Ela vai para o quarto, pega seu celular e procura uma música legal para dar uma descontraída. A mesma decide que não iria almoçar e nem se quer sair do quarto, não por frescura, mas sim por querer evitar olhar para a cara de Arthur de novo. Sua raiva não era fácil de se esconder naquele momento, e advinha? O seu ciúmes também não.
Conforme o tempo foi passando, o tédio foi ficando cada vez pior e sua fome foi surgindo de pouco a pouco. Denise por não ser paciente e boba, pediu um almoço de um dos restaurantes mais chiques da cidade e o degustou. Nisto já ia dar quatro horas da tarde.
Denise 💭: Nossa! Isso estava ótimo!
Para o seu azar, ela teve que descer para buscar a marmita, claro. Porém, o que não sabia era que mesmo após o momento constrangedor, Arthur não parou com o ato vergonhoso que ele havia sido flagrado (Ela ouviu os g3mid0s de Anne). Ele não tem um pingo de vergonha na cara mesmo!
Quando dá cinco e meia da tarde (17:30PM), ela abre um aplicativo de filmes em seu celular e assiste dois deles. Denise ama ver filmes de romance, para ela, era um sonho encontrar um homem como aqueles que ela via na TV.
...Q.D.T...
Depois de três horas e alguns minutos...
Denise pega o carro que Arthur havia dado para ela e vai para uma rodovia deserta para acelerar o máximo e usar como uma diversão, tentando esfriar um pouco mais a cabeça e esquecer aquela cena horrenda que não saía de seus pensamentos.
Celular tocando... 📳
~Bzz, bzz
Ela olha para o celular e vê que está tocando, era Arthur ligando. A mesma apenas recusa a ligação e continua com o foco na estrada, ela vai acelerando cada vez mais, aquilo estava perfeito.
Denise 💭: Quanta paz...
Por ela não conhecer aquelas áreas cem por cento, Denise é pega de surpresa por uma curva, ela freia rapidamente, por um milagre MUITO grande, o carro realmente parou, o que fez o veículo ficar bem próximo ao mato, que logo à baixo, havia uma grota mais funda.
Denise se assusta e fica com seu coração muito acelerado, ela estava trêmula e muito assustada, pois ela viu a morte de cara a cara consigo. A mesma respira fundo, coloca a mão na cabeça e fecha os olhos, então decide sair do carro para respirar um pouco. De repente, vem um carro iluminando a estrada, quando chega próximo ao seu carro, para. Dele, sai um homem alto, vestido de preto e com as mãos no bolso, aparentemente de terno.
Homem:— Oi, moça!
Homem:— Licença, mas... Está tudo bem por aqui?
Denise:— Ah! Oi.
Denise:— É, ã... está tudo bem. —Ela diz colocando uma das mãos próximo a lateral da cabeça e com uma expressão um pouco confusa—
Homem:— Você tem certeza? Precisa de ajuda com algo?
Denise:— Não, não. Obrigada!
O homem olha para trás e aponta.
Homem:— Este carro é seu?
Denise:— Sim.
Homem:— É um belo carro!
Denise:— Obrigada! —Diz com um sorriso gentil —
Homem:— Pelo visto algo ruim estava prestes a acontecer, não é?
Denise:— É, eu... eu não conheço essas estradas desses bandos de cá. Vim pilotar um pouco pra ver se meu estresse passava e eu acabei me deixando levar.
Denise:— Não sabia dessa curva e acabei perdendo o controle.
Homem:— Mas está tudo bem?
Denise:— Sim, sim.
Homem:— Você quer ajuda em alguma coisa? Tirar o carro dali, caso não seja experiente... Eu posso olhar o motor também.
Denise 💭: Mas em momento algum eu envolvi o meu motor na história, ué. Que cara estranho!
Denise:— Não precisa.
Denise:— Obrigada!
Homem:— Bom, acho que vou indo.
Homem:— Dá pra perceber que você não está muito confortável com a minha presença aqui.
Denise levanta seu queixo, firma a postura e fica mais séria.
Denise:— Muito obrigada! Não me leve à mal, mas vou ficar feliz e mais tranquila sem você aqui.
Homem:— Ok.
Homem:— Só mais uma curiosidade... Qual é o seu nome?
Denise:— Marcella Oliveira.
Homem:— É um prazer te conhecer! Pode me chamar de Gustavo.
Denise:— Ok.
Denise:— Agora me dê licença. Se você não vai, eu vou.
Denise passa pelo homem, vai até o homem e depois de uma manobrinha, ela consegue sair. Ele fica ali parado com as mãos no bolso.
Ela volta para casa, ainda pensativa e um pouco assustada. Que situação estranha essa que tinha acabado de acontecer, a mesma inda estava calculando tudo.
Assim que ela entra, não vê ninguém pela casa, estava tudo quieto, então mais uma vez, vem a cena de mais cedo em sua cabeça. Denise respira fundo, revira os olhos e sobe as escadas um pouco irritada novamente.
Logo se assusta ao chegar na porta de seu quarto, pois lá estava Arthur a esperando chegar da rua, ele estava com os braços cruzados, escorado na parede ao lado da porta.
Denise:— Arthur, eu não estou muito afim de conversar, não cara.
Ela passa a mão na testa, fecha os olhos e respira fundo. Logo os abre.
Denise:— O que é que você quer?
Arthur:— Eu queria pedir desculpas pelo acontecido de hoje mais cedo.
Denise:— É sério que você ainda tem a cara de pau de vir até mim para falar isso?!
Arthur:— Eu errei e você sabe.
Denise:— Adianta você pedir desculpas por algo que não se arrepende?
Arthur:— É, você tem razão.
Arthur:— O X da questão é que, eu não quero ficar com esse clima ruim entre eu e você.
Denise:— Beleza, mas se coloca no meu lugar.
Denise:— Como você ficaria se me pegasse numa situação daquelas com seu irmão, por exemplo?!
Denise:— Ãh?!
Arthur:— Nossa! Eu não esperava você falar logo o meu irmão.
Denise:— Tá vendo? Eu também não esperava que você fizesse isso com a sua "empregada"!
Denise:— Agora me dá licença, eu estou cansada.
Arthur:— Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa contigo?
Denise:— Sim, está.
Arthur:— Eu vi que o carro ficou por alguns minutos parado naquela rodovia da O32.
Denise:— Tô bem.
Denise:— Agora me dá licença. —Diz empurrando-o para conseguir um espaço para passar—
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Madeline
esperta!!!
2023-10-11
3
Luciana Regina
k nada ele transa com todo muito e ela nada afffff. ela precisa transar com um homem bem gostoso também
2023-09-26
3
Marina Lopes
ela deveria ir embora voltar a estudar e artumar um emprego
2023-09-23
0