No dia seguinte, eu me levantei antes das nove, tomei banho e corro para a cozinha.
Yan: Olha, ele deixou outro cartão pra você.
Leandro: Mas outro? Ele não viu que nem usei o primeiro?
Yan: Acho que ele só está tentando agradar.
Leandro: Mas não precisa, eu quero ter o meu próprio cartão de crédito.
Pego o meu café, o meu biscoito e a minha bolsa, me despeço de Yan e deixo o cartão de crédito em cima do balcão, esperando que Yan devolva para o Edgar.
No trabalho, eu me lembro mais uma vez do meu passado e de como estou igual à quando me casei pela a primeira vez.
Eu era um entregador humilde e honesto, pena que acabou dando ruim assim como o meu casamento com o Eduardo.
No almoço, eu evito ir no mesmo lugar que Luca almoça, porque eu sei que uma amizade de trabalho pode ser muito má entendida e por enquanto, eu nao quero sair do modo paz com Edgar.
Sem falar que os vigias de Edgar estava por todos os lados, anotando todos os meu passos para repassar para ele mais tarde.
E todos armados.
Em casa, fui até o Edgar para vê se eu conseguia convencê-lo de tirar esses homens de perto enquanto eu estivesse no meu ambiente de trabalho.
Edgar: Desculpa, mas é necessário, no mundo em que estamos, Relaxar um pouco é suicídio e eu não estou afim de ficar sem marido não.
Saio ignorando ele, pois não estava gostando mesmo de viver como se eu estivesse em um relacionamento com uma celebridade, quer dizer, eu vi os paparazzi no casamento, mas era atrás dele e não de mim, ninguém nem conseguiu vê o meu rosto nas revistas, Edgar deu um jeito de comprar todas. Então não tem o porquê de tanta superação em cima de mim.
No meu quarto.
Yan: Oi?! Posso entrar?
Leandro: Oi! Pode!
Yan: Sem querer ouvir o que disse lá em baixo e com lhe dizer o porquê a proteção é necessária.
Olho para Yan e pego uma cadeira para ele se sentar, com atenção escuto tudo que ele tinha para dizer.
Yan: Acontece que ano passado, o ano em que Edgar estava em todos os cantos como o novo empresário do ano, o irmão dele, Juliano foi baleado e roubado, desde então todos próximos do seu marido tem que andar com um segurança a tiracolo. Ainda mais agora que ele está mais popular.
Fico pensando em uma situação dessa.
Leandro: Ele sobreviveu pelo menos?
Yan: Sim; mas não pode andar mais, a bala foi dada em suas costas, impedindo que ele volte a andar.
Desse jeito eu posso entender a paranoia de Edgar, mas não o ciúme dele, queria saber o porquê disso.
Leandro: Edgar é um pouco ciumento, sabe o porquê disso? Quer dizer, ele já foi traído ou algo do tipo?
Yan se cala e acaba me deixando sozinho no quarto.
De madrugada, Edgar saiu como um louco com o seu carro, isso me fez ficar um pouco enciumado, mas sabia que eu não tinha direito de me sentir assim, não fora do contrato, Edgar não era meu de alma, não era.
3 da manhã
Ouço um barulho e vou vê, era ele chegando bêbado e com um dos seus seguranças lhe segurando.
Leandro: Deixa ele aqui no sofá e vá descansar.
Segurança: Sim senhor, com licença.
Olhando para Edgar, começo a perceber que ele se parece mais com o Eduardo do que eu imaginava.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Claudia Ribeiro
eu acho que Edgar sempre amou Leandro mas não teve coragem de ser a próxima antes
2024-07-28
3
Caio
Aqui feliz da vida por está lendo algo desse tipo, Leandro parece está mais maduro e Edgar não tão ruim
2023-02-20
9