Em um canto discreto do banquete do cruzeiro, isso mesmo meu marido fez questão que nossa lua de mel fosse em um cruzeiro que saia de Santos, rodeando algumas cidades litorais do Brasil e da Argentina como, Mar Del Plata, Buenos Aires e com a parada Bariloche. E retornar para Santos.
Um homem de terno preto estava sentado no sofá. Embora sua aparência não seja tão boa quanto a de Josias, é também um homem muito bonito. Ele parece gentil e elegante, e é fácil fazer as pessoas gostarem dele. As poucas jovens ao redor dele que foram atraídas por sua beleza, estavam conversando e rindo com ele neste momento, mas seus olhos continuavam me olhando. Levantei minha mão esquerda Mostrando a aliança.
Ele somente assentiu com a cabeça e erguendo uma taça.
Josias estava no banheiro e pediu para esperá-lo.
As pessoas não podem deixar de suspirar com a riqueza e as coisas atrativas do grande navio. Eu até agora estava bem, não como de manhã, um dia atrás, que tinha alegado mal estar por causa da maresia. O balanço do iate.
Para estar em um cruzeiro desses tinha que ter uma coragem, de poupar muito dinheiro, mas para a nossa família Carvalho e Hang, era fichinha. Outros para poderem participar só mesmo com uma reserva de uma graninha já depositada.
Josias estava demorando demais e acabei indo me sentar sozinha mesmo. Um garçom se aproximou e lhe pedi para deixar o cardápio, porém minutos depois ele voltou.
Enchendo minha taça com um bom vinho.
— Moço, eu pedi que aguardasse meu esposo chegar para anotar os pedidos.
— Desculpe senhorita, mas foi um presente.
— Da recepção do cruzeiro?
— Não! Foi do senhor ali! — como era feio apontar o dedo, o garçom somente se virou ao homem e me apontou com o queixo.
E era do homem que me olhava com malícia logo que cheguei ao banquete do restaurante. O de terno preto.
— Avisa ele que não quero presente! Pode levar o vinho. — tentei não olhar para o homem, ignorá-lo quem sabe assim ele perceba que eu não estou afim.
E nisso agradeci aos céus o Josias chegou me procurando e levantei a mão e ele veio em minha direção.
— Que demora! Por acaso estava trocando o absorvente? — fiz uma piadinha. Tá muito sem graça, mas poxa me deixou plantada.
— Não tem graça! — ele puxou a cadeira e se sentou, quando eu ia falar para ele do homem ele continuou.
— Além do mais encontrei uma conhecida, minha ex-namorada, na verdade.
Eu o olhei incrédula, enquanto eu desviava da atenção de um homem bonito, ele estava se engraçando com a ex.
— A Camila, eu e ela quase nós casamos uns cinco anos atrás, mais a família não gostou dela, incluindo a minha mãe lógico que não satisfeita com seu filho e um menina pobre sem poder e dote, então eles ofereceram a ela um cheque de separação de 500.000 reais para me deixar, o motivo da separação do meus pais… — ele se calou olhando para o cardápio.
— Poderia me poupar de sua história de grande amor. — revirei os olhos também agora procurando o que comer, ou se eu ia me levantar e pegar o banquete servido, self service.
— Achei que seria bom você saber. Para não ter surpresas.
— Que tipos de surpresa? — perguntei.
— De me ver conversando com ela!
— Isso não é nada demais!
— Não que saber o que ela fez?
— Se faz tanta questão em me contar, conte-me.
— Ela não concordou e rasgou o cheque na hora.
— Ela que te contou? —
— Camila?!
— Sim!
— Foi, por quê?
— Achei que fosse mais inteligente! — alfinetei.
— O que dizer?
— Oras, essa, se ela for uma golpista, interesseira. Um cheque de 500,000 reais e pouco comparado a casar com você e herdar a metade da fortuna.
— Ela não é assim! — ele falou bravo largando o cardápio na mesa.
