Quanta dor

Assim que entramos na casa, uma mulher de meia-idade vem até nós.

Margareth: — Oi, senhor!

Margareth: — O quarto dela já está pronto. Precisa de ajuda em mais alguma coisa?

Arthur: — Obrigado. — Disse, ignorando qualquer coisa dita antes.

Arthur: — Ele me analisou e fez cara de desdém — Acho que ela está com fome.

Arthur: — Prepare qualquer coisa para ela comer.

Arthur: — Nada muito especial.

Margareth: — Ok!

Arthur: — Pode sair. — A mulher abaixa a cabeça e sai às pressas.

Chega a parecer que ela é uma mandada, uma escrava, coitada! Parece ter tanto medo.

Arthur continua apertando o meu braço, então me puxa até a escada e vai me "arrastando" até um quarto.

Arthur: — Fique aqui. — Ele me joga no chão.

Arthur: — Não saia daqui sem a minha permissão, entendeu? — Falou, enquanto me olhava nos olhos.

Eu, ainda com medo, afirmo com a cabeça e me encolho no chão. Ele bate a porta e sai gritando pela casa com os empregados.

Denise 💭: Meu Deus... e agora?! O que será de mim?

Não consigo me conter e lágrimas escorrem, meu coração arde e o medo ainda me domina. Alguns minutos depois, alguém bate à porta. Assusto-me e fixo meu olhar nela. Para minha felicidade, é a Sra. Margareth.

Margareth:— Olá, querida! — Falou gentilmente, com um sorriso no rosto.

Margareth: — Não se assuste, eu não sou como ele, sou uma boa pessoa, assim como você.

Por algum motivo, a presença dela me acalma; seu rosto e seu jeito são tão dóceis e gentis.

Margareth: — Olha, trouxe algumas coisas para você comer. Imagino que esteja com fome.

Continuo calada, olhando para ela. Margareth me olha com um olhar de pena e compaixão.

Margareth: — Ei, não tenha medo... você pode confiar em mim, sou uma boa pessoa.

Margareth:— Quem sabe podemos ser amigas aqui. — Propôs com um meio sorriso.

Margareth: — Agora venha, coma um pouco e me diga se está bom.

Margareth: — Fiz com carinho.

Denise: — O.. obrigada.

Denise: — Eu não estou com fome. — Falo com a voz baixa e trêmula.

Margareth: — Tudo bem.

Margareth: — Mas se der fome, a comida está aqui, ok?

Margareth: — Só não demore muito, senão vai esfriar e estragar.

Denise: — Hum, rum.

Margareth: — Olha, entre todos os devedores do senhor Arthur, você foi a única que ele teve pena de não matar.

Margareth:— Deve muito a ele?

Denise:— Acha que eu faria um trabalho sujo desses?— Pergunto com tom de voz calmo.

Denise:— Teria nojo e vergonha! — Afirmei.

Denise:— Meu pai fez isso... — Me entristeci mais uma vez, lembrando da minha mãe.

Denise:— Ele é o culpado! — Sem querer, grito e começo a chorar novamente.

Margareth:— Olha, eu até poderia te contar o que ele faria com você.

Margareth:— Mas você é a primeira mulher que ele deixa viva e traz para cá.

Fico confusa, pois não entendi nada do que ela disse.

Margareth:— Ele nunca perdoou ninguém, nem parentes ou devedores.

Margareth:— Arthur sempre matou todos, sem deixar rastro.

Denise: — Mas por que ele fez isso?

Denise: — Eu não tenho nada a ver com isso!

Denise: — Não é justo eu pagar por algo que não fiz!

Margareth:— Realmente.

Margareth:— Mas ele não perdoa ninguém, provavelmente vai fazer você sofrer muito ainda...

Margareth precisa sair do quarto para preparar um lanche antes de seu patrão chegar. Depois de cerca de uma hora, ela bate a porta e continuamos a conversa. Margareth é confiável, aparentemente, e humilde. Ela mencionou a família de Arthur, mas em momento algum, falou sobre a mãe dele ou o que aconteceu com ela. Até agora, minha mente está presa na parte em que ela disse: "Ele vai fazer você sofrer muito ainda..." Meu medo só aumenta.

Arthur:— MARGARETH!!! — Gritou do andar de baixo. Ela se levanta às pressas e arruma suas roupas. Ela se assusta com o grito do bruta montes.

Margareth:— Preciso ir, dona!

Margareth:— Com licença!

Ela sai rapidamente do quarto e só ouço os gritos dele. Quando ele se cala, entra no quarto.

Arthur:— QUE RAIVA!

Chega batendo a porta na parede e vem na minha direção. Ainda estou no chão. Quando ele se aproxima, sinto o forte cheiro de álcool. Era horrível! E, como muitos devem ter imaginado, ele me bateu. Tapas, socos e me jogava no chão como se eu fosse uma boneca de pano. Não entendi o que eu tinha a ver com sua raiva ou por que ele fez isso comigo. Foi confuso... doeu. Ele é forte e suas mãos são pesadas. Algumas partes do meu corpo estavam sangrando, especialmente o rosto. Ardia e eu só conseguia chorar.

Denise: — Por favor, para com isso! — Suplicava entre lágrimas.

Denise: — Eu não te fiz nada!

Arthur: — Cala a boca! — Mandou, furioso.

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Comments

Fatima Maria

Fatima Maria

ARTHUR É FILHO DE PAIS PROPLEMATICOS E ACHO QUE MÃE FOI INFIEL OU NÃO. NO DECORRER DA HISTÓRIA VAMOS VER.

2024-08-29

1

Marilena Yuriko Nishiyama

Marilena Yuriko Nishiyama

coitada da Denise,virar saco de pancada de um homem covarde que gosta de bater em mulheres 🤬🤬🤬🤬🤬

2023-12-03

4

Joelma Silva

Joelma Silva

comecei a lê 29/11, espero que ela não fique com ele no final.

2023-11-29

0

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