Hotel

Amara Harrys

(CAPÍTULO NÃO REVISADO)

Eu poderia dizer o quanto estou realmente animada para está viagem, mas receio que minha empolgação não caiba em palavras. Eu nunca viajara para outro país, os sentimentos explodiam dentro de mim e meu coração estava mais acelerado que nunca, havia um certo medo de viajar nas alturas e eu nunca entrara num jatinho. Elian me olhou com um sorriso discreto no rosto antes de me pegar no colo e começar a subir as escadas para entrarmos.

Dei um gritinho de surpresa, segurei firmemente em seus ombros até que ele me colocou em um assento do lado da janela, engoli em seco quando ele passou o cinto por mim, seu rosto tão perto do meu e isso além das veias saltando de seus enormes braços descobertos já que ele vestia uma camisa sem mangas cumpridas, ele dissera para mim que na Austrália faz calor e por isso eu também coloquei uma blusa de manga curta e um short jeans curto, ele estava com uma bermuda.

Elian:

Está nervosa. — afirmou.

Amara:

Han? Eu?

Elian:

Suas mãos, Amor. — olhei para minhas mãos e elas estavam tremendo.

Acredito realmente que seja comum ficar extremamente nervosa quando vai viajar fora do chão, principalmente eu que mal saía de casa por tanto pode-se dizer que eu estava a beira de uma crise de pânico.

— Vai ficar tudo bem, se o jatinho cair estaremos juntos. — eu arregalei os olhos para ele.

Amara:

Elian, isso não tem a menor graça. — ele deu uma risadinha e sentou-se no assento a minha frente.

Ele pegou meus pés e os colocou em cima de suas coxas grossas e levantou meu pé direito beijando meus dedos, a sensação disso meu fez suspirar. Minha respiração ainda está ofegante devido ao nervosismo e então ainda beijando meus dedos ele olhou pra mim de um jeito que senti algo abaixo do ventre. Suas mãos massageiam minhas pernas, então vi uma aeromoça vindo na nossa direção com uma bandeja e tentei puxar o pé, mas ele não deixou e quando ela ficou na nossa frente coloquei as mãos sobre o rosto com vergonha.

Aeromoça:

Senhor Harrys, aqui a água que pediu. — ela disse e ele parou a olhando.

E então ela saiu e abri uma brecha com os dedos para ver se ela realmente não estava mais por perto e só vi ele me olhando com um sorriso malicioso enquanto estendia a mão com o copo para mim.

Elian:

Tome, vai acalma-la.

Eu peguei rapidamente e tomei devagar sem querer deixando uma gota escorregar pela boca e molhando meu pescoço, o vi engolindo em seco e limpei a boca lentamente.

— Esse é seu jeito de me punir pelo que fiz? — ele perguntou.

Franzi o cenho.

Amara:

O que? Só estou bebendo água.

Elian:

Você fica linda até bebendo água. — quando ele ia voltar a beijar meus pés eu os puxei colocando no chão.

Meu coração disparou como um bobo dentro do peito.

Amara:

Aqui não. — eu disse terminando de beber a água.

Olhei para ele e o vi mordendo o lábio inferior olhando para minhas pernas, corei porque sabia o que ele estava pensando. Então minutos depois, o jatinho levantou voo e tentei me manter o mais calma possível, acho que já estávamos longe do chão a pelo menos trinta minutos, tirei o cinto para ir ao banheiro e fui. Lá tinha um espelho e eu me encarei um pouco, meu cabelo estava solto resolvi prende-lo em um coque baixo e dei um sorriso, alguém bateu na porta e eu avisei que estava ocupado.

Elian:

Eu sei que está ocupado, me deixe entrar. — ele disse atrás da porta.

Eu encarei a porta, me questionando se seria uma boa ideia deixá-lo entrar e então respirei fundo antes de abrir e vê-lo entrar lentamente. Quando fechei a porta ele me abraçou por trás mordendo o lóbulo da minha orelha e dei um baixo gemido, enquanto ele me apertou um pouco com seus braços fortes.

Amara:

Ei... eu disse que...

Elian:

Não pode me dizer para não tocar em você, não quando estou louco pra isso. — ele me interrompeu beijando meu pescoço e o mordiscando lentamente.

Amara:

Eu sei... mas... — antes que eu completasse a frase ele me virou e me pegou no colo com brutalidade me colocando contra a parede e me beijando de forma necessitada.

A sensação de suas mão em minhas coxas me fez suspirar em seus lábios e eu senti uma umidade crescente entre minhas pernas e então me lembrei que ainda estou terrivelmente dolorida e parei o beijo ofegante.

— Ainda dói...

Ele me olhou com a luxúria praticamente escorrendo de seus olhos e então deu um sorriso beijando minha bochecha em seguida.

Elian:

Eu sei, eu só quero minha boca na sua agora, só isso. — eu assenti e o beijei.

Paramos depois de um tempo, nossos lábios estavam inchados e nós dois ofegantes enquanto nos olhamos com intensidade, ele me desceu no chão e minhas pernas estavam bambas, mas saímos do banheiro nos sentamos nos nossos respectivos lugares. O cansaço bateu em mim e adormeci assim que ele colocou o cinto em mim novamente, cruzei as pernas antes de adormecer completamente, pois ainda estava com uma excitação insistente.

.

.

.

Me virei um pouco e senti que estava deitada, olhei para o lado e vi Elian sentado na cama com um computador em seu colo, assim que notou que acordei ele deu um sorriso.

Elian:

Dormiu bem? — ele colocou o computador de lado.

Ele agora estava com uma regata branca, e uma calça moletom cinza, notei pela janela do quarto que estava noite.

Amara:

Sim. — me sentei ao seu lado aconchegando-me em seu peito.

Elian:

Amanhã vou há um lugar e você pode ir onde quiser, tem um guia turístico aqui no hotel, ele pode te levar. — ele beijou o topo da minha cabeça.

Eu assenti e logo me afastei levantando da cama e indo até um armário onde vi toalhas, pretendo tomar um belo banho e vesti meu pijama. Andei até o banheiro enorme, depois do banho saí de toalha indo até minha mala procurando o pijama, mas só encontrei um... Céus, eu certamente mataria Kirah quando voltasse, ela colocou um... um vestido de lingerie branco muito provocante, se eu vestir isso ele não vai resistir... se bem que seria divertido vê-lo ficar com vontade.

Peguei-a e voltei ao banheiro para colocar, Céus, eu nunca me imaginei vestida em algo assim.

Sorte que tem tipo um roupão para me cobrir, mas eu não dormiria com isso, respiro fundo antes de dar um passo para fora do banheiro e ir em direção a cama. Chegando perto eu retirei o roupão e coloquei em cima de uma poltrona e notei o olhar de Elian sobre meu corpo quando deitei logo me cobrindo com o lençol.

Elian:

Você quer me ver sofrer, não é? — ele deitou com o corpo colado no meu e eu suspirei.

Amara:

A culpa não é minha, é de Kirah. — ele beijou minha nuca.

Elian:

Minha irmã tem ótimas ideias, mas no momento errado. — sua mão contornou meu abdômen e eu virei minha cabeça olhando em seus olhos.

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Comments

Terezinha De Jesus Carvalho Ponce

Terezinha De Jesus Carvalho Ponce

esta história está ficando cada vez melhor. estou amando. parabéns escritora. sucesso.

2023-04-28

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