O Mafioso e a Arquiteta!
Amores, bem vindos a mais uma história, deixando claro que as minhas histórias sempre envolvem assuntos delicados, tratados explicitamente (hot, violência e palavrões), caso você não se sinta confortável com esse tipo de conteúdo, não siga em frente.
Outra coisa que quero ressaltar, é que, aqui é apenas ficção, portanto caso não esteja gostando do assunto retratado, abandone a obra; um escritor adora sempre ler comentários, críticas e elogios, mas peço respeito a todos que forem comentar algo.
Informações adicionais, você pode conseguir no grupo de fãs do Novel ou no grupo do whatsapp, basta me mandarem o nome do livro que estão lendo, no meu número 74988133290.
A você que escolheu ler, acomode-se no sofá, pegue uma caneca de chá de camomila, e vamos lá!
^^^^^Att: Bia Morais❤✍️💃🏻^^^^^
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PRÓLOGO...
As manhãs de domingos sempre foram as minhas preferidas. Eu sempre ficava ansiosa para a semana acabar, mesmo tendo acabado de começar, só pelo simples fato de poder ficar em casa assistindo o dia todo, ou sair com as minhas amigas para tomar sorvete, ir ao shopping... Hoje tudo que eu mais quero é ter cinco minutos a mais no banho, ou dez de sono..., ou quem sabe, poder voltar cinco anos da minha vida.
Ser mãe não estava em nenhum dos meus planos, não em algum que fosse tão recente, claro, ser mãe era um sonho, mas assim, tão de repente? Com certeza não, eu planejava me casar, construir a minha própria família só depois que estivesse concluindo a faculdade de arquitetura. Mas nada saiu como esperado, e sinceramente? Agradeço por não ter sido como planejei, pois, infelizmente, foi graças àquele dia horrível que hoje meus dias que antes eram os meus preferidos só por poder fazer o que eu quiser, são os meus preferidos por poder passar agarradinha nos meus filhos, os meus bens mais preciosos.
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CAPÍTULO 1, O Fatídico dia...
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— Me larga Rodrigo, eu não quero você! NÃÃÃO!
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Bianca: Ei, tá tudo bem. Calma... ele não está aqui...
Monique: As crianças? Onde as crianças estão? Eu preciso dos meus filhos.
Bianca: Se acalma, eu trago eles para você. Não saia da cama, eu já volto.
Monique: Tá...
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Olá, vocês devem estar se perguntando o que aconteceu comigo... Bom, eu sou Monique Fealden e digamos que o que passei quase cinco anos atrás me deixou muitas cicatrizes na alma...
Eu estava no início do segundo ano da faculdade de arquitetura e estava curtindo com alguns amigos em uma boate, na época eu ainda morava em Nova Orleans, estava conhecendo um rapaz, mas como os meus estudos estiveram sempre em primeiro lugar, não era nada sério com ele, no máximo uma troca de mensagens.
A noite tinha tudo para ser divertida, afinal, todos tínhamos motivos de sobra, eu e Bianca, minha melhor amiga, estávamos ainda mais felizes, havíamos recebido a confirmação de uma vaga de emprego bem próximo ao campus, iríamos estagiar em uma das empresas mais prestigiadas da cidade.
Tudo foi por água abaixo no meu lado do barco, Rodrigo, o cara com quem eu estava trocando mensagens apareceu no meio da festa enquanto eu dançava com algumas amigas, e me puxou para longe de todos. Ele gritou comigo, pedindo uma "explicação" do porquê eu não "pedi" a ele para ir à festa sem ele. O cúmulo do absurdo! Tentei avisar que não o devia satisfação alguma da minha vida, mas parece que isso foi só um gatilho para atiçar ainda mais a sua raiva, pois recebi um tapa!
UM TAPA NO ROSTO!
Um tapa de um homem que não era nada na minha vida, logo eu que nunca ouvi nem mesmo o meu próprio pai aumentar a voz comigo ou com qualquer um dos meus irmãos...
O meu mundo girou, e a ardência na minha face era indescritível. Acredito que acabei desmaiando, pois, fechei os olhos e quando voltei a abri-los novamente, não estava mais na boate, e sim num quarto, e diante de mim, o homem que roubou a minha diversão. A minha vista ainda estava turva, mas vi claramente quando ele tirou peça por peça do seu próprio corpo e subiu em mim, tentando rasgar as minhas.
Cada grito meu, era abafado com um beijo, ou nesse caso, uma tentativa, já que não correspondi, a sua língua tentava a todo custo invadir os meus lábios, as suas mãos percorriam todo o meu corpo, apalpando os lugares mais sensuais, eu estava apavorada. Não por estar sendo tocada por um homem, mas por esse homem ser alguém que comecei confiar. Me senti impura.
Comecei tentar empurrá-lo para longe de mim, mas nada que eu fizesse impediria. Fui violada da mais cruel forma, as lágrimas no meu rosto desciam e caiam no colchão, e as marcas deixadas na minha pele provavam o quão inesquecível seria aquele dia.
Depois do ato, ele apagou ao meu lado, levantei e quase sem forças, corri para o mais longe possível, não peguei a minha bolsa, tampouco o meu celular, portanto, a única forma de me comunicar com alguém seria um telefone público. Procurei um táxi e segui para a casa da única pessoa do mundo que me ajudaria nesse momento, pois não queria contar o que aconteceu aos meus pais, eles sentem muito orgulho de mim para preocupá-los dessa forma.
Bianca não me perguntou o que aconteceu comigo, apenas me abraçou e me puxou para dentro do seu apartamento, chorei tanto nos seus braços que pensei que fosse desidratar. Não contei aos meus pais o que aconteceu comigo e o motivo de ter adiantado a minha volta para o campus de imediato, escondi durante um bom tempo, pois eles já sabiam da vaga de emprego e sentiram-se orgulhos de mim, os meus irmãos me ajudaram com uma parte do dinheiro para alugueis e despesas, enquanto os meus pais garantiram que eu e Bianca chegássemos em segurança a nova cidade.
Não pude esconder o acontecimento por muito tempo, pois os sintomas de uma gravidez surgiram no segundo mês, o Léo e a Laila têm sido minhas âncoras nos momentos mais difíceis, já a Bianca, ela eu não tenho palavras para agradecer, e nem que eu começasse lhe pagar hoje e só terminasse quando morresse, nenhum dinheiro no mundo pagaria a dívida que tenho com ela.
As minhas consultas com psicóloga é toda terça, também participei de um grupo de mulheres como eu, quebradas, algumas delas nem mesmo conseguiram seguir com a gravidez até o fim, pois sofreram um aborto espontâneo, por isso amo tanto os meus filhos e em nenhum momento os rejeitei, por que, por mais que eles sejam fruto de um ato traumatizante, eles também foram e sempre serão o meu motivo de seguir em frente, de acordar, levantar e lutar por meus sonhos. Eles hoje, são os meus únicos incentivos, pois a partir do momento em que ouvi as batidas dos seus corações, o meu mundo se tornou eles, e é por eles que estou lutando.
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Atualizado até capítulo 81
Comments
Ana Lucia Jambeiro Alves
olá meninas,autora ,bommmmdia
Já estou por cá kkkkk
Ansiosa pra Viajar em mais uma história
2024-11-20
1
Vilma Alice
RELENDO EM:26/10/24 às 8:10 da manhã.BORA LÁÁÁÁ.......
2024-10-26
1
Rosângela Santos
Começando a ler
2024-09-17
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