Eu me sento na cama (pra variar) e vou comer o café que ela trouxe para mim.
Denise 💭: Eu só queria poder sair daqui... está tudo tão tedioso. Algo chato já.
De repente, meu celular toca. Não sabia mexer naquilo, mas, graças ao aviso na tela, eu soube o que fazer: "Deslize para cima para desligar".
Denise 📱: Alô?
Arthur 📱: Você está precisando de alguma coisa?
Denise 📱: Eu não, mas meu celular sim.
Arthur 📱: Como assim?
Denise 📱: Ele está pedindo bateria. O que eu faço?
Arthur 📱: Tá, vou aí agora.
Arthur 📱: Estou quase chegando em casa.
Denise 📱: Ok.
Denise 📱: Tchau.
📴
Depois de uns quinze minutos, Arthur entra no quarto.
Arthur: — Bom dia!
Denise: — Bom dia.
Arthur entra, pega o celular em cima da cama e vai até a tomada. Fiquei observando, sentada na cama.
Denise: — Arthur... — Coçando os dedos, receosa — não querendo me sentir muito à vontade, mas será que você pode me deixar sair deste quarto? — Ele me olhou com uma cara de desentendido.
Arthur: — Como é? — "Sem acreditar" na pergunta.
Denise: — Está tudo tão quieto, chato, silencioso, quente... — Digo um pouco desanimada.
Denise: — Resolvi abrir a janela, vi a vista, vi a piscina e fiquei com vontade de ir lá para ver mais de perto.
Denise: — Por incrível que pareça, nunca entrei em uma piscina antes.
Arthur: — Isso não é problema meu.
Ele me cortou de um jeito curto e direito. Fiquei sem graça, e mesmo assim, não desisti.
Denise: — Eu realmente gostaria de sair daqui um pouco e tomar um ar fresco.
Arthur: — Você está se achando no direito. Acha mesmo que deve sair daqui? — Falou, demonstrando frustração já.
Denise: — Olha, Arthur. Eu já percebi que aqui minha vida corre risco, então eu não a arriscaria por nada.
Denise: — A única coisa que quero é ser livre.
Arthur 💭: Essa menina é corajosa... Já dei dicas da resposta, e mesmo assim, ela continua insistindo. — Coçou a cabeça e fez uma expressão não muito legal.
Denise: — Eu juro que você pode confiar em mim.
Denise: — Eu só quero viver. Não quero passar o resto da minha vida presa e sem ter liberdade para nada.
Arthur: — Tá. Eu vou ver se é possível te deixar sair.
Denise: — É muito ruim eu precisar das coisas e ter que ficar aqui dentro esperando você aparecer para conversar contigo sobre.
Arthur: — Problema seu. Agora eu tenho que ir.
Arthur: —.Seu celular está carregando. Foi para casos assim, que eu te dei ele. Daqui umas duas horas ele termina de carregar.
Arthur: — Sempre que ele pedir bateria, coloca ele aqui, deste mesmo jeito.
Denise: — Tá.
Denise: Valeu. — Digo num tom totalmente desanimado. Estava chateada por não ter conseguido.
Arthur sai e fecha a porta. Eu me desanimo por completo e me jogo na cama.
Denise 💭: Eu não aguento mais isso... que coisa chata! Eu fico entediada aqui dentro, vinte e quatro horas por dia!
De repente, Arthur entra no quarto de novo. Cerca de doze minutos depois.
Arthur: — Ei! — Entre- abriu a porta num espaço que só cabia a sua cabeça.
Quebro o olhar para o teto e miro nos olhos do Deus grego na porta.
Denise: — Hum?
Arthur: — Ainda quer ir lá fora?
Denise 💭: Será que ele esperou esse tempo, só para saber se eu desistiria? Que babaca!
Denise: — Tanto faz! Eu só quero sair deste tédio e ser livre. — Dramatizei.
Arthur: — Tá. — Entrou. — Eu trouxe alguns biquínis que a Alícia comprou para você.
Arthur: — Pedi para ela comprar umas cinco opções diferentes.
Arthur: — Alícia tem bom gosto, então dei esse trabalho a ela.
Arthur: — Pega. — Ele joga os biquínis em cima da cama e sai do quarto.
Eu olho todas as peças, mas fico em dúvida sobre qual usar, pois todas são muito lindas. Deixo isso para depois, faço um coque no meu cabelo e vou tomar um banho só para tirar o cheiro de ontem. Quando termino, me enrolo na toalha e vou experimentar os biquínis, um por um. O dia estava meio frio, mas eu queria muito entrar na piscina, fiquei parecendo uma criança.
Denise 💭: Esse é lindo e é bem simples! — Observava, virando em todos os ângulos na frente do espelho.
Denise 💭: Ficou muito lindo no meu corpo, vai esse mesmo.
Denise 💭: O modelo desses outros são feios.
Arthur mais uma vez entra no quarto.
Arthur: — Denise... — Ele para de falar quando me olha. Arthur me dá uma olhada de baixo a cima.
Arthur: — É... — Ele diz, tentando completar a frase e continuar o que ia dizer.
Arthur: — Você já está pronta? — Arthur diz enquanto olha em meus olhos.
Denise: — Estou, sim.
Arthur: — Pode descer lá.
Denise: — Sério? — Perguntei entusiasmada.
Denise 💭: Ele vai me deixar ir sozinha?
Arthur: — Sim.
Arthur: — Talvez eu vá daqui a pouco.
Denise: — Tá bom. — Eu digo com um sorriso no rosto.
