⚠️ATENÇÃO ESTE CAPÍTULO CONTÊM GATILHO, SE VOCÊ FOR SENSÍVEL, PULE PARA O PRÓXIMO.⚠️
MONIQUE...
Passamos três dias na casa dos meus pais, mas voltamos para a nossa casa porque eu precisava trabalhar e as crianças irem para a escola. O Josh me deu o contato dele e me disse para ligar para ele sempre que precisar. Hoje tenho que fazer uma vistoria na obra da casa do Rodrigo... Queria mandar alguém no meu lugar, mas infelizmente não posso.
MONIQUE: Tânia, me passa a minha agenda de hoje por favor.
TÂNIA: Mona, hoje você tem a vistoria com o senhor Loreal, um projeto para dar o aval final e uma reunião com uma nova empresa que quer fechar contrato com você. E, ah! Chegou essa correspondência pra você... Achei estranho por não ser permitido enviar esse tipo de correspondência aqui na empresa... Mas é pra você.
MONIQUE: Obrigada... Liga pra Bianca e pergunta se ela tem planos para o almoço hoje, não vejo ela tem uns dias, depois que ela começou ir dormir praticamente todos os dias com o Mattia, quase não para em casa.
TÂNIA: O.k. Mais alguma coisa?
MONIQUE: Acho que não, se eu precisar de mais alguma coisa eu telefono.
Entro na minha sala com o papel que a Tânia me entregou e acho muito estranho, pois o meu endereço de entrega de correspondência é o da minha casa... Me sento na minha cadeira e abro o papel, quando leio o título começo a tremer.
...INTIMAÇÃO...
......*Monique Casteel Fealden, a senhorita foi convocada a comparecer numa audiência jurídica no dia 13 de agosto de 2023 às 8 horas da manhã. O motivo da solicitação de comparecimento, é a omissão de paternidade contra o senhor Rodrigo Loreal Di Lucca. Se por ventura não vier ao centro jurídico no dia e horário marcado, será emitida uma multa dirigida à senhorita e poderá pôr em risco a guarda das crianças.......
......Atenciosamente, DURAN Bremer, juiz estadual do 14° departamento jurídico dos EUA*.......
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Senti o mundo vir aos meus pés, como assim fui intimada? Desde quando esse homem começou a se importar com a vida dos meus filhos? Começo a me sentir sem ar, a minha vista começa a ficar embaçada, a minha boca está seca, e começo também a me sentir tonta, escuto ao longe alguém falar o meu nome "MONIQUE?!"
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Abro os meus olhos e estou deitada com algumas pessoas ao meu redor, tem uma agulha na minha mão e a minha língua está dormente, tento falar algo e um médico vem até mim.
MÉDICO: Que bom que acordou, Monique. Está sentindo alguma coisa?
MONIQUE: Minha língua... (falo meio grogue)
MÉDICO: Relaxe, é por conta do medicamento, em alguns minutos ela vai estar normal, quer um pouco de água? (concordo com a cabeça e ele me dá um copo de água com um canudo, começo beber com cuidado, a minha cabeça está doendo, não me lembro de como vim parar aqui.
Olho ao redor e vejo a Tânia olhando pra mim com os olhos vermelhos, faço sinal com a mão e ela vem até mim.
MONIQUE: O que aconteceu?
TÂNIA: Você não lembra? (nego com a cabeça) Você entrou para a sua sala com o papel que lhe entreguei, uns cinco minutos depois ouvi você começar gritar... Eu entrei na sala pra saber o que estava acontecendo e você estava com falta de ar... Percebi ser um ataque de pânico... Chamei por você, mas a única resposta que tive foi um desmaio... Você apagou no meio da sala, com o papel na mão... Eu saí chamando por alguém e enquanto tentavam lhe acordar eu li o papel... Sinto muito amiga... Você não estava acordando então trouxemos você para o hospital, eles sedaram você por algumas horas e aplicaram um calmante por que você começou se debater e gritar pedindo para parar e não chegar perto dos seus filhos...
Ouço tudo o que a Tânia falou e sinto o meu rosto molhado, faz tanto tempo que não tenho um ataque de pânico... Ela me abraça forte e vejo a minha psicóloga entrar com a sua expressão de que vai começar uma sessão de terapia, assinto pra ela e a Tânia sai do quarto, começo contar tudo que tenho sentido nesses últimos dias, cada palavra me fazia derramar várias lágrimas, a minha psicóloga apenas me ouvia calmamente, quando terminei ela me deu alguns conselhos em relação a audiência e me passou um calmante para tomar todos os dias.
Depois que ela saiu, o médico que me atendeu retornou ao quarto e me liberou, a Tânia quem me levou pra casa, ela ficou de buscar as crianças na escola e trazer até mim, eu ainda estava um pouco grogue, ainda sentia a minha cabeça leve por conta dos medicamentos, mas concordei e entrei em casa, quando cheguei na sala percebi uma presença masculina sentada no sofá, comecei entrar em pânico novamente, mas o homem se levantou com calma e disse com a voz suave.
HOMEM: Calma, sou eu. Não vou te machucar. Vai ficar tudo bem. Shiiii.
Não consigo identificar o dono da voz, a minha cabeça está gritando muito, sinto os braços do homem me abraçar com cuidado e carinho, me sinto de bem nos seus braços, começo me acalmar com o cafuné que ele está fazendo no meu cabelo.
HOMEM: Isso, relaxe... Vai ficar tudo bem.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Leandra alves da silva pacheco
a gente como assim?
o Rodrigo estuprou ela, e ela não denunciou.
Depois aceita a trabalhar pra ele, correndo o risco de quando ela estiver sozinha com ele, e ele fazer de novo. Me desculpa autora mas nessa parte vc fez feio kkk uma vítima de abuso jamais vai ficar novamente no mesmo lugar e ainda mais sozinha com seu agressor. nada haver essa sua descrição da história
2025-03-26
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Euridice Neta
O miserável a estuprou ela não deu queixa, seguiu a vida dela teve os bebês, nunca pediu nada aí ele aparece e começa agir como se nada tivesse acontecido e agora quer tomar as crianças dela? Ah faça-me o favor! A família dela tem mais que dar um fim nesse maldito...
2025-03-30
0
Andressa Silva
tem matar esse desgraçado do Rodrigo
2025-03-25
1