⚠️Esse livro está com as atualizações paradas num momento⚠️
Amara Christin
Estou mais uma vez na sala da grande mansão de minha família adotiva limpando o chão de joelhos, enquanto Laís e Melanie riem em frente a tv, dei um suspiro.
Me chamo Amara Christin e tenho 19 anos, fui adotada por senhor e senhora Christin aos sete anos de idade, mas gostaria que minha realidade fosse outra, desde que cheguei a está casa fui maltrata pelas filhas biológicas do casal. Bem, eu realmente não entendo como duas pessoas de bom coração conseguiram ter dois demônios como filhas e já faz um tempo que minha mãe adotiva faleceu de uma doença pulmonar, as malditas nem derramaram lágrimas no funeral de sua mãe e eu me pergunto: Por que não foram elas as mortas? Sei que é errado desejar o mal para as pessoas, mas elas não têm perdão.
Passo a mão na testa suada e sento sobre as pernas descansando, eu finalmente acabara de limpar a mansão toda, vocês devem estar se perguntando onde está meu pai, certo? Bem, ele viaja duas vezes a cada uma semana e é quando minhas irmãs se aproveitam para fazer o que bem entendem comigo, as empregadas coitadas não podem me ajudar por ordem de Laís, a mais velha de 30 anos.
Pego o balde e jogo o pano dentro indo em direção ao banheiro dos fundos jogando a água suja no sanitário e dando descarga, então limpo minhas mãos e respiro antes de tentar passar pelas duas bruxas sem que me notem, quando ponho o pé no terceiro degrau da escada ouço o chamado.
Laís:
Para aonde pensa que vai, Lixo? — Diz autoritária.
Céus, como eu odiava ser chamada de lixo, mas não podia fazer nada quanto aquilo.
Amara:
Estou indo tomar banho, acabei o serviço senhora. — me virei para ela.
Ela gargalha juntamente com Melanie que se levanta do sofá e vem até mim me olhando com nojo.
Melanie:
Ela quer tomar banho, maninha... por que não damos esse... banho nela? — fala com uma cara maldosa e eu já sabia o que estava por vir.
Laís:
Com toda certeza.
Elas agarram meus cabelos, levando-me até o banheiro dos fundos e então Melanie deu um chute em meus joelhos me fazendo cair ajoelhada de frente para o sanitário. Laís deu uma risadinha antes de afogar minha cara na água podre daquele banheiro, a medida que ela empurrava minha cabeça para baixo sentia o ar dos meus pulmões ir embora, elas faziam isso duas vezes na semana.
Melanie puxou minha cabeça para cima e eu puxei o ar com força com os pulmões ardendo.
Melanie:
Espero que seu banho esteja sendo agradável, inútil. — ela ri.
Amara:
Por que? — eu luto puxando ar. — Por que fazem isso comigo?
Laís abaixou para sussurrar algo em meu ouvido enquanto sua irmã puxava meus cabelos sem piedade.
Laís:
Porque você nasceu, sua lixo. — ela se levantou e cuspiu na minha cara.
E então minha cabeça foi enterrada no sanitário novamente e por um instante achei que fosse morrer se não fosse a voz de Liana uma empregada da casa avisando que meu pai havia chegado.
Melanie:
Você deu sorte hoje, merdinha.
Elas me largaram lá e Liana me ajudou a levantar enquanto eu lutava para respirar, eu queria entender o que havia feito de tão ruim para merecer tudo aquilo.
Liana:
Eu... Eu sinto muito, senhorita Amara... — disse ela chorosa.
Eu me levantei.
Amara:
Tudo bem, agora... eu... eu preciso tomar um banho e me arrumar, papai não pode suspeitar de nada. — eu disse ofegante.
E assim eu fiz, corri para meu quarto e tomei um banho esfregando meu corpo para tirar a sujeira e meu rosto com o sabonete para tirar o odor nojento do sanitário, então me vesti com um vestido azul claro que ia até o meio da coxa, passei um perfume e prendi meus cabelos castanhos em um coque alto e então desci.
Assim que meu pai me viu, correu em minha direção me abraçando, cada vez que ele voltava seu abraço me deixava reconfortada, e enquanto de costas ele não viu as caretas de minhas irmãs para mim.
Louis:
Que bom revê-la, minha filha. — ele aumenta a distância e seu olhar para em meu braço e pescoço.
