6. Capítulo

Pela manhã peguei um dos carros de Edgar e fui sozinho me encontrar com Xavier. O que parece, é hoje que vou ter o dinheiro do contrato em mãos.

Xavier: Leandro?! Aqui!

Caminho até Xavier parado em uma porta de escritório.

Leandro: Peço desculpas pelo meu atraso.

Xavier: Que isso! Chefes não podem desculpas, agora vem cá e me conta como está o casamento.

Leandro: De início, bom. Só tive um mal-estar com o seu chefe por conta de um ciúme bobo, fora isso, está indo tudo bem… bom, aconteceu uma coisa que me deixou bastante preocupado, mas acho que não iria querer saber, não é?

Xavier: O que?! Claro que quero, vai, me conta.

Leandro: Nossa casa, quer dizer, a casa do Edgar foi invadida por um homem com vestes pretas.

Xavier: Invadida?

Leandro: Sim, o que me intriga, é que Edgar não expressou preocupação por uma coisa dessa acontecer. Logo uma pessoa como ele que à onde vamos, ter que ter um homem armado do lado.

Xavier: E você viu esse homem?

Leandro: Fui o único que vi na verdade.

Xavier: Hum… Olha, você não estava bêbado ou talvez drogado?

Leandro: O que? Claro que não! Estou dizendo, eu vi um homem no corredor da casa, ele me encarou e depois fugiu pelas escadas.

Xavier acabou fingindo que acreditava em mim e fingindo querer investigar sobre esse inversor, eu, não quis mais desperdiçar palavras e nem meu tempo, fiquei em silêncio esperando pelo dinheiro.

Com o dinheiro já dentro da minha bolsa, eu vou embora da empresa de meu marido… de carro, aproveito que tenho o dinheiro da condução comigo e vou até um orfanato e em uma igreja de freiras.

Nas duas deixei duas doações de valores significativos, pois entendo a importância do trabalho de cada uma é sei que não é fácil manter duas instituições assim em pé, quer dizer, quase impossível sem doações.

Casa do Edgar

Ao retornar já de noite para casa, eu percebi que meu marido não está em casa. Yan continua um tanto suspeito, o que me faz suspeitar que ele sabe algo sobre o homem misterioso e não quer dizer.

Leandro: Boa noite!

Yan: Boa noite.

Ignoro uma prática de conversa com Yan e vou para o jardim fumar um cigarro, havia parado, mas com tudo que me aconteceu, essa droga me acalma um pouco.

Minutos depois estava Edgar chegando em casa, apago o meu segundo cigarro e ponho na lata do lixo da cozinha, assim como o primeiro. Pego um soco na geladeira e tomo um gole, preciso disfarçar o cheiro.

Edgar: Boa noite!

Leandro: Boa noite.

Edgar parece sentir o cheiro e até se incomodar com ele, mas não diz nada sobre, ele sabe que eu fumo, mas até então não havia fumado ainda dentro da sua residência. Me encarando, ele estende a sua mão e me chama para se aproximar. Assim que me aproximo, ganho um elogio dele.