No meu quarto de solteiro, fecho as cortinas e acendo o abajur, ainda roupão, sinto que Edgar ainda não acha que está no momento certo para intimidade.
Aceitando que preciso de espaço (já que me sentia um pouco chateado por isso) Edgar me deixou aqui e foi para o seu quarto.
Ambos estávamos vendo o mesmo filme.
A protagonista do filme: Você não me deseja e por isso nem me toca mais.
O protagonista do filme: Isso por que eu nunca sei quando é o momento certo, você é tão fechada.
Me viro evitando lidar com essa cena. Fecho os meus olhos e tento imaginar uma noite perfeita sobre o corpo de Edgar.
Coisa que ele também pensava, por isso é verdade, nós estávamos conectados um ao outro, só precisávamos encontrar um jeito de deixar isso sair pra fora.
Abro os meus olhos de volta e sento na cama, pego um bloco de notas e uma caneta, anoto tudo que uma noite romântica precisa.
Edgar fazia o mesmo no seu quarto, mas focando na parte no que um homem gay gosta de receber, quer dizer, mulheres gostam de flores, mas e um gay passivo? Pensa Edgar.
Era 23:30 da noite quando Edgar ligou para o seu melhor amigo Evandro para que ele lhe ajudasse nessa questão.
3 dias depois
Estava um dia caloroso lá fora quando eu convidei Edgar para caminhar de bicicleta no condômino fechado, ele mesmo sem saber pedalar aceitou. Foi fofo me dar conta que ele não sabia.
Já que sou um bom marido, desci da minha bicicleta e tentei ensinar Edgar, mas acabou que ele quis ir na minha garupa com os seus braços em volta da minha cintura.
Na noite daquele dia.
O Jantar romântico aconteceu, mas uma ligação de negócios atrapalhou na hora que Edgar iria me dar o nosso primeiro beijo pós casamento, quer dizer o do casamento nem canta.
Mas assim que ele volta acontece isso.
Edgar: Me desculpa, eu preciso me encontrar com o diretor da minha empresa, mas eu prometo que não vit demorar, prometo.
Leandro: Não, tudo bem.
E foi aí que…
Edgar me beija, um beija rápido, simples, mas suficiente para me deixar bobinho de paixão.
Edgar: Eu já volto.
Leandro: Ok, vai com Deus!
Minhas bochechas estão rosadas, meus olhos estão alegres e as minhas mãos suadas, isso parece paixão e eu acho que é que eu não consigo pensar em outra coisa a não ser a cena, o momento em que ganhei aquele beijo do meu marido.
Uma cena que vem e volta em um replay interminável. Me levanto e limpo a mesa, vou para cozinha e lavo os pratos, faço tudo com o pensamento no beijo e com o coração cheio de saudades do Edgar.
Parece que estou nas nuvens.
Quando volto para o nosso quarto, eu pego Yan tirando as coisas de Edgar do lugar.
Leandro: O que está fazendo?
Yan: Ah, o chefe mandou levar as coisas dele para o seu quarto, parece que não queria mais dormir sem você na cama.
Me aproximo de Yan e pega a camisa branca do meu marido, levo para o rosto com um sorriso.
Leandro: Não precisa fazer nada disso.
Yan: Mas ele pediu.
Leandro: Eu sei, mas não vai ser mais preciso.
Yan: Porque?
Leandro: Porque eu vou trazer as minhas coisas.
Sento na cama e fico com a camisa nas mãos, olho tudo ao redor e vejo cada detalhe que era dele e a saudade só aumentava.
Porém, eu precisava de um freio.
Precisava disso porque Edgar não é o meu primeiro namorado e sei o que sentimentos em intensidade pode levar. E dessa vez, eu quero que dure para sempre.
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Atualizado até capítulo 80
Comments
Ariel.mmk.90
♥️♥️
2024-08-01
2
N Ca
Ohnnnnnn
2024-03-30
0
N Ca
Eu ODEIO quando transformam um gay passivo numa versão estereotipada de uma mulher!
2024-03-30
1