Capítulo 10

SÁBADO...

Arthur: — Ei, Denise! Acorda. — Disse, cutucando- a levemente.

Ele fica me chamando por alguns segundos até que eu respondo ao seu chamado e desperto.

Denise: — O que foi, Arthur? — Esfregou os olhos, sonolenta.

Arthur: — Já são uma hora da tarde — Demonstrou com o relógio no pulso.

Arthur: — Levanta.

Denise: — Nossa! Não pode nem dormir, é? — Esbravejou.

Arthur: — Poder pode, uai.

Arthur: — Só que está muito tarde já.

Arthur: — Eu preciso de você. Você tem que me ajudar em algo.

Denise: — Em quê? — Curiosa.

Arthur: — Quando você levantar eu te explico. Vou te esperar lá no meu escritório.

Denise: — Revirou os olhos — Tá bom, Arthur.

Arthur 💭: Se ela soubesse o quão sexy fica quando dá essa revirada de olhos... — Acidentalmente, morde o lábio inferior.

Arthur: — Coçou a garganta — Licença.

Arthur fecha a porta do quarto e sai.

Eu esfrego os olhos e, ainda com preguiça, me levanto e vou ao banheiro para fazer minha higiene pessoal. Ao sair, me visto com uma blusa soltinha, sem sutiã e uma calça moletom (o clima é mais que londrino). Quando fico pronta, pego meu celular, fecho a porta do quarto e vou atrás de Arthur. Eu não conheço a casa direito; ela é bem grande e ainda tem muitos pontos que não vi ou passei.

Denise: — Ei, Margareth! — Disse entrando na cozinha.

A "baixinha" se encontrava na pia, lavando louças.

Denise: — Bom dia! Você pode me levar até o escritório do Arthur, por favor?

Margareth: — Bom dia! — Secou as mãos num pano dependurado ali.

Margareth: — Claro! Vem, é por aqui.

Eu a sigo até chegarmos em frente ao escritório. Agradeço Margareth e dou uma batida na porta.

Arthur: — Entra.

Denise: — Licença — Avisto- o sentado numa cadeira atrás da mesa com computador e papeladas.

Quando entro, vejo que a expressão de Arthur está bem séria. Ele está concentrado em algo no seu notebook.

Arthur: — Pode sentar aí — Não fez questão de olhar- me nos olhos.

Denise: — Hum, rum.

Denise: — Você disse que precisava da minha ajuda com algo — Pausa — O que é?

Arthur fecha o notebook e junta as mãos em cima da mesa, olhando-me com seriedade.

Arthur: — Tem uma mulher se passando por minha esposa nas redes sociais, a qual eu não tenho e nunca tive. A imprensa está divulgando essa falsa notícia — Tomou um gole do seu whisky.

Arthur: — Há alguns paparazzi me seguindo por onde vou. Se eu estiver acompanhado de outra mulher, vão tirar várias fotos e divulgar. Sendo assim, vou esperar o caso estourar nas páginas de fofocas e depois vou me pronunciar com a tal "polêmica".

Arthur: — Vou expor a mulher e suas mentiras e dizer que você é minha esposa. Vou dizer também que você não ficou nada feliz com as notícias que se espalharam.

Denise 💭: O brutamonte quer que eu finja ser esposa dele?! Esse homem é louco!

Denise: — Minha nossa... Isso me parece tão difícil! — Encarei o chão.

Arthur: — Acha que consegue atuar o suficiente?

Denise: — Não é querendo ser muito intrusa ou abusada, mas por que você não chama aquela moça que veio aqui ontem de tardezinha?

Arthur: — Eu não vou nem te responder, Denise.

Denise: — Ela tem mais intimidade com você e vai saber atuar bem.

Arthur: — Eu quero que você se passe por minha mulher, não uma outra ficante qualquer. A Bianca foi embora do país. Esquece ela. E aí? Vai me ajudar?

Arthur: — Outra coisa: Eu não posso sujar o meu nome, dando fama para uma "mulherzinha" de esquina.

Denise: — Tá bem. Os hematomas que ficaram no meu rosto estão bem fracos. Vou precisar passar mais um pouco de base no rosto — Dei leves toques com as pontas dos dedos no rosto — Que coisa cansativa!

Arthur: — Vamos ter um suposto jantar romântico hoje à noite, ok?

"Jantar romântico...?" Pensei. "Que confusão!"

Denise: — Ok. Eu posso me retirar? — Levantei- me.

Arthur: — Sim. Mas... eu tenho um pequeno detalhe para lhe pedir.

Denise: — Pode falar.

Arthur: — Use um vestido vermelho, por favor.

Denise: — Ok. Com licença — Retiro- me.

Quando estou no corredor para chegar até a cozinha, volto até o escritório novamente.

Denise: — Arthur, é que horas mesmo?

Arthur: — Bate na porta da próxima vez, por gentileza.

Denise: — Tá. Que horas vamos?

Arthur: — Eu fiz a reserva para as sete e meia da noite (19:30).

Denise: — Tá bom. Obrigada! — Arthur assentiu. Fechei a porta e sumi nos corredores.

Eu me retiro do escritório e vou direto para a cozinha procurar algo para comer, pois não almocei até agora e estou com fome.

Arthur 💭: Ela ficou tão esbelta nessa roupa. Acho que, de uma forma ou de outra, essa mulher está mexendo comigo. Eu só não sei como, mas não vou me permitir sentir nada ou alterar nada em mim por causa dela. Babaquice do caramba!

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***