— Não vamos tirar fotos! — olhei para todos com ameaça. — se alguém aqui bater uma foto minha, e aparecer em qualquer coluna de notícias. — Passei o dedo no pescoço simbolizando esquartejamento. "Ok, eu estava blefando não ia fazer nada contra aqueles pobres coitados que viam oportunidade de ganhar dinheiro. Mas eles não sabiam disso então sei que não arriscam suas carreiras, ou até seus pescoço.
— Ouviram minha noiva certo! — Josias foi mais ameaçador ainda. E ele tinha um requisito de que não era blefe.
Josias agarrou a minha mão ainda, me puxou com força e me fez sentar-se em seu colo, seus braços fortes me abraçaram, um sorriso encantador apareceu em seu rosto bonito, ele tomou um gole do vinho tinto em minha mão e de repente selou os lábios do meu. " Oi! O que foi isso?"
Assim como queria lutar, o vinho tinto já havia escorrido por meus lábios, e sua palma pressionou firmemente a parte de trás de minha cabeça, tornando-me incapaz de me mover, então fui forçada a aceitar este ambíguo "alimentar de vinho".
Depois de finalmente engolir o vinho tinto, os olhos de Josias brilharam e juro que meu rosto corou.
— Você... o que acabou de fazer? Não leu direito a segunda cláusula! — eu o empurrei levantando do seu colo.
— Oras, eu achei que como já estávamos bebendo vinho, já estávamos no clima. — ele sorriu descaradamente. " Ohgr! Que raiva! Respira fundo!" Respirei fundo e fingi não me importar.
— Uma taça de vinho para celebrar o casamento. — disse eu rindo: — Você descobriu qual é a origem deste vinho? — perguntei para mudar o foco.
Ele me deu um olhar meio zangado.
— Não, não sei da onde é o vinho. — me respondeu frio.
— Do boteco qualquer! — Bebi balançando meu corpo rindo.
— Mesmo, qual é o ano?
— Vinho pobre não tem ano! — o respondi.
— Você é uma afronta! — Josias levantou da cadeira, balançou a cabeça, inesperadamente, me puxou tão rápido, me segurando na cintura e me beijou de novo, só que desta vez o seu lábios cobriu o meu em um beijo mais profundo e demorado do que antes, como se ele quisesse me engolir.
"E agora? O que faço?"
Acho que me corei de novo.
— Oitenta e seis! — ele disse assim que interrompeu o beijo. E me soltou a cintura e caminhou até onde estava a certidão de casamento. Eu estava ainda em êxtase com um biquinho formado na boca.
— Pare está sendo patética! — Minha irmã se aproximou cochichando. " Quando ela chegou?"
— O que é oitenta e seis? — eu me arrependeria de perguntar, mas fiquei curiosa.
— Seu beijo é como de uma velha de oitenta e seis anos. — ele disse sério.
Ahgrrr na hora fiquei com tanta raiva que acho que fiquei mais vermelha e deve ter pitado feito um trem como personagens de desenho animado.
— Se eu beijo como uma velha, você deve beijar como um sapo. Veja só estou toda babada. Credo! — se ele ficou com raiva eu não sei, ele não demonstrou.
— Isso não vai dar certo! — Pamela disse se afastando batendo a mão na testa.
— Isso mesmo! Você tem as qualificações para ser minha amiga! — eu abri a boca com o que ele disse. Ele não retrucou, ou se vingou. Parecia extremamente feliz, riu e me abraçou me tirando da cadeira que tinha caído sentada.
— São coisas que tive que testar antes de conhecê-la melhor.
Creio que fiquei mais surpresa que Pamela que estava na batente da porta.
Ele pegou a certidão e me entregou.
— Assine logo temos uma lua de mel para testar. — peguei bruscamente a certidão da mão dele e assinei.
"Onde será que ele quer me levar?"
— Pegue a certidão! — sai caminhando deixando a certidão em cima da mesa para que ele possa pegar.
Porém nem passei da porta. Josias me pegou no colo e me carregou grandiosamente para fora do cartório, assustando todos os olhos do lado de fora. Inclusive minha irmã.
Não sei quem é mais doido se é ele ou eu!
Pamela não sabia mais o que estava acontecendo e perguntou:
— Onde você está indo com minha irmã?
A voz de Josias era baixa e magnética quando a respondeu:
— No banquete de casamento desta noite, continue como de costume, notifique todas as nossas famílias, não deixe que as pessoas entendam mal sobre a história do mar. Procure dizer por aí que minha esposa, casou por mim por amor!
Eu fiquei muda e chocada e ouvi alguém pronunciar:
— E viva os noivos! — Embora Pâmela parecia intrigada, ela reagiu rapidamente e concordou imediatamente.
Ele me entregou a certidão. Eu virei em sua direção e a peguei.
— Você agora é minha esposa oficial! Escolha uma roupa adequada das que te comprei e não um tanto faz, não irá em nosso banquete com tanto faz.
Quando eu finalmente percebi a certidão de casamento do Departamento de Assuntos Civis, em minhas mãos os olhos encheram de lágrimas de tristeza quando olhei para a pequena capa vermelha que não era maior que a palma da minha mão. Eu abri e vi ali uma assinatura que não era a minha, mas sim desta nova vida.
Em minha vida anterior, meus pais sempre esperavam que eu me casasse cedo, mas pelo bem de Clayton, eu até tive que esconder meu amor deles. Eles nem sabiam que eu namorava eles achavam que éramos amigos.
De uma jovem a uma sobra de mulher, aquela mulher imaginou a cena de si mesma se casando com Clayton inúmeras vezes, e imaginou a doçura de preencher seu nome em seu livro de registro cívil inúmeras vezes, mas ele me fez esperar por oito anos, desperdiçando o bem mais precioso de uma mulher. Me enganou, me usou. Entretanto, o que recebi era a notícia do seu noivado com outra pessoa, e o que esperava era uma família de três pessoas enterrada em chamas. Meus pais e meu corpo.
"Mamãe e papai, desculpem, finalmente estou casada agora. Se vocês em espírito estão no céu, por favor, me abençoem. E devo acabar com aquele cachorro do Clayton, cretino, com minhas próprias mãos!" Parei de ficar triste e passei a sentir raiva.
— Não fique com essa cara no nosso jantar, até te levá-la à nossa lua de mel.
— Não é que pensa! Só estou ansiosa e a primeira vez que me caso. — forcei um sorriso.
— Sua vingança está próxima! Certo, porque você conseguiu um certificado. Nossas empresas estão unidas. Agora tem poder suficiente como alegou, então muda essa cara feia? — franzi a testa.
Josias escondeu a nitidez em seus olhos, levantou um sorriso doce e disse novamente:
— Vai não é tão ruim casar comigo vai!
— Claro que não, eu só estava pensando em ser casada, nossos avôs vão ficar orgulhosos. E não estou com cara feia, e por meu noivo ter me levado a uma loja, então eu fiquei um pouco envergonhada por um momento.
— Oh, sim, até parece que você não gostou! — ele tirou onda. Ah se ele soubesse.
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Delha Ribeiro
kkkkll esses dois vão ser que nem cão e gato
2024-02-08
0
Delha Ribeiro
kkk imaginei a cena tipo o moto moto do filme Madagascar 🤣
2024-02-08
0
Delha Ribeiro
kkkk
2024-02-08
0