5. Capítulo

Eu mesmo levo Edgar para o seu quarto, tiro a sua roupa e lhe coloco sobre a cama, ele está adormecido, mas falando várias coisas, pelo o que posso perceber, algum João não poderia ter feito o que fez, eu com certeza imagino que deve ser um dos seus casos.

Voltando para o meu quarto, eu me pergunto "porque um homem que adora viver solto, quis um casamento?" Não faz sentido para mim.

Tentando dormir, eu escuto quando algo se quebra no corredor, me levanto para vê é assim que abro minha porta, um homem vestido de preto está parado em pé, aquilo me deixou trêmulo por dentro.

Esse mesmo homem me encara, mas eu posso reconhecer o seu rosto por causa do escuro que estava, tenho medo pela a minha vida, por isso, não expresso nenhum ato ou digo alguma palavra. Acho que foi por isso que ele correu para a escada e foi embora.

A porta de Yan se abre.

Yan: Que barulho foi esse?

Leandro: Eu… Eu…

Eu procurava palavras para dizer o que acabo de vê, mas não consigo, o máximo que faço é apontar o dedo para a direção da escada.

Yan: Por favor, fique aqui que eu vou vê o que há.

Assim que Yan volta, eu posso encontrar tranquilidade em seu rosto, é como se ele não soubesse o que aconteceu de fato ou soubesse o bastante para saber de quem se tratava.

Leandro: E aí?

Yan: Não é nada, pode retornar ao seu quarto.

Leandro: Como nada?

Yan: Já disse que nao, pode dormir tranquilo.

Pela manhã, todos estavam estranhos, um olhando para o outro, como estivessem escondendo algo de mim, isso me apavora.

Leandro: Edgar?! Bom dia, você está bem?

Edgar: Sim, não se preocupe… não é a primeira vez que eu bebo.

Leandro: Mas você estava derrubado.

Edgar: Era porque exagerei, só por isso.

Leandro: Agora e ontem, logo depois que lhe levei para o quarto eu-

Edgar: Você me levou para o quarto?

Edgar parece ficar ao mesmo tempo surpreso, encantado por eu ter me preocupado com ele ao ponto de lhe levar para a cama.

Leandro: Olha, nós temos que investigar quem é o homem que invadiu a sua casa?

Edgar: A nossa casa e muito obrigado por ter se importado comigo.

Leandro: Não tem de que, mas me escuta, alguém invadiu a casa, era um homem e ele estava todo de preto, me sentir apavorado na hora, por isso não tive reação, agora, quem é ele e como entrou aqui? Não acha que devemos nos preocupar?

Edgar parece anestesiado já que demora para me responder e fica passando a sua mão em meu rosto, isso ao mesmo tempo que era bom, me irritava um pouco.

Edgar: Não se preocupe, eu mesmo vou investigar e vou descobrir quem é esse inversor.

Leandro: É necessário, me sinto desprotegido.

Edgar: Ora, eu estou aqui Leandro e antes de acontecer algo à você terá que acontecer à mim, pois eu defendo a sua vida com a minha se for preciso.

Isso só por que ele pagou caro por mim e não porque já tenha criado alguma afeição por mim.

Leandro: Então encontre o Invasor.

Me levanto e o deixo para trabalhar.

Eu não sabia, mas Edgar não precisava investigar para encontrar este homem, pois ele sabia de quem se tratava, ele e o Yan.

Agora, quem é?

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