Em todos os lugares

Estava me sentindo muito confortável, nesta cadeira de praia, a beira da piscina, depois de ter nadado. Até sentir uma sombra em frente ao meu sol nublado. Desci um pouco meu óculos escuro de sol, e vi um sorriso encantador, um corpo… " socorro! Que homem é esse?" Ele deve ser famoso por toda parte naquele corpão, mas dizem que ele adora mulheres sem dizer nada, o que faz com que até aquelas famosas que não têm dinheiro o sigam uma após a outra. Mas também esse homem e pedaço de mal caminho, de terno já era tentação e só de sunguinha então, marcante. Que mulher hétero resiste.

— Você está me fazendo sombra! — soei indiferença.

— Me desculpe! Essa cadeira do seu lado está desocupada? — ele me perguntou olhando para o meu lado esquerdo. Eu me ajeitei na cadeira sentando e olhei.

Eu poderia mentir que sim. Que meu marido estava nela. Mas cadê meu marido uma hora dessa? Pegando a ex namorada! Bufei

— Não! Pode se sentar se quiser! — ele nem esperou eu terminar de dizer e se sentou virando de frente para mim.

Eu tentei ignorar, mas estava cada vez mais difícil seguir o acordo que fiz com Josias, em não trai-lo.

— O que tanto olha? — assim que acabei de perguntar a ele, passou uma garçonete oferecendo um coquetel de frutas, e ele dispensou com a mão. Ela saiu mas ficou olhando para trás. Também quem dera um homem daqueles.

Eu arquiei minha sobrancelha esperando ele responder.

— Sua beleza! — disse sem formalidades, na maior tranquilidade.

— Só queria ver se seria assim também se fosse no corpo da Michele! — resmunguei pois era difícil refletir com ele me olhando daquele jeito.

— Quem?

— Ahh! Ah ninguém! — me sentei de frente dele brava. — Será que dá para parar de me olhar desse jeito! Eu já te disse que sou casada.

— E eu, sei que você já disse. Mas seu marido deve ser um idiota por te deixar aqui sozinha.

— É, um idiota! — resmunguei de novo!

— Vieram a negócios?

— Não! Lua de mel! — peguei minha saída de banho, enrolei em minha cintura e sai caminhando. Eu não poderia dar mais mancada daquele jeito. O jeito é ficar no quarto e se eu chegar lá, e ver Josias com aquela caça dotes eu vou bater nele.

Porém quando eu já me aproximava do quarto escutei Josias conversar com uma mulher.

Josias soltou a mão dela e olhou para o corredor. Havia tantas pessoas que ela não poderia ir diretamente para o quarto, caso contrário, ela definitivamente se tornaria o foco imediatamente.

— Josias, ajude-me a entrar, apenas diga a responsável que tenho algo a perguntar a ele e peça-lhe que me espere na sala mais à esquerda do primeiro andar.

— O que está acontecendo aqui? — minha curiosidade foi maior do que espiar.

Josias caminhou na frente da Camila próximo a mim e disse em voz baixa para mim: — Cuidado, não cause problemas. Atenção aos outros.

— Escuta aqui, quem tem que prestar atenção é você, está cheio de paparazzi aqui no cruzeiro por causa de uma reunião de negócios. E me admira se não foi por isso que escolheu aqui para passarmos a lua de mel. Não precisava mentir, era só dizer que iria vir por negócios

Josias pareceu chocado. E parece que descobri rapidamente. Camila cobriu a boca e sussurrou: — Josias essa e sua esposa, não é como dizem. Ela é inteligente! Você não quer fugir por isso.

Agora quem ficou chocada e surpresa foi eu.

— Fugir!?! E você querendo me acusar que eu que estava armando. Você…

Ele segurou meus braços e me puxou para um canto, seu toque me fez sentir uma leve tremedeira na barriga. E ao sussurrar me fez arrepiar, deve ser os hormônios. E homem bonito demais perto de mim.

— Eu não quero fugir. Foi Camila que sugeriu, mas não vou.

— Com ela? — Apontei para a sonsa. Aquela carinha não me engana. Ela e caça dotes.

— Não é o que você está pensando. Eu e ela não temos mais nada, ela está até noiva, veio aqui no navio clandestina, porque desconfia que o noivo está com a secretária.

— Ata e ela te pediu ajuda!

— A cerimônia de casamento está chegando e estou preocupada que ele me sabote. — ela falou. Bem de sabotagem agora eu entendia graças ao desgraçado do Clayton. Desculpem o linguajar.

— A verificação de segurança aqui é tão rígida que não posso entrar sem um convite. E estou pedindo ajuda para Josias. A reunião e a cinco e meia da tarde,

— E provavelmente vai se estender até às sete. — Josias terminou a frase dela.

— E você acha que seu noivo vai estar pegando a secretária na reunião? — perguntei e ele negou com a cabeça.

— Depois! Mas eu chuto, que será quando todos saírem. Quero estar lá dentro para pegá-los, lá ou poder segui-los.

— Hum! Josias não pode se comprometer. Mas eu posso. Serve eu?

— Você faria isso?

— Se estou oferecendo! — dei de ombros, poderia ser minha chance, quem sabe Clayton estava, e eu poderia… não sei ainda o que fazer quando ver Clayton. Mas tenho certeza que o plano surgirá automaticamente quando eu vê-lo. E outra quero ficar de olho nessa sonsa, que sonsa não tem nada. E como dizem, mantenha os amigos por perto e os inimigos mais ainda.

— Me espere aqui as quatro e meia, pode ser?! — Ela consentiu colocou uma mexa do cabelo loiro escuro atrás da orelha e foi embora.

— Nem um obrigada! Que simpatia ela.

Josias ainda me encarava quando coloquei a mão na maçaneta da porta com meu cartão.

Entrei fechando a porta na cara dele.

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