— O que aconteceu com você?
Droga! Eu havia esquecido de passar maquiagem nos hematomas e com certeza seria punida por isso mais tarde.
Amara:
Eu... Eu me acidentei, pai. — menti tentando ser convincente.
Ele olhou para minhas irmãs desconfiado e então pegou minha mão levando-me ao seu escritório, lá ele sentou-se em sua cadeira atrás da mesa colocando uns papéis em cima da mesma e me lançou um olhar severo.
Louis:
O que elas fizeram? — eu o olhei em pânico.
Amara:
Minhas irmãs? Nada, eu juro que me acidentei sem querer.
Um tempo se passou e seu olhar desconfiado se suavizou, fiquei aliviada por ter conseguido convencê-lo de que me acidentei.
Louis:
Certo, então nesse caso... dê uma olhada nesses papéis para mim, minha filha, vou na cozinha tomar chá e se precisar assine algo por mim. — ele saiu e eu fiquei confusa.
As vezes ele me pedia para assinar coisas para ele quando estava cansado, deixei minha confusão de lado e sentei em sua cadeira olhando os papéis, assinei uns cinco papéis e ainda tinha mais dez, estava cansada.
Vi um envelope que dizia "importante", então abri e achei mais um papel para assinar, então fui lá e assinei meu nome, assim que o fiz senti uma sensação estranha. Passados dez minutos, finalizei as assinaturas e meu pai entrou no escritório novamente analisando tudo e me lançou um sorriso orgulhoso.
Amara:
Está tudo certo, pai. — eu sorri e levantei de sua cadeira.
Louis:
Muito obrigada, minha filha.
Amara:
Se me dá licença, vou para meu quarto descansar um pouco. — disse calmamente e saí do escritório.
Ainda bem que ele não insistiu no assunto das minhas irmãs, fiquei aliviada por um instante, mas logo um aperto no peito me atingiu, tinha... algo errado. Deixei o sentimento de lado e entrei em meu quarto, me joguei sobre a cama e dormi ainda com o desejo de que meu inferno acabasse de uma vez por todas.
.
.
.
Sinto que estou sendo sacudida desesperadamente e quando abro os olhos é meu pai, por que seu semblante parece tão assustado?
Amara:
Pai? — digo sonolenta.
Louis:
Amara, minha filha, o que você fez?! — disse desesperado.
Eu me sentei na cama limpando os olhos.
Amara:
Como assim?
Ele pousou as mãos em meu ombro.
Louis:
Minha filha, você assinou o documento importante!!! Não era para ter feito isso!
Amara:
Por que?
Louis:
Você não leu? Aquele era o contato de casamento de sua irmã Laís, agora você está casada com o homem mais rico do país!
O QUE?!!
Amara Christin
Eu fiquei completamente perdida, eu acidentalmente havia assinado um contrato de casamento no lugar de minha irmã mais velha, agora provavelmente esse homem mais rico do país é um velho de cabelo grisalho e eu vou sofrer o dobro do que sofro aqui.
Eu me sento na cama e olho meu pai com lágrimas nos olhos.
Amara:
Pai, me diga que isso é mentira.
Ele suspirou tentando manter a calma e se senta ao meu lado.
Louis:
O homem se chama Elian Harrys, ele viria buscar sua irmã hoje mesmo assim que ela assinasse o contrato, mas houve esse imprevisto... — ele pausou pensativo enquanto minha cabeça estava a mil por hora.
— O contrato não tem volta, eu direi a ele que você vai explicar direitinho o que houve.
Amara:
Eu? — apontei pra mim mesma.
Louis:
Você não precisa se trocar, está bom assim e... ele já está aqui.
Eu fiquei completamente confusa com o que estava acontecendo, em um momento eu estava solteira tentando esconder os hematomas feitos por minhas irmãs e agora eu estou a caminho de encontrar o meu marido. Em minha cabeça, eu parecia estar em um mar de confusão, as duas bruxas certamente ficariam felizes sabendo que não vão precisar olhar na minha cara nunca mais.
Quando eu e meu pai chegamos na escada, de cima eu já o vi, eu nunca estivera tão enganada na minha vida, pois não era um velho de cabelo grisalho ou algo do tipo e sim um belo homem de terno preto e os cabelos iam até o ombro, mas estavam amarrados em um pequeno coque e seus olhos eram num ton de azul tão perfeito e sua barba bem feita sem volume, ele era... lindo.
