Capítulo 13, Interrompidos...

JOSHUA...

Depois que arrumei ela de volta na cama, fiquei me perguntando o horário que os gêmeos vão pra escola... Resolvi colocar o despertador pra tocar um pouco cedo, assim posso fazer o café, ajudar eles se arrumarem e levar na escola. Durmo e no outro dia acordo com o alarme, levanto e depois da minha higiene pessoal, vou fazer o café, estou distraído no fogão quando escuto um grito feminino, acabo me assustando e grito também, me viro e vejo uma mulher loira me olhando assustada.

MOÇA: Qu... quem é você?

JOSH: Sou o Joshua, o Eduardo me mandou vim cuidar da Monique. E você quem é?

MOÇA: Sou a Bianca... Melhor amiga dela, eu moro aqui.

JOSH: Ah... O Eduardo falou de você.

BIANCA: Falou? O que aquele chato falou?

JOSH: Nada demais.

Ela me olha desconfiada mas não pergunta mais nada.

BIANCA: Está fazendo o quê?

JOSH: O café, as crianças entram que hora na escola?

BIANCA: Oito. A Mona sempre acorda eles às sete. Então você tem 15 minutos pra terminar o café.

Ignoro o que ela disse e vou terminar o café, quando finalizo, subo para o quarto dos gêmeos, a tal Bianca foi para o quarto dela e nem esperou pelo café, só saiu sem dizer dizer nada, não fui com a cara dela. Ajudo as crianças a se arrumar e depois do café, levo eles na escola. Quando volto, confiro se a Monique ainda está dormindo, e sim, ela ainda dorme tranquilamente, então vou para o sofá, preciso falar com a Maitê e avisar que vou precisar ficar fora uns dias. Aviso também a minha irmã Zaya, pra que ela assine os papéis que precisam da minha assinatura ou dela.

Estou de costas para a escada e sinto a presença de alguém, então me viro e lá está ela, a mulher que tem tomado conta dos meus pensamentos. Ela parece estar bem melhor, graças a Deus. Conversamos um pouco e ela resolveu ir tomar café, passamos a manhã separados, cada um trabalhando na sua área, fiz um almoço rapidinho para nós dois, e depois fomos buscar as crianças.

Eles ficaram muito felizes ao nos ver, mas a felicidade foi embora quando o mal.dito Rodrigo se aproximou de nós, querendo levar os gêmeos, senti um orgulho enorme ao ver a Monique defender os filhos, mesmo ainda estando tremendo, as crianças estavam com medo, e se agarraram com bastante força a mim e a mãe deles, a vontade que tive foi de ir pra cima dele e ba.ter nele até ver o seu rosto se transformar em cacos.

Monique segurou a minha mão e me impediu de esti.lhaçar ele por conta da grande quantidade de gente que tinha olhando, só então me dei conta do escândalo que isso iria gerar, peguei os meninos no colo e a Monique se agarrou ao meu braço, fui o caminho até a casa dela com muita raiva, estava pressionando forte o volante, só percebi que estava fazendo isso quando senti uma mão delicada apertar com cuidado a minha, e outra fazer carinho no meu queixo, seguido de uma voz carinhosa.

MONIQUE: Josh... Se acalma... As crianças ainda estão no carro. Estamos bem.

Ela continuou fazendo carinho no meu rosto e segurando a minha mão, aos poucos me acalmei, mas só porque eles estavam aqui comigo. Chegamos em casa e ajudei as crianças descerem, peguei eles no colo, e entrei assim em casa. Só os coloquei no chão quando chegamos na sala.

MONIQUE: Meninos, vão pro quarto, preciso falar com o Josh.

LAILA: Já sabemos, coisa de adulto.

Eles vão para o quarto e a Monique me puxa até o escritório dela. Me abraça forte e diz baixinho.

MONIQUE: Estamos bem, calma.

Ficamos abraçados por vários minutos, finalmente me acalmei por completo. Beijo o cabelo dela e continuamos abraçados.

JOSH: Obrigado... Já estou mais calmo. É que... Me da raiva ver aquele cara ame.açar vocês...

MONIQUE: Você não tem culpa, Josh.

JOSH: O Eduardo me falou o sobrenome dele... Ele vem de uma família de gangsters do México. Eles já compraram briga com a minha família três vezes, e lhe garanto que estou pronto para uma quarta vez, só para ver vocês bem.

Ela se afasta do meu peito e olha nos meus olhos, vejo gratidão estampada neles, estendo a minha mão e faço carinho no seu rosto, ela fecha os olhos ao sentir o meu toque, passo o polegar perto dos seus lábios e ela abre eles um pouquinho, como se me convidasse para um beijo, me curvo em direção a sua boca, ficando a poucos centímetros, as nossas respirações estão aceleradas. Me aproximo ainda mais, e quando o que resta são apenas um pequeno espaço... Somos interrompidos por uma batida na porta e duas vozes nos chamando. Ela solta a respiração emburrada e grita para eles ouvirem.

MONIQUE: Já estamos indo, crianças. Desculpa...

JOSH: Está tudo bem. Vamos, acho que eles querem jantar.

MONIQUE: Hoje eu cozinho.

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