criavam um clima quase cinematográfico. Após cerca de dez minutos, alcançamos uma clareira iluminada por uma grande fogueira. Jovens conversavam, dançavam e riam ao redor, com carros estacionados de forma desordenada próximos.

— Que maneiro! Sempre quis conhecer a reserva! — Sarah saltou animada, indo na frente.

— Espero que vocês se divirtam — disse Trevor, saindo do carro e me lançando um olhar lateral.

— Espero não morrer hoje — resmunguei, meio brincando.

— Aposto que na sua cidade de pedra não tem festas tão maneiras assim.

— Pra ser sincera, nunca fui muito de festas. Sou... mais reservada. Antissocial talvez.

— É sério isso? — zombou ele. — Realmente, sua cara te entrega.

Dei um tapa leve em seu braço, rindo.

— Vem. Vou te apresentar ao pessoal.

Nos aproximamos de um grupo reunido próximo a um balde cheio de cerveja. Quatro garotos estavam encostados nas árvores. O primeiro tinha cabelos negros como breu, olhos castanhos intensos e porte atlético. Ao lado, um mais baixo, cabelos castanho-escuros curtos e olhos pretos. O terceiro era um pouco mais alto, cabelos castanho-claros estilo surfista. Seus olhos pareciam claros à luz da fogueira, mas não consegui distinguir direito. O último, sentado sobre uma pedra, era moreno, com traços marcantes, olhos amendoados e a mesma estatura do primeiro.

— Galera! — chamou Trevor.

— E aí, cara! — respondeu o menor.

— Achamos que não ia aparecer hoje — comentou o mais velho, de olhos escuros.

— Tive que resolver um negócio na cidade. Essa aqui é a Sophie Histon — disse ele, me apresentando.

— A filha da Gisele? — perguntou um dos garotos medianos.

Trevor lançou um olhar de aviso, como se dissesse “não fala demais”.

— Sophie, esses são Caio, Vitor, Sefe e Robin.

Caio era o surfista. Robin, o mais velho. Sefe parecia o mais novo e Vitor, o de traços marcantes.

— E eu sou Rubi — disse uma garota se aproximando, com olhar afiado. — Muito prazer.

Ela parecia ter nossa idade. Tinha cabelos castanhos longos, pele levemente bronzeada, olhos verdes e um corpo esguio. Seu olhar passeava por mim como quem avalia uma nova peça no tabuleiro.

— É um prazer conhecer vocês — disse, educadamente.

— Eles parecem morder, mas são inofensivos — Trevor riu.

— Até parece! Experimenta nos aborrecer — retrucou Sefe.

— Para de graça, tatu! — Robin lhe deu um tapinha na cabeça.

— Vem, vamos pegar um refri pra você — disse Trevor, pegando minha mão com naturalidade.

— Até mais! — murmurei, lançando um último olhar a Rubi, que parecia me medir em silêncio.

— Eles são idiotas às vezes — comentou ele. — Mas você vai acabar gostando.

— Acredita que deles eu já gostei. Bem diferente de você.

Ele soltou uma gargalhada.

— Então o problema sou eu?

— Quem mandou ser um playboy grosso?

Trevor mordeu o lábio inferior, rindo.

— Nem perto de ser playboy, Histon.

Enquanto passávamos por Sarah, notei que ela estava sentada num tronco conversando animadamente com outra garota.

— Ela é carismática. Eu sou… sei lá. A garota invisível. A solitária.

— Isso eu não posso negar — disse ele, servindo um copo de refrigerante e me entregando. Nossos dedos se tocaram, e o toque leve, mas firme, causou um arrepio involuntário. Nossos olhos se cruzaram. Respirei fundo e desviei.

— Ei, Trevor! — alguém o chamou do outro lado.

— Posso te deixar por alguns minutos?

— Tudo bem, vai lá.

— Volto logo, prometo — disse ele, se afastando.

— Legal... vê se fica na sua, garota — ouvi alguém resmungar ao passar por mim.

Bati as unhas no copo de plástico, tentando ignorar. Caminhei distraída, até me afastar do grupo. Foi quando vi dois pontos de luz no meio da floresta. Algo me puxou. Uma curiosidade sem lógica. Me aproximei.

— Tem alguém aí?

O silêncio era denso. Nenhum som da festa, nem música, nem vozes.

— Que droga, Sophie... — sussurrei. — Tinha que ser curiosa, né?

Foi quando ouvi. Um rosnado. Baixo, mas presente. Gélido.

— Um lobo? Urso? Ai, meu Deus...

Acendi a lanterna do celular e girei devagar.

— Alô? Tem alguém aí?

— Uma garota indefesa assim não devia andar na floresta à noite — disse uma voz masculina surgindo da escuridão.

Dei um salto, o coração acelerado.

— Nossa, você me assustou! Eu... eu só estava na festa e vi algo, acabei me perdendo.

— Você devia voltar. Seus amigos devem estar te esperando.

Tentei ver seu rosto, mas ele permanecia envolto em sombras. Apenas uma silhueta alta, imponente, com olhos... vermelhos?

— Qual seu nome? — arrisquei.

Ele deu um sorriso breve, quase irônico, e deu dois passos para frente, o suficiente para que a luz da lanterna revelasse parte de seu rosto. Pele clara, cabelos castanhos, olhos como pedras de jaspe em brasa.

— Alecxander. Mas pode me chamar de Alec.

— Sophie. Seus olhos são... diferentes.