E as bruxas estavam perto dele, quase pude ver a baba escorrendo de suas bocas nojentas e vi que ele permanece com a mesma expressão séria e com uma calma que podia muito bem ser destrutiva, sua postura então era elegante e ele não se deixava abalar. Ele é perfeito, enquanto eu sou um caco cheio de hematomas, isso além de não conseguir dialogar com absolutamente ninguém, como eu explicaria que sua esposa na verdade era minha irmã mais velha? Como eu diria que assinei o contrato por engano? O que ele faria comigo?
Bem, eu não tinha como saber, então teria que enfrentar as consequências de meu ato cara a cara e sem recuar, se tem uma coisa que aprendi com esses anos de sofrimento foi a encarar os desafios direto sem perder o bom senso. Seu olhar encontrou o meu enquanto ele parecia me avaliar por completo, como se enxergasse até minha alma.
Louis:
É ela... — disse meu pai receoso.
Ele estreitou os olhos e colocou as mãos nos bolsos apenas gesticulando para que eu o seguisse e assim o fiz e não olhei para trás... Sabia que encontraria os olhares de fúria e desdém das duas bruxas e sabia que se um dia eu voltasse a encontrá-las, elas não iriam hesitar em me chutar.
Logo na frente da mansão eu dei um longo e profundo suspiro de alívio, fazia muito tempo que eu não saia dessa casa e Elian se virou me analisando, eu o olhei e entrei no carro de luxo dele sem dizer uma só palavra. Durante o caminho, eu notei seus olhares de relance, ele não fala muito... eu queria saber como era sua voz, mas prestei atenção em seus músculos e sua pele bronzeada.
Elian:
O que aconteceu com seu braço e pescoço? — ele perguntou de repente e eu lembrei dos hematomas ainda evidentes.
Ah, é sério?! Como pude ser tão distraída? esqueci de passar a maquiagem antes de dormir.
Amara:
Foi... um acidente. — olhei para frente.
Ele não insistiu para meu grande alívio, o caminho para sua casa foi assim... silencioso, mas não era um silêncio perturbador, pelo menos não para mim que sempre aprecio o silêncio sem a voz de Laís e Melanie.
Chegamos em uma mansão maior que a do meu pai, era mais luxuosa do que tudo que já vira e bem... por um momento apreciei minha liberdade, agora só ficarei presa em uma mansão maior e mais difícil de limpar.
Ele saiu do carro e eu também o seguindo, então um mulher saiu da mansão toda animada e deu um abraço no homem que agora é meu marido, quando ela me viu veio até mim pegando minhas mãos preocupada.
???:
Minha nossa, o que houve com ela? — perguntou e olhou para ele.
Elian:
Não sei, gostaria que Amara me explicasse. — ele entrou na mansão.
Ele sabia meu nome... como? Eu não faço ideia, mas senti seu tom de voz severo e exigente. A mulher me disse para segui-la e assim o fiz, sentei na mesa da cozinha e ela me serviu um suco de maracujá, acho.
Kirah:
Eu sou Kirah, irmã mais nova do Elian. — Ela sentou-se na minha frente.
Ela tem cabelos castanhos escuro como os de Elian, bem... eles são parecidos eu sabia que eram irmãos assim que a vi.
— Sabe, antes achei que a esposa dele se chamava... Laís, mas quando ele disse seu nome me surpreendi. — completou.
Amara:
É...
Kirah:
Mas tudo bem, você parece boa pessoa.
Eu dei um sorriso fraco, ela é o tipo de pessoa que gosta de conversar enquanto eu só quero ficar em um canto sozinha, perguntei a ela onde ficava meu quarto e ela me levou até lá, era lindo, num estilo branco com azul e tinha uma tv de frente para a cama e ao lado da tv um porta que dava para a sala de banho mais luxuosa que já vi.
Eu olhei o closet e tinha muitas roupas femininas lindas e estilosas, mas duvido que se fosse Laís aceitaria isso, ela no mínimo exigiria que trocassem o closet inteiro porque ela só veste amarelo neon e rosa. Olhei bem cada roupa, eu sempre vesti vestidos leves nunca calças ou algo do tipo.
Saí do quarto e acabei dando de cara com uma parede de músculos.
Amara:
Desculpe... — eu disse e olhei para cima olhando para Elian, ele estava sem camisa e com uma calça moletom preta.
