Amara Harrys
Acordo na minha cama com uma dor de cabeça colossal, eu lembro de ter bebido muito com Cecília e... de Elian ter me salvado do aproveitador. Minha nossa, eu bebi demais, me sento na cama e olho o relógio, é madrugada.
Levanto e saio do quarto, desço as escadas e vejo Elian na sala folheando algumas páginas de algum documento, suponho, melhor não incomodá-lo ele certamente não deve estar de bom humor. Vou até a cozinha e abro a geladeira, bebo água e coloco o copo na pia, logo vou andando até a escada com a mão na têmpora e acidentalmente para minha desgraça tropecei caindo no chão, Elian olhou para trás e veio até mim rápido.
Elian:
Hey, você tá bem? — ele me ajuda a levantar e eu desvio meu olhar do dele com vergonha.
Amara:
Estou, obrigada. — tento me soltar dele e então ele agarra minha cintura.
Elian:
Olhe para mim, Linda. — eu hesitei, mas logo o olhei.
Ele não parecia bravo, eu suspirei, pois eu estava em seus braços novamente, o toque dele... ele estava vestido com uma camisa cinza e aquela calça moletom preta.
— Nunca mais, você vai sair de perto de mim em uma festa, ouviu?
Amara:
Não sou criança. — retruquei.
Elian:
Mas pareceu tão irresponsável quanto uma.
Eu o encarei.
A cor de seus olhos era tão intensa que eu me perdia facilmente neles, engoli em seco.
Amara:
O que sussurrou para aquele homem? — ele me encarou por um instante demorando a responder.
Ele pareceu pensar muito em uma resposta, como se não soubesse se era certo dizer o que estava pensando, mas então ele me olhou.
Elian:
Que você é minha e de mais ninguém.
Amara:
Sua?
Elian em questão de segundos me beijou, com tanta intensidade e eu retribui, logo minhas pernas laçaram seu quadril largo e seus braços agarraram ainda mais minha cintura. Ele me deitou no sofá ficando por cima de mim sem tirar os lábios dos meus, até que o ar fez falta e nos separamos ofegantes, eu o olhei, por que tudo nele mexia comigo? Será que seria o mesmo se fosse outro homem?
De qualquer forma nunca tive contato intimo com homem nenhum, nunca tive tempo ou interesse, mas ele... ele é diferente. Diferente de um jeito que não sei explicar, eu sinto no meu âmago que devo ficar com ele e que o quero ao meu lado a qualquer custo e então eu me pergunto se ainda estou sobre efeito do álcool, pois não consigo controlar minhas emoções em relação a ele.
Esse sentimento tão profundo que me acomete, essas mil e uma borboletas que voam em meu estômago e esse arrepio que se instala em minha pele... eu... eu me apaixonei por ele em tão pouco tempo? Mas será que ele sentia o mesmo ou... ele só queria o meu corpo?
Amara:
Não podemos. — eu coloquei minha mão em seu peito o parando.
Elian:
Por que?
Amara:
Você... você não me quer de verdade e eu... eu nunca fiz nada disso. — revelei.
Ele me olhou como se enxergasse meus sentimentos e então pegou minha mão beijando-a lentamente.
Elian:
Então você é virgem... — ele deu um largo sorriso.
Ele passou o braço por trás da minha cintura e se sentou comigo em seu colo, eu estava com um short fino e preto e uma blusa cinza sem sutiã, e sim, eu havia me dado conta disso agora. Apoiei minha mãos em seus ombros e o olhei, estamos em uma posição tão... Céus, meu coração está acelerado, se sua mão descer mais um pouco vou infartar.
O coque que estava feito em meu cabelo se soltou deixando-o livre, Elian prestou atenção no movimento de meus cabelos e deu um sorriso que me desconcertou.
Amara:
Pode por favor, parar de sorrir desse jeito? Estou ficando nervosa.
Ele sorriu mais com meu comentário e eu dei um suspiro.
Elian:
Minha verdadeira intenção com o contrato... — ele começou. — era chegar até você, Amara. — ele acariciou meus cabelos e eu o olhei surpresa.
Amara:
O que?
Eu olhei para o lado e me surpreendi, o que ele estava folheando não eram folhas de documento e sim diversas fotos minha em casa, senti meu rosto se aquecer de forma idiota. Ele... sabia quem eu era esse tempo todo, e ele... não me quer só pelo corpo.
Elian:
O que posso dizer é... que estou apaixonado por você desde que a vi numa reunião na casa de seu pai. — revelou.
Amara:
Eu nunca o vi lá em casa.
Elian:
Isso por que você nunca olhou diretamente pra ninguém.
E então uma pergunta veio a minha cabeça.
Amara:
Quantos anos você tem? — ele gargalhou.
Elian:
Uma pergunta aleatória, mas tenho 28 anos minha linda, não se preocupe.
Amara:
Certo er... — eu olhei para os lados e bati no meu rosto de leve.
— E... isso não é um sonho... Céus, você está falando a verdade?
Mordi o lábio inferior e ele me deu um beijo rápido.
Elian:
Estou falando a verdade.
Eu me ajeitei em seu colo e ele fechou os olhos.
— Não se mecha tanto, por favor.
Eu não entendi, mas fiquei quieta e o olhei por um tempo admirando seu rosto, passei minhas mãos por sua nuca e depois acariciei seu cabelo lentamente. Aquele momento era diferente de tudo que já passei, eu estava confortável sentada no colo de um homem que mal conheço, eu o permiti que me beijasse. E então fui tomada por meu próprio desejo, trouxe a cabeça dele para perto e grudei meus lábios nos seus, nossos corpos se aproximaram e a temperatura parecia subir, e então paramos e ele se levantou comigo no colo.
Amara:
Para aonde estamos indo? — o olhei curiosa.
Elian:
Para meu quarto.
Minha nossa, tudo estava indo tão rápido.
Amara:
O que?!! Elian...
Elian:
Shhh não se preocupe, há outras formas de te dar prazer sem tirar sua virgindade, sei que não está pronta. — ele disse e eu o olhei admirada, estava curiosa para saber o que ele ia fazer e eu estava disposta a descobrir.
Ele entrou no quarto comigo nos braços e fechou a porta atrás de si e me colocou na cama, o quarto dele tinha as paredes em um ton de cinza escuro e os lençóis de sua cama um azul escuro quase preto. Ele ficou por cima de mim e me beijou de forma delicada, sua mão desceu pelo meu abdômen e em seguida entrou por dentro da minha calcinha tocando minha intimidade e eu arfei.
Amara:
Elian... O que está fazendo?
Elian:
Permita-me tocar você, minha doce Amara. — ele me olhou nos olhos movendo os dedos em meu ponto sensível.
Eu me contorci.
Era uma sensação deliciosa, ele continuou lá e eu gemi baixinho agarrando sua nuca e ele me beijou. Logo ele levantou minha blusa beijando o espaço entre meus seios.
Até que senti uma onda de prazer inesquecível e ele retirou a mão de minha intimidade me olhando, enquanto eu estava ofegante, Elian estava entre minhas pernas, ele era maior que eu e me observava.
Cobri o rosto com as mãos, eu sentia vergonha enquanto meu corpo tremia e...
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Atualizado até capítulo 35
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