Minha Doce Ruína
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Amara Christin
Estou mais uma vez na sala da grande mansão de minha família adotiva limpando o chão de joelhos, enquanto Laís e Melanie riem em frente a tv, dei um suspiro.
Me chamo Amara Christin e tenho 19 anos, fui adotada por senhor e senhora Christin aos sete anos de idade, mas gostaria que minha realidade fosse outra, desde que cheguei a está casa fui maltrata pelas filhas biológicas do casal. Bem, eu realmente não entendo como duas pessoas de bom coração conseguiram ter dois demônios como filhas e já faz um tempo que minha mãe adotiva faleceu de uma doença pulmonar, as malditas nem derramaram lágrimas no funeral de sua mãe e eu me pergunto: Por que não foram elas as mortas? Sei que é errado desejar o mal para as pessoas, mas elas não têm perdão.
Passo a mão na testa suada e sento sobre as pernas descansando, eu finalmente acabara de limpar a mansão toda, vocês devem estar se perguntando onde está meu pai, certo? Bem, ele viaja duas vezes a cada uma semana e é quando minhas irmãs se aproveitam para fazer o que bem entendem comigo, as empregadas coitadas não podem me ajudar por ordem de Laís, a mais velha de 30 anos.
Pego o balde e jogo o pano dentro indo em direção ao banheiro dos fundos jogando a água suja no sanitário e dando descarga, então limpo minhas mãos e respiro antes de tentar passar pelas duas bruxas sem que me notem, quando ponho o pé no terceiro degrau da escada ouço o chamado.
Laís:
Para aonde pensa que vai, Lixo? — Diz autoritária.
Céus, como eu odiava ser chamada de lixo, mas não podia fazer nada quanto aquilo.
Amara:
Estou indo tomar banho, acabei o serviço senhora. — me virei para ela.
Ela gargalha juntamente com Melanie que se levanta do sofá e vem até mim me olhando com nojo.
Melanie:
Ela quer tomar banho, maninha... por que não damos esse... banho nela? — fala com uma cara maldosa e eu já sabia o que estava por vir.
Laís:
Com toda certeza.
Elas agarram meus cabelos, levando-me até o banheiro dos fundos e então Melanie deu um chute em meus joelhos me fazendo cair ajoelhada de frente para o sanitário. Laís deu uma risadinha antes de afogar minha cara na água podre daquele banheiro, a medida que ela empurrava minha cabeça para baixo sentia o ar dos meus pulmões ir embora, elas faziam isso duas vezes na semana.
Melanie puxou minha cabeça para cima e eu puxei o ar com força com os pulmões ardendo.
Melanie:
Espero que seu banho esteja sendo agradável, inútil. — ela ri.
Amara:
Por que? — eu luto puxando ar. — Por que fazem isso comigo?
Laís abaixou para sussurrar algo em meu ouvido enquanto sua irmã puxava meus cabelos sem piedade.
Laís:
Porque você nasceu, sua lixo. — ela se levantou e cuspiu na minha cara.
E então minha cabeça foi enterrada no sanitário novamente e por um instante achei que fosse morrer se não fosse a voz de Liana uma empregada da casa avisando que meu pai havia chegado.
Melanie:
Você deu sorte hoje, merdinha.
Elas me largaram lá e Liana me ajudou a levantar enquanto eu lutava para respirar, eu queria entender o que havia feito de tão ruim para merecer tudo aquilo.
Liana:
Eu... Eu sinto muito, senhorita Amara... — disse ela chorosa.
Eu me levantei.
Amara:
Tudo bem, agora... eu... eu preciso tomar um banho e me arrumar, papai não pode suspeitar de nada. — eu disse ofegante.
E assim eu fiz, corri para meu quarto e tomei um banho esfregando meu corpo para tirar a sujeira e meu rosto com o sabonete para tirar o odor nojento do sanitário, então me vesti com um vestido azul claro que ia até o meio da coxa, passei um perfume e prendi meus cabelos castanhos em um coque alto e então desci.
Assim que meu pai me viu, correu em minha direção me abraçando, cada vez que ele voltava seu abraço me deixava reconfortada, e enquanto de costas ele não viu as caretas de minhas irmãs para mim.
Louis:
Que bom revê-la, minha filha. — ele aumenta a distância e seu olhar para em meu braço e pescoço.
— O que aconteceu com você?
Droga! Eu havia esquecido de passar maquiagem nos hematomas e com certeza seria punida por isso mais tarde.
Amara:
Eu... Eu me acidentei, pai. — menti tentando ser convincente.
Ele olhou para minhas irmãs desconfiado e então pegou minha mão levando-me ao seu escritório, lá ele sentou-se em sua cadeira atrás da mesa colocando uns papéis em cima da mesma e me lançou um olhar severo.
Louis:
O que elas fizeram? — eu o olhei em pânico.
Amara:
Minhas irmãs? Nada, eu juro que me acidentei sem querer.
Um tempo se passou e seu olhar desconfiado se suavizou, fiquei aliviada por ter conseguido convencê-lo de que me acidentei.
Louis:
Certo, então nesse caso... dê uma olhada nesses papéis para mim, minha filha, vou na cozinha tomar chá e se precisar assine algo por mim. — ele saiu e eu fiquei confusa.
As vezes ele me pedia para assinar coisas para ele quando estava cansado, deixei minha confusão de lado e sentei em sua cadeira olhando os papéis, assinei uns cinco papéis e ainda tinha mais dez, estava cansada.
Vi um envelope que dizia "importante", então abri e achei mais um papel para assinar, então fui lá e assinei meu nome, assim que o fiz senti uma sensação estranha. Passados dez minutos, finalizei as assinaturas e meu pai entrou no escritório novamente analisando tudo e me lançou um sorriso orgulhoso.
Amara:
Está tudo certo, pai. — eu sorri e levantei de sua cadeira.
Louis:
Muito obrigada, minha filha.
Amara:
Se me dá licença, vou para meu quarto descansar um pouco. — disse calmamente e saí do escritório.
Ainda bem que ele não insistiu no assunto das minhas irmãs, fiquei aliviada por um instante, mas logo um aperto no peito me atingiu, tinha... algo errado. Deixei o sentimento de lado e entrei em meu quarto, me joguei sobre a cama e dormi ainda com o desejo de que meu inferno acabasse de uma vez por todas.
.
.
.
Sinto que estou sendo sacudida desesperadamente e quando abro os olhos é meu pai, por que seu semblante parece tão assustado?
Amara:
Pai? — digo sonolenta.
Louis:
Amara, minha filha, o que você fez?! — disse desesperado.
Eu me sentei na cama limpando os olhos.
Amara:
Como assim?
Ele pousou as mãos em meu ombro.
Louis:
Minha filha, você assinou o documento importante!!! Não era para ter feito isso!
Amara:
Por que?
Louis:
Você não leu? Aquele era o contato de casamento de sua irmã Laís, agora você está casada com o homem mais rico do país!
O QUE?!!
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Atualizado até capítulo 35
Comments
Nazivania Dias Carvalho
eu vou ler
2024-03-11
0
Minha Opnião
Eu não entendo o motivo de simplesmente, não contar a verdade ao pai
2023-05-02
1