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Casamento Por Conveniência

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20. Capítulo

Edgar e eu estávamos ao ponto do sexo quando…

Yan: Edgar?! Seu amigo Evandro está aqui.

Edgar me olhou nos olhos.

Leandro: Tudo bem! Pode ir!

Edgar: Nem se atreva a dormir, viu! logo eu retorno.

Leandro: Tá bom!

Sabe aquele ditado "A curiosidade matou o gato?"

Vamos supor que eu não seja curioso e sim um homem cheio de sede e é porque estava com sede que fui até a cozinha e porque deixei água cair na frente do escritório do meu marido que ouvi a conversa dos dois.

Evandro: Eduardo me ligou para dizer que você foi com o ex dele jantar em sua casa, o que deu em você? Achei que estávamos combinados que essa oportunidade era perfeita para que Eduardo reconquistasse o Leandro e o levasse embora da sua vida.

O que?! Ele queria se desfazer de mim?

Edgar: O problema é que eu me apaixonei, eu amo o Leandro e não quero mais me desfazer desse casamento.

Evandro: Você é um tolo.

Evandro abre a porta, mas eu já estou disfarçando na cozinha, Edgar teve sorte que ouvir o que ele disse depois do que esse amigo esnobe dele falou, por que se não fosse assim, estaria em pé de guerra com ele agora mesmo.

Yan: Sede a essa hora?

Leandro: fantasma a essa hora?

Yan: Quê?

Leandro: Você que aparece sempre quando não esperamos.

Yan: Tudo bem?

Leandro: Você sabia?

Yan: Do que está falando?

Leandro: Você sabia que o seu chefe queria se desfazer do casamento?

Yan desvia o olhar.

Leandro: Por que ele iria querer algo assim depois de ter pagado tão caro por mim?

Yan: Porque ele tinha medo.

Leandro: Medo do que?

Yan: Eu não sei se tenho autorização para lhe responder isso.

Me Próximo de Yan.

Leandro: Me responda agora ou você ficará de fora do quadro de empregados.

Yan: Me ameaçando, senhor?

Leandro: Me desculpa, tá? É que eu estou com medo de está vivendo o mesmo de antes, ser usado e depois ser jogado fora assim do nada.

Yan: Ok, eu falo. Edgar tinha medo de se apaixonar por você, por isso queria se livrar desse casamento, mas…

Leandro: Mas o que?

Yan: É tarde demais.

Leandro: Você quer dizer…

Yan: Sim, Edgar te ama.

Leandro: Ele me ama?

Yan: Sim! Mas ele tem medo de você não conseguir o mesmo sentimento.

Leandro: O que? Ele não percebe que eu também o amo?

Edgar chega nessa hora.

Edgar: Você o que?

Me viro para ele.

Leandro: Eu te amo.

Edgar mexido se aproxima de mim e me pega nos braços de forma carinhosa, me olha nos olhos e…

Edgar: Você me ama?

Leandro: Sim! Mas você tem medo.

Me viro ressentimento com o que ele estava prestes a fazer comigo. Edgar então aperta os meus braços e põe os seus lábios na ponta do meu ouvido direito.

Edgar: Por favor, me entenda, eu tinha medo de ser machado.

Edgar então me vira e se ajoelha em frente a mim.

Edgar: Eu lhe suplico que me perdoe.

Ele então abaixa a cabeça e eu fico de coração partido, levanto ela de volta.

Leandro: Não faz isso.

Lhe ajudo a levantar e lhe abraço forte.

Leandro: Você não ouviu? Eu te amo.

Edgar: Eu também te amo meu amor. Te amo, te amo, te amo.

Yan nos encara com um sorriso genuíno.

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