Almoço

Sophi

Saímos do Studio juntos, já havia pegado minha bolsa ele me esperava no estacionamento em frente a um carro de luxo, por um instante me perguntei o porque um homem rico como ele gasta seu tempo em um Studio de balé? Não faz sentido tudo isso.

O olho parado no carro me olhando andando até ele, seu corpo alto e musculoso bem vestido em um terno azul escuro, a camisa social branca aberta até o peito deixando a mostra o peitoral musculoso, eu não consegui disfarçar que o olhava e fiquei sem jeito.

- Vamos? - Disse abrindo a porta do passageiro. Dei um sorriso e agradeci, entrei no carro coloquei o sinto e ele deu a volta e sentou no banco do motorista.

- Aonde vamos ? - Não posso ir em lugares caros não tenho dinheiro para pagar nada chique, e pelo seu jeito ele não iria a um restaurante qualquer.

- Em um restaurante que gosto muito.

- Por favor nada caro demais.

- Não si preocupe eu te convidei para almoçar pagarei tudo.

- Não precisa fazer isso. -Ele já dirigia enquanto conversávamos.

- Não precisa ser orgulhosa, aceite e pronto .

Fiquei calada no caminho até o restaurante um silêncio reinou no carro me deixando ainda mais desconfortável, noto seus olhos em mim, eu bom me fiz de estátua para nossos olhos não si encontrar, ele tem um tipo de magnetismo que me chama para ele, quero olha-lo e faço isso por entre os cabelos que soltei, ele dirigi apenas com uma mão a outra está pousada em sua coxa, e que mãos grandes e másculas, suas pernas grossas, ele deve malhar muito. Disfarço e depois olho em seu rosto ele encara a estrada, concerteza seu rosto é um dos mais bonitos que já vi.

- Algum problema? - Ele me pegou olhando eu nem consegui disfarçar quando ele tirou os olhos da estrada e me encarou, engoli seco e desviei os olhos fitando o vidro do carro.

-Chegamos - Sai da minha posição de vergonha, quando ele disse isso, paramos em um restaurante não é o mais conhecido mas é chique, fiquei desconfortável pelo modo que estou vestida

Ele desceu do carro e deu a volta abrindo a porta para mim tão cavalheiro, pensei.

- Obrigada.

Já sentados em nossa mesa, fizemos o pedido eu escolhi uma comida simples e a mais barata do cardápio, não é por que ele vai pagar que vou esbanjar, eu tenho senso .

- Diga- me - Olho pra ele - Gosta de trabalhar no Studio?

- Sim muito, eu amo crianças e amo ver o resultado de muito esforço e dedicação. Eles são espertos e não são bajuladores.- Digo sem olha-lo.- E você gosta de balé ?

- Bom sou um admirador.

- Interessante.

- E o seu marido faz o que ?- Ele me fita e minha expressão tranquila muda quando si refere ao homem que me casei. Como iria dizer a ele que não sei.

- Bom - Suspiro desviando os olhos- Ele viaja muito, nunca está em casa - O que não é mentira - Eu não sei exatamente do que trabalha. - Confesso.

- E você não si incomoda com o fato dele viajar tanto ?

- As vezes sim, nosso casamento concerteza não é o melhor do mundo, mas as vezes gostaria que ele estivesse em casa.

- Si sente sozinha? - Ele prende os olhos em mim .

- É- Tudo que quero é que mude de assunto.- E você é casado tem namorada ?

- Não - Diz seco mudando completamente da água pro vinho do homem gentil si tornou frio e distante.

- Você vai vai encontrar alguém legal .

- Não estou interessado nisso no momento. - Fico sem graça.

- E os seus pais ?

- É complicado.

- Descomplica!

- Minha mãe morreu de infarto quando tinha quinze anos ela era incrível, a mulher mais forte que já conheci.

- E o seu pai .

- Eu não considero que tive um pai,- Ele me olha muito surpreso vejo confusão em seu rosto.

- Mas por que não ? Não si davam bem ?

- Exatamente, - Digo baixo, lembrar de Marcus não é algo agradável.