— Ok, desculpa se ofendi o amor de sua vida. E fale baixo as pessoas estão olhando.
— Garçom! — o garçom se aproximou dele. Josias fez o pedido.
— E a senhora? — o garçom me perguntou.
— Acho que vou me servir do banquete mesmo. Obrigada, pode ir! — disse para o garçom.
— Não vai pedir nada para beber? — Josias perguntou. Eu neguei com a cabeça.
Foi por causa disso que o Homem de terno pareceu ficar mais determinado a me conquistar, deve ter percebido que o "casamento" não ia bem. Viu como Josias falou comigo, ao defender a ofensa que fiz da mulherzinha dele. Aff. Então quando eu estava na fila do banquete o homem de terno bonito me abordou deliberadamente.
— Ainda falta meia hora para eu te conquistar. Preste atenção ao tempo. — Ele olhou para o relógio em seu pulso, sua voz era magnética e lembrou daquele ator maravilhoso que esqueci o nome.
— Pois acho que seu relógio está parado no tempo! Porque daqui meia hora se você não parar de insistir em me conquistar, levará um chute… — aproximei dele sussurrando e apontando gentilmente o meio das suas pernas.
Ele deu um sorriso de canto e seguiu a fila. Eu virei a cabeça para trás e Josias estava concentrado no celular. Deve estar pensando no que falei com ele. Não conheço a tal da Camila, posso estar julgando mal, por ter recusado meio milhão de reais que poderia ser suficiente para gastar com um planejamento cuidadoso. Ela poderia ser honesta. Porém algo me dizia que não era assim. Tomara que ela não me dê problemas.
Sob a interferência da família, Josias foi forçado a terminar com ela. Então ele não amava como acreditava, amava? Ou o amor à família era maior? Quanto ao atual eu, que até conseguiu a certidão de casamento, sem nem mesmo namorarmos, é naturalmente impossível ter qualquer envolvimento com ele se a família não permitir. Eu fui por causa do trato dos avôs?! É irônico.
Ainda mais que quase morri depois de pular no mar. Eu não o vi aparecendo no hospital, mas agora ele apareceu no banquete de casamento. É óbvio qual é o coração dele.
Me servi de algumas coisas e fui me sentar. Josias me olhou indiferente. E continuou no celular até seu pedido chegar.
Comemos em silêncio, até o prato principal de Josias chegar. E o garçom perguntar:
— Vão querer sobremesas senhores?
— Não! — Josias respondeu com mau humor.
— Não, obrigada! Vou dar uma voltinha para conhecer o lugar.
— Senhora temos cartilhas, para saber sobre os eventos do navio e horários contendo um mapa. Vou pegar para senhora.
Consenti e esperei.
— Eu tenho algo para resolver primeiro. — silenciosamente Josias olhou para trás falando comigo.
— Na nossa lua de mel? — ergui uma sobrancelha duvidosa.
— Lua de mel! Tá brincando né?! — forçou uma risada.
— Ok, senão que fingir pelo menos que importa, não me culpe quando sair nas mídias que nosso casamento não parece indo bem. — não o esperei responder e muito menos vi sua reação. Fui atrás do garçom, peguei o catálogo, agradeci e folheei para ver onde eu ia primeiro.
Josias não quer aproveitar o problema e dele, eu ia aproveitar o máximo afinal, Michele a mineira nunca teve essa regalia, Viviane pelo que puxei da memória desse corpo, já viajou muito, por vários lugares incríveis até Paris. Mas a pobre Michele o tão mais longe foi Belo Horizonte, por causa do seu trabalho, se não, nunca tinha saído de Uberlândia.
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Delha Ribeiro
Até aproveitava kkkk
2024-02-20
0
Delha Ribeiro
É muito luxo minha fia! eu nem penso em pisar em tal lugar kkkkk
2024-02-19
1
LadySillver34
conhecido e cafajeste!
kkkk essa é boa, aquele que esqueci o nome kkk
eu também esqueci
2023-06-09
3