Ele se afastou um passo.

— É melhor voltar, Sophie. A festa é naquela direção.

Olhei para onde apontou e, quando voltei o olhar para ele... nada. Ele havia sumido. Como se nunca tivesse estado ali.

— Alec? — chamei. Nenhuma resposta. — Ok… hora de voltar.

Caminhei rápido, um arrepio persistente em minha nuca. Pouco depois, cheguei de volta à clareira. As luzes, o barulho, tudo como antes. Mas eu... eu não era mais a mesma.

— Onde você estava, Sophie? Te procurei como uma louca! — Sara surgiu, puxando meu braço.

— Oi? Desculpa, eu...

— Onde você está com a cabeça?

— Nada... deixa pra lá. Cadê o Trevor?

— Não vi mais — respondeu, me puxando. — Vem dançar comigo!

Fui com ela, mesmo ciente de que meus passos desajeitados não combinavam com a música. Trevor se juntou a nós pouco depois. Dançamos. Rimos. Fingimos que tudo estava normal.

Horas depois, ele nos levou para casa. Sarah desceu correndo, agradecendo, e nos deixou sozinhos no carro.

— Espero que tenha se divertido — disse Trevor, apoiando o braço no encosto do meu banco.

— Foi uma boa festa. Obrigada por nos convidar — respondi, tentando disfarçar a inquietação.

— O que foi? — perguntou ele, com um sorriso torto.

— Nada... — murmurei. — Acho melhor eu entrar.

— Até amanhã, Sophie... E, sabe, estive pensando... você é uma garota legal.

— Legal? — arqueei uma sobrancelha.

Ele mordeu o lábio inferior de novo, sorrindo.

— Durma bem.

— Você também.

Desci. Caminhei até a porta, sentindo seu olhar em mim até o último segundo. Quando entrei, respirei fundo e fechei a porta.

Mas não conseguia parar de pensar nos olhos vermelhos de Alec. E na estranha sensação de que... algo naquela cidade me observava — de perto.

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Comments

graca lobo

graca lobo

será q o trevo se transforma tô achando que era ele🤫

2024-01-16

0

Rozineide Oliveira

Rozineide Oliveira

será que Alec e o lobo dele já estou apaixonada por está estória parabéns autora show 😍

2023-09-25

2

Stra. Gazeto

Stra. Gazeto

que mania é essa de ficar lambendo os lábios?

2023-03-28

2

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Capítulos
1 O Ventre da Noite
2 A colisão de dois mundos
3 Festa na Floresta
4 Sonhos e mistérios
5 Entre o garoto e a Lenda
6 A Dor do medo
7 Sombras e Segredos
8 Sob luzes e conversas
9 Entre Realidade e Devaneios
10 Entre o que consome e o que consume
11 Verdades Secretas
12 Razões e Emoções
13 Atritos e desejo
14 O Beijo
15 Devaneios ou real?
16 A casa de Vidro
17 No olhar do Lobo
18 Entre a cruz e a espada
19 Rejeição e dor
20 Filha da Lua
21 A Matilha
22 Sempre Ele
23 Tempestade Interior
24 Medos que prendem
25 O despertar
26 Diferente
27 Ecos do passado.
28 Aquele que vigia
29 Marcas na Pele, Cicatrizes na Alma
30 Um Lugar Chamado Abrigo
31 Marcas que Ficam
32 Risos e silêncio
33 Entre família
34 Não é sobre sangue
35 Sinais da Ruína
36 O Coração dos Lobos
37 "Entre o Pecado e o Instinto"
38 Vestígios de Nós
39 Entre luzes e confissões
40 Sussurros na Multidão
41 Entre Raiva e Sombra
42 O mal que habita
43 Ervas e Lua
44 Segredo dos vampiros
45 Marcas do passado
46 Jogo de Caçadores
47 Magia negra enraizada
48 Vínculo de Sangue
49 Fúria Ancestral
50 Entre apitos e risos.
51 O que realmente importa
52 Estou aqui
53 Espírito de Ações de Graça
54 Noite de Natal
55 26 de Dezembro
56 Ele é Casa
57 Cicatrizes Silenciosas
58 Caçada de Sangue
59 Sombras da Herança
60 Frio e Escuridão
61 Sob a Pele de Loba
62 Mundos Colidindo
63 Entre Sangue e dor
64 Preço de Alma
65 Sacrifício de Alma
66 Pacto de Almas
67 Marcadas
68 Momento de paz
69 Fenda entre os Mundos
70 A linha do Destino
71 Esperança
72 Fulga Repentina
73 No olhar do Vampiro
74 Entre Batidas e Escolhas
75 Vitória Mel e Sangue
76 Transformação
77 Entre o Silêncio e a Tempestade
78 O mausoléu
79 Entre verdades e danças
80 O Baile
81 A Promessa Antes do Fim
Capítulos

Atualizado até capítulo 81

1
O Ventre da Noite
2
A colisão de dois mundos
3
Festa na Floresta
4
Sonhos e mistérios
5
Entre o garoto e a Lenda
6
A Dor do medo
7
Sombras e Segredos
8
Sob luzes e conversas
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Ecos do passado.
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Aquele que vigia
29
Marcas na Pele, Cicatrizes na Alma
30
Um Lugar Chamado Abrigo
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36
O Coração dos Lobos
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Entre Sangue e dor
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Preço de Alma
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Sacrifício de Alma
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A linha do Destino
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