- Ele está vivo ainda ?

- Não, podemos mudar de assunto,- Respondo seca.

- Tudo bem, me desculpa só queria te conhecer melhor.

- Olha não sou do tipo de falar muito da minha vida, principalmente do meu passado e casamento, si pudermos não tocar nesses assuntos.

- Ok.

Tem coisas que são completamente desnecessária de alguém ficar sabendo principalmente alguém que acabei de conhecer. Nossa comida chegou comemos calados e ele ainda queria pedir algo doce para mim e eu recusei por causa da dieta.

Ele pagou a conta e fomos pro carro. Enquanto ligava o carro puxou assunto.

- Me conte, cresceu aqui na Sicília?

- Sim, era pra ter nascido em outro lugar mas depois que minha mãe casou ela e Marcus descidiu vir morar aqui.

- Sei que disse que não quer  falar do passado, mas seus pais tinham dinheiro certo o seu nome não me é estranho.

-  Minha mãe era de família rica, porém não conheci a família do Marcus. Quando si casou ela perdeu boa parte de nosso dinheiro, Marcus jogava muito e perdeu tudo. - Ele me observava falar mesmo estando dirigindo e quando falo ele aperta o volante com força.

- Você tem família aqui na Sicília?

- Não - Fala seco, o cara deve ser bipolar pois já mudou o humor de novo.

Chegamos no Studio, eu fui para o banheiro colocar o colã, esse é todo branco com uma saia preta e manga longa. Sai de lá guardei minha bolsa é  fui pra sala. Eu comecei a alongar e Derik veio até mim.

Derik é um tipo de cara que gostaria de ficar a dez metros de distância, todas as meninas babam nele mais eu só tenho nojo, o episódio de ontem não foi nada comparado com o que faz para me intimar e encurralar, não sei se é um tipo de jogo, mas ele não sai do meu pé.

- Está melhor Sophi ? -Me olha alongar as pernas, seus olhos percorreram meu corpo.

- Sim.

- Você desmaiou no colo do Sr. Salvatore? Si eu tivesse sido mais rápido teria sido no meu.

- Acha isso engraçado? Eu passei mal, não tem motivos para si divertir com isso . - Ele chega mais perto praticamente colado a mim sem si importar com alguns olhares curiosos.

- Sabe eu ti faria melhorar rapidinho.

- Sai daqui Derik - Digo entredentes para ele ouvir. Ele alisa meu rosto.

- Adoro esse seu jeitinho bravinha- fala ao pé do meu ouvido.

Si afasta pois Giovanni chegou, olho pra frente e encontro dois olhos verdes intenso me encarando com raiva, o que eu fiz dessa vez? O cara deve achar que sou uma vagabunda carrego no dedo um anel enorme de casamento e tem um cara praticamente me beijando na frente de todos.

Em posição e começou a aula Enzo não parou de me olhar nem um segundo, seu telefone tocou ele foi atender, e quando retornou eu estava fazendo par com Derik, dançamos com ele me segurando pela cintura como de costume na hora de me levantar não fez graça e eu agradeci a Deus por isso.

A aula já estava no fim quando Paola veio comunicar que daria uma festa no final de semana pois é seu aniversário, e todos estão convidados.

A aula terminou sentei no chão alonguei os pés que doem muito, e depois de um tempo saio da sala.

Vou andando em direção ao vestiário e passo pela sala do Sr. Salvatore a porta que está entre aberta, me permitiu ver Paola passando a mão no peitoral do Enzo e o convencendo a ir em sua festa. Não sei por que mas me senti incomodada com ela tocando nele assim. Eu saí de perto da porta antes que alguém me visse  bisbilhotando.

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Comments

Patricia Mariana

Patricia Mariana

AFF ela esqueceu dos milhões de segurança do marido carrasco...vai ser maltrata e humilhada...esse louco psicopata

2024-11-20

2

Raimunda Vale

Raimunda Vale

nem eu aff

2024-09-27

0

Fátima Alfiery

Fátima Alfiery

ainda não me empolguei com a história

2024-09-01

2

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Atualizado até capítulo 69

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