Ele pegou minha mão e me empurrou de volta para meu quarto entrando junto, então fechou a porta atrás de si e me olhou sério, eu engoli em seco sentindo que o coração poderia sair pela boca a qualquer momento.
Elian:
Qual delas bate em você? — perguntou e eu olhei para o hematoma roxo no meu braço.
Eu respirei fundo.
Amara:
M-Minhas irmãs? Er... Elas não batem em mim, eu disse que isso foi...
Ele chegou mais perto e me imprensou na parede segurando minha cintura.
Elian:
É interessante ver você se esforçar para mentir, mas quero respostas. — disse ele com o rosto perto do meu e eu o virei.
Amara:
N-Não estou mentindo. — ele pegou meu queixo me forçando a olha-lo.
Elian:
Suponho que tenha medo das duas, certo? Tem medo do que farão se contar para mim a verdade, mas... — ele pausa e chega perto da minha orelha sussurrando.
— Para mim elas não passam de lixo, foi até melhor que minha esposa seja você. — ele completou e eu suspirei.
Amara Harrys
A forma como ele desprezou minhas irmãs me deixou intrigada, primeiro que ele já sabia meu nome e como eu sou, e segundo que... ele achou bom que eu vim no lugar da minha irmã.
Amara:
Eu... eu não sei se quero falar sobre isso... — eu disse olhando em seu rosto e ele beijou minha bochecha me surpreendendo.
Elian:
Falaremos sobre isso outra hora então, não me esquecerei.
E então ele saiu do quarto, eu estava nitidamente nervosa e saí do quarto em seguida vendo-o descer as escadas e bagunçar o cabelo de Kirah. Me odiei por não conseguir ficar parada, aqui ninguém me mandava limpar ou passar e por mais que queira negar se tornou um costume. Fui na cozinha e tinha uma mulher colocando os pratos numa máquina de lavar louças e eu olhei admirada, ela notou minha presença.
???:
Posso ajudá-la, senhora? — ela me olhou esperando resposta.
Amara:
Você... não lava louça com a mão ou algo assim? Essa máquina faz tudo? — perguntei curiosa.
Ela franziu o cenho.
???:
Ah... Sim senhora.
Amara:
Na casa do meu pai, eu lavava a louça a mão, com certeza me cortaria menos com as facas se tivesse uma máquina assim. — eu disse normalmente e ela abriu a boca, mas fechou rapidamente olhando para atrás de mim e me virei olhando Elian, ele escutara o que eu disse.
Elian:
Quero ver suas mãos. — ele disse.
Eu baixei a cabeça e estendi as mãos com alguns cortes superficiais, ele estalou a língua e saiu da cozinha rápido.
???:
Minha nossa, Para ter mãos assim, você deve ter lavado uma pilha inteira de louça. — a mulher disse com a mão cobrindo a boca.
Eu a olhei uma última vez e sai dali, dei uma boa olhada pela mansão e me deparei com um espaço que tinha uma piscina enorme, fiquei curiosa e fui até lá e então Elian apareceu surgindo de dentro das águas, ele é um homem muito bonito. Eu tomei coragem e me sentei na beirada da piscina, balançando as pernas em movimentos leves na água e ele veio até mim, eu ia me levantar e ir embora, não queria incomodá-lo já que ele parecia com raiva antes.
Elian:
Fique aí! Eu não mordo... — eu paro. — a não ser que deseje isso. — eu corei e engoli em seco.
Amara:
Não, obrigada.
Ele ficou entre minhas pernas e suas mãos molhadas subiram nas minhas coxas e pararam segurando minha cintura, pra quem olhasse parecíamos até um casal.
— Por que está fazendo isso, senhor Harrys?
Ele me olhou sério e sorriu de lado, Céus aquele sorriso desconcerta qualquer uma, e então suas mãos ameaçaram me puxar para dentro da piscina e eu me desesperei.
Elian:
Por que está tão nervosa? — me olha com divertimento.
Amara:
Não sei nadar. — disse tentando me afastar, mas ele me segurou.
Ele deu uma risadinha e me puxou para a piscina, mas logo me segurou entre a borda e seu corpo musculoso, minha nossa eu estava vestida num vestido azul claro que poderia muito bem ficar transparente quando eu saísse e o pior... sem sutiã.
Eu me debati em deus braços.
