Denise:— Ué, mas... isso meio que não me responde.
Daniel:— Eu estou aqui morando de favor.
Daniel:— Eu e o Arthur tivemos uma briga muito feia. Ele me despejou da empresa que eu estava supervisando e cuidando.
Daniel:— Desde então, fiquei de favor na casa de um amigo, mas eu senti como se estivesse incomodando, então conversei com meu irmão e ele me aceitou aqui por um tempo.
Denise:— Assim. Por isso você ficou nesse quartinho então?
Daniel:— Sim, uai.
Denise:— Entendi. Olha, eu preciso ir.
Daniel:— Ok.
Denise:— Licença.
Eu me retiro do pequeno espaço.
Denise 💭: Nossa! Estou sem acreditar nisso até agora.
Quando eu estava saindo, Arthur aparece. O mesmo para e me encara.
Arthur:— O que fazia aí dentro, Denise?
Denise:— Ah, eu...
Denise:— Eu vi essa portinha aqui e fiquei curiosa em saber o que era este cômodo.
Denise:— Quando entrei, vi que tinha um homem, então pedi desculpas e a fechei.
Denise:— Só que ele mandou eu entrar e tals.
Arthur:— E tem muito tempo que vocês estão aí?
Denise:— Bom... não.
Arthur:— Hum... tô indo no shopping, quer ir para comprar algumas roupas novas?
Denise:— Eu não tenho dinheiro, você sabe.
Arthur:— Você pode gastar o que eu vou te dar, esqueceu.
Denise:— Me dar?
Arthur:— Seu pagamento do serviço.
Denise:— Assim. É mesmo, eu tinha esquecido!
Eu fico com uma cara meio lerda (lisa).
Arthur:— E aí, vai querer ou não?
Denise:— Tá, vai. Eu vou me arrumar.
Arthur:— Não demora muito.
Ele olha em seu relógio, eu subo as escadas e o deixo lá em baixo. Tomo banho, me arrumo e logo vou até o seu encontro. Já no carro, vejo que Arthur estava concentrado, era um silêncio tão constrangedor e chato.
Arthur:— Olha, da próxima vez que você precisar falar comigo, procure saber onde estou primeiro e NUNCA entre em meu escritório sem eu te responder se pode entrar ou não.
Arthur:— Por favor, que isto que aconteceu hoje não se repita.
Denise:— Tudo bem, Arthur. Foi mal.
Denise:— Eu estava te procurando, nem lembro pra que.
Denise:— Fui no seu quarto também, mas você não estava lá.
Arthur:— Era só você chegar na Margareth e perguntar ela se eu tinha saído.
Denise:— Cara, eu te procurei. Como vi que você não estava em nenhum cômodo, imaginei que realmente não estaria em casa.
Arthur:— Mas e a Margareth, Denise?!
Denise:— Caramba! Que conversa chata, Arthur. Eu perguntei a ela e ela disse que não sabia onde você estava.
Arthur fica em silêncio. Eu fecho minha boca também e fico observando a estrada.
Após uns seis minutos...
Denise:— Ah, e... agora eu lembrei o que eu queria.
Arthur:— Hum.
Denise:— Eu queria saber o que aconteceu ontem.
Arthur:— Como assim?
Denise:— Eu acordei meio perdida. O que aconteceu?
Arthur:— Ata.
Ele me explica o que aconteceu na noite passada, alguns minutos depois, nós chegamos no destino e então descemos do carro.
Arthur:— Me dá sua mão.
Denise:— Pra quê?
Arthur:— Aqui também tem paparazzis.
Denise:— Que saco! Você nem é famoso.
Arthur:— Mas eu sou um CEO herdeiro.
Arthur:— Muito conhecido, inclusive.
Denise:— Entendi.
Nós andamos de mãos dadas pelo shopping, eu decidi passar numas lojas de langerie, roupas estilosas, vestidos e muitas outras.
Arthur também experimentou algumas roupas, sapatos etc. Saímos de lá cheios das sacolas.
Arthur:— Quer que eu carregue pra você? São muitas.
Denise:— Não, pode deixar.
Arthur:— Eu faço questão.
Denise:— Pode deixar, Arthur! Obrigada.
Ele dá uma reviradinha de olhos.
Arthur:— Vamos comer alguma coisa ou tomar um sorvetinho?
Denise:— Tá, pode ser.
Nós vamos até uma sorveteria, uma moça muito fofa e simpática vem até nós.
Moça:— Olá casal!
Moça:— O que vão querer?
Denise:— Olá!
Arthur:— Oi!
Arthur:— Como sempre, eu vou querer um na taça, três bolas, por favor.
Moça:— Ook...
[Diz anotando]
Moça:— Quais os sabores, Arthur?
Arthur:— Duas de cliclete e uma de morango.
Moça:— Ok.
Eu percebo as olhadas e risadinhas que eles dão entre si.
Moça:— E você, o que vai querer?
Denise:— Pode ser o mesmo.
Denise:— De adicional eu vou querer u...
Moça:— Isso já não é trabalho meu, você quem escolhe o que vai querer.
Denise 💭: Que mulherzinha abusada! Que falta de educação com uma cliente.
Arthur:— É assim que você trata seus clientes?
Moça:— Não.
Ela me olhava com uma cara ruim.
Arthur:— Trate-a com respeito, por gentileza.
Moça:— Ok.
A atendente o responde com uma cara fechada e de uma forma seca.
Moça:— Pode sentar numa mesa aí, agorinha eu levo o pedido dos dois.
Arthur:— Beleza.
Arthur:— Vem, meu amor.
Ele pega em minha mão. A mulher me olha com uma cara de inveja, ciúmes, não sei. Arthur escolhe uma mesa dentro da sorveteria e nós nos sentamos ali mesmo.
Denise:— Você já teve alguma coisa com essa mulher?
Denise:— Me desculpa a pergunta meio ousada.
Arthur:— É, eu já dormi com ela umas três vezes.
Denise:— Ela deve fazer bem, né.
Denise:— Se é que me entende.
Arthur:— Faz nada. É só uma put@ barata e que ainda não sabe fazer quase nada, coitada.
Arthur:— Eu realmente dormi com ela por dó. Ela vivia no meu pé me enchendo.
Denise:— Entendi.
O clima fica pesado entre eles, a mulher vem, entrega os sorvetes ainda com uma cara čü e sai.
Arthur:— Você sujou o rosto, Denise.
Denise:— Onde?
Digo passando o dedo na pontinha do nariz. Arthur direciona sua mão, próxima ao meu rosto e limpa o canto esquerdo da minha boca. Enquanto ele fazia isso, estava com um sorriso tão fofo no rosto.
Denise 💭: Por mais estranho que seja, eu acho que estou sentindo alguma coisa por esse can@lha gente boa.
Denise:— Você atuou bem dessa vez.
Digo baixinho e disfarçadamente.
Arthur:— Eu não estava atuando. Realmente fiz por conta própria e sendo eu mesmo com você.
Fico sem saber o que dizer. Terminamos de tomar o sorvete, ele paga o meu e o dele e nós voltamos para casa.
CONTINUA...
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Atualizado até capítulo 55
Comments
Janete Matos De Almeida
porque as pessoas simplesmente não param de ler caladas,tem que ficar comentando asneiras
2024-08-31
2
karen
Parando por aqui.......muito chato
2024-04-19
2
Lulu 🌹
Sei dó, idiota 😡
2023-12-31
1