Fiquei muito feliz em saber que ele realmente tinha deixado. Por essa eu não esperava. Passei pela porta, finalmente pisando fora deste quarto.
Arthur: — Ei! Antes de você ir, pega isso. — Entregou- me um vidro pequeno.
Denise: — Protetor solar... [Digo lendo]
Denise: — Para me proteger do sol?
Arthur: — Meio óbvio, não? — Perguntou com sarcasmo.
Denise: — Mas nem tem sol. — Falei ao olhar para a janela dentro do quarto.
Arthur: — Só usa.
Denise: — Tá bom. Obrigada! — Digo animada.
Desço as escadas, mas volto lá em cima. Lembrei- me que eu não faço ideia de como chegar na tal piscina. Vejo que ele já não está mais no meu quarto, então dou uma batida na porta do quarto dele.
Arthur: — Pode entrar, meu amor.
Denise 💭: Oxe! Tá doido, é? Como assim "meu amor"?
Quando abro a porta, Arthur está sem camisa, seu cheiro dominava o quarto inteiro.
Arthur: — Minha nossa! É você?!
Ele estava seminu, deitado na cama, seu membro estava com muito volume, então rapidamente, Arthur se cobre com um cobertor.
Denise: — Desculpe, eu... — Soltei a voz, tímida.
Arthur 💭: Que mulher louca! Por que essa safada está olhando em direção ao meu pau?
Denise: — Eu só queria saber o caminho para chegar até a piscina.
Denise: — É a primeira vez que estou andando pela casa.
Denise: — Eu não conheço nada daqui...
Arthur: — Você podia ter batido na porta antes de entrar! — Reclamou.
Denise: — Mas eu bati. Você me mandou entrar.
Arthur: — Eu estou esperando alguém. — Diz com grosseria.
Denise 💭: Sou advinha agora. — Enfureci- me.
Denise: — Ah, desculpa então. — Eu fecho a porta e desço as escadas. Logo ele aparece atrás de mim.
Arthur: — Denise! Vem por aqui. — Chamou a minha atenção.
Olhei para trás, já no andar de baixo, e ele estava parado em frente uma passagem para outro corredor. Fui seguindo- o até chegar na piscina.
Denise: — Aqui é tão lindo!
Denise: — Que vista perfeita!
Eu fico encantada com a visão. A piscina era cercada por vidro temperado, mas, claramente, tínhamos visão de uma enorme cerra por baixo da casa. Ou seja, a enorme e luxuosa mansão, ficava no topo de uma cerra linda!
Denise: — Obrigada por me trazer, Arthur.
Como sempre, ele evitando conversar. Sendo assim, não obtive nenhuma resposta.
Eu começo a passar protetor no rosto, com a ajuda de um espelho que havia na parede.
Arthur: — Quer ajuda para passar nas costas?
Denise: — Bem... — Fiquei na dúvida, meio receosa com a sua pergunta. — eu aceito. — Entrego o protetor e viro as costas.
Arthur: — Ok.
Ele passa o protetor com cuidado. O seu toque é leve.
???: — Mas o que é isto, Arthur?! — Ouço gritos de uma mulher.
Arthur para de passar o protetor e olha para trás. Faço o mesmo.
Arthur: — Aline, você chegou!
Arthur: — Eu só estou ajudando ela a passar o protetor nas costas. — Calmamente, respondeu.
Aline: — Eu não quero saber disso, eu já vi o que está acontecendo! — Insultou.
Aline: — Quero saber quem é essa pir@*ha! — insultou.
Aline: — Quero saber o que ela está fazendo na sua casa, e de biquíni na sua piscina! — Exclamou.
Sem graça e sem saber o que fazer, juntei as mãos na frente do meu corpo, apreensiva.
Aline: — O seu amiguinho está acordado, pelo visto. — Enfureceu- se mais ainda.
Arthur: — Aline, vai embora, por favor. — Educadamente, pediu.
Arthur: — Se for pra ficar me enchendo o saco, vá embora.
Aline: — Eu não estou acreditando nisso! — Debochou ao gritar.
Aline: — É melhor eu ir embora e parar de atrapalhar o seu clima!
Aline: 0tár!o! — Insultou.
Aline: — Não vai ficar assim sua püta!
Arthur: — Não é assim também, Aline! — Alterou o tom de voz.
Arthur: — Eu só não quero ficar ouvindo encheção de saco sua.
Aline: — Hah! — Debochou. — Me poupe, né?
Aline: — Você me chama para uma ficada na sua casa e quando eu chego você está com outra, na piscina, passando protetor nas costas dela e com seu "amigo" acordado! — Exaltou.
Aline: — Eu sou o que pra você?!
Aline: — Tô cansada, viu.
A mulher se vira e vai embora batendo os pés no chão.
Denise: — Eu não sabia que você tinha mulher. — Minha cara de tacho estava no chão. Super sem graça.
Arthur: — Não tenho. — Afirmou tranquilo.
Arthur: — Ela é só uma ficante qualquer.
Arthur: — Ficou com ciúmes aquela louca.
Denise: — Ah.
Arthur: — Vira. Eu estava quase terminando com o protetor. — Eu me viro e ele termina de passar o protetor.
Assim que termina, me manda tomar cuidado e sai.
Continua...
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Ieda Oliveira
é Serra?
2024-10-20
1
Fatima Maria
A CONFUSÃO ESTÁ FEITA E AÍ VEM MAIS CONFUSÃO
2024-08-29
2
tuca
eu nunca vi um homem sem coração chamar alguém de amor eu heim
2023-09-24
7