Elian:
Ei, Ei! tá tudo bem, eu estou segurando você. — eu o olhei.
Seus braços seguravam minha cintura com firmeza, aquele homem é tão lindo que se eu não fosse atenta me perderia somente olhando em seus olhos, e o jeito que ele se divertia me vendo em pânico me causava uma irritação... diferente.
Amara:
Por que fez isso? — apoiei minhas mãos em seu peito nu.
Elian:
Você é uma garota incrivelmente interessante, o jeito como me olha me deixou intrigado.
Eu olhei sua boca se mover e engoli em seco umedecendo os lábios e foi questão de tempo para que o lábios dele estivessem nos meus, em um beijo tão... erótico e com desejo, sua língua invadiu minha boca enquanto suas mãos desciam para meu quadril apertando-o e eu arfei em seu lábio.
Meu... primeiro beijo...
Eu estava tendo meu primeiro beijo com meu marido por contrato, Céus, é tão bom, e se o ar não se fizesse presente não iríamos nos separar tão cedo. Eu o olhei ofegante, logo percebi que minhas mãos estavam entrelaçadas em seus cabelos molhados e que eu tinha colocado minhas pernas ao redor de seu quadril.
Amara:
Ah, meu Deus. — eu coloquei a mão na boca e me soltei dele segurando-me na borda da piscina até chegar as escadas de pedra da mesma.
Senti seu olhar em mim quando sai lentamente caminhando pelos degraus torcendo o cabelo na água, notei o tecido do vestido meio transparente mostrando o bicos de meus seios enrijecidos devido ao pouco de frio. Torci o vestido também e quando percebi ele estava vindo na minha direção, silenciosamente como um tubarão a espreita de sua presa, eu suspirei e ele subiu a escada envolvendo-me por trás com seus braços fortes.
Elian:
Não devia sair por aí molhada e com um vestido que mostra muito do seu corpo. — ele sussurrou em meu ouvido e eu me virei o afastando.
Amara:
Por favor, só me deixe ir ao meu quarto. — eu disse séria e sai andando.
Subi as escadas rapidamente e fechei a porta do quarto ficando de costas e com os dedos tocando meus lábios lembrando do beijo, eu nunca tivera contato com homens de nenhum tipo muito menos daquele jeito, mas não quero ser usada como outras mulheres. Caminho até o banheiro e tiro o vestido lingando o chuveiro na água morna, deixo a água escorrer pelo meu corpo e me lavo bem, logo após um tempo saio e me seco olhando para as roupas do closet e pegando um vestido.
...vestido de Amara...
Me olho no espelho e presto atenção nos detalhes do vestido, é muito bonito, seco meu cabelo com o secador e deixo solto. Saio do quarto e quando passo pelo de Elian, ouço gemidos, claro um homem como ele não deve ser fiel aos compromissos, engoli em seco e não me deixei abalar por isso afinal, que intimidade temos? Nenhuma. Não tenho direito de exigir nada dele e muito menos ele de mim, desço as escadas e quando vou passar pelos seguranças para sair eles me param.
???:
Aonde está indo, senhora?
Eu os olhei sem expressão e suspirei.
Amara:
Pelo visto não posso sair sozinha, então por que um de vocês não me acompanha? — eu digo pegando-os de surpresa.
Eles trocam olhares.
???:
O senhor Harrys concorda com isso?
Eu olhei para trás por cima do ombro e depois prestei atenção no segurança.
Amara:
Ele está ocupado no momento, mas eu só gostaria de ir a praia, por favor. — disse calma.
???:
Isso vai sobrar para nós, irmão. — diz o outro de cabelo loiro olhando para o de cabelo castanho.
???:
Trago ela antes que ele perceba que ela saiu, prometo. — eu sorri feliz por tê-lo convencido.
.
.
.
Já na praia, eu observava o pôr do sol, era simplesmente a coisa mais linda que eu já vira e eu estava feliz, era a primeira vez em que eu ia a praia, na verdade, mas é uma sensação maravilhosa. O vento batendo em meus cabelos me fazendo esquecer de tudo pelo que passei e...
???:
Senhora, está na hora! — chama.
Eu olho para trás.
E... minha liberdade acabou, porque essa é minha nova vida, por um erro meu. Eu iria conviver com um desconhecido e teria que acatar o que ele dissesse assim como era com minhas irmãs...
Para mais, baixe o APP de MangaToon!