seu cheiro

Enzo

Depois da reunião, eu almocei com Domenico e fui pro Studio, quero acompanhar a aula, por que? Necessito saber tudo sobre ela.

Cheguei na sala com Giovanni os alunos já estão postos, a aula começa, passo olho pela sala e ela não está, vejo uma aluna me olhando, e quando ela percebe que eu notei sorri, fico desconcertado, e paro de olhar pra ela, não quero que pense que tem chances comigo.

Passa alguns minutos e Sophi entra, Giovanni chama a atenção dela por chegar atrasada, pelo que percebi está errando todos os passos, noto que está pálida, será que ela está bem? " Isso não me importa" que si foda ela.

Por estar errando demais Giovanni a colocou na frente, e depois chamou um dos alunos que é seu par na dança si chama Derik, o garoto é boa pinta. Ela si posiciona e ele fica atrás dela e coloca a mão em sua cintura, ela ficou desconcertada é nítido isso, e eu também, um sentimento de posse me tomou e por mais que eu queira fingir que isso não me incomoda a cada toque dele nela quero arranca-la de Seus braços, mas isso piora quando ele tem que carrega-lá e vejo suas mãos subirem perto demais de sua intimidade, a raiva me tomou eu tava um passo do colapso, quando ela si afastou dele com um olhar odioso para o garoto.

Eu não conseguia para de fuzilar o Derik, me via socando a cara dele até afundar. Giovanni pergunta a Sophi qual o problema, e ela não responde deve ter travado, vou até ele não quero que aquele muleque a toque de novo.

- Ele está a assediando tá cego ? Não peça que a carregue. - Falo em seu ouvido.

Voltaram a dançar terminaram os passos e passaram pra outro casal, assim depois todos dançaram juntos, Sophi que havia voltado para o fundo da sala foi de novo exposta e chamada para dançar na frente. Todos a olham, a garota loira do olho verde que fica me olhando ri dela com uma amiga.

Sophi começa dançar, primeiro passo errou, no segundo a vejo desequilibrar a expressão longe, os olhos perdidos as pernas bambas andando para um lado e para outro totalmente sem controle. Giovanni a chama " Ela vai cair "digo a mim mesmo, e antes que eu possa chegar perto dela, ela cai o barulho da cabeça caindo no chão ecoou na sala.

Fui tomado por uma angústia, por mais que a odeie sinto muito por vela ali no chão desacordada, mas por outro lado meu lado mal diz que é um gosto maravilhoso, mas não intendo por que isso não me alegra. Nem mesmo chego perto não quero mostrar interesse, eles que resolva. Mas não consigo para de olha-la.

Giovanni da tapinhas em seu rosto na tentativa de acorda ela, e funciona ela si levanta sentando e depois reclama de dor colocando a mão na cabeça e quando tira a mão a sangue.

- Mais que droga Sophi - Digo exaltado, as palavras saltaram da minha boca e meu corpo também perdeu o controle, eu fui andando rápido até ela me ajoelho com uma perna, toco o seu rosto delicado, uma corrente elétrica passa por nós, olha nus seus olhos e que olhos intensos e cheio de dor.- Ela está muito pálida.- Digo

- Comeu alguma coisa hoje criança? - Giovanni pergunta, reviro os olhos.

- Não - Confessa com vergonha. Sem intender o que estou fazendo a ergo do chão.

- O que está fazendo?- Pergunta

- Ti levarei ao médico está sangrando não ver.- Sem querer demonstrar muita preocupação digo ríspido

- Não precisa me levar ao médico eu tô .... - Ela ia protestar mais antes de concluir a fala sua cabeça cai em meu peito desmaiada.

- Ela apagou de novo - Giovanni diz.

- Acha que sou cego, vamos logo para o hospital.

- Pode deixar que eu levo

- Você...,- Riu fraco - Só si for para deixá-la bater a cabeça de novo, não consegue carrega-lá, agora vamos logo - A seguro mais forte contra meu corpo.

Caminho para a saída e Giovanni abre a porta de trás do carro, ao invez de colocar ela deitada no banco a coloco deitada com o corpo totalmente em meu colo. Quando me sento com ela no banco meu corpo vibra e partes que não deveria ser despertadas da sinal de vida e me arrependo de ter feito isso.

Olho seu rosto parece um anjo, quando na verdade não passa de uma fingida, por impulso cheiro seu cabelo, cheiro de morango o cheiro dela é perfeito fecho os olhos por um minuto até mesmo me esquecendo que estava no carro de Giovanni e que ele está dirigindo.

A olho de novo os lábios rosados e carnudos são tão chamativos, "concentre-se Enzo", ela está desacordada você está excitado e a desejando isso não si faz. Fico aliviado quando o carro estaciona na porta do hospital e antes que eu saísse do carro Giovanni já chamou por ajuda um enfermeiro veio com uma maca.

Ele a pegou do meu colo e pôs na maca e eu fiquei ali sentado no carro esperando meu amigo lem baixo si acalmar, porra de situação isso é depravação, que tipo de homem me tornei?

- A bolsa dela está no banco da frente, pegue e faça o cadastro dela, vou com ela pro atendimento.

Antes que eu pudesse protestar ele sai andando, ele me paga, não sou tipo de homem que recebe ordens, mas nesse momento será bom ter um tempo. Espero o sangue esfriar e entro no hospital, abro a bolsa de Sophi e aqui só tem coisas de mulher, acho sua carteira e pego o documento dela.

- Boa tarde posso ajuda-lo- A moça da recepção pergunta assim que me vê, ali no balcão.

- Vim fazer a ficha de uma paciente que acabou de entrar.

- Assim, claro - Ela meche no computador - O documento dela por favor ? - Eu entrego

- Sabe o endereço dela ? - Respondo o endereço no automático.- O senhor é o que dela? - A mulher me olha, eu tenho vontade de responder marido.

- Sou o patrão dela.

- Prontinho, o senhor pode entrar por aquela porta a sua esquerda.

- Obrigado.

No caminho encontro Giovanni saindo de um quarto e não penso duas vezes em entrar lá para ter notícias e ir embora.

Vejo surpresa em seus olhos ao me ver ali parado a olhando, ela parece bem melhor. Conversamos e ela me pede antes de ir embora pra discar para alguém, e pra minha surpresa era pra Domenico, ligo pra ele e Lhe devolvo o telefone, a ouço dizer para Domenico trazer a sua amiga ao hospital pois ela só tem a amiga, não sei por que motivo mas me senti mal por isso, daí ela inventa moda para que eu converse com Domenico e para não levantar suspeitas vou para fora do quarto.

- Oi - Digo.

- Há dom então é isso que anda fazendo, por que motivos está no hospital?

- Esqueceu que comprei o Studio de balé?

- E daí, não é sua obrigação estar aí .

- Ela desmaiou nus meus braços, queria o quê que a jogasse no chão? - Digo irritado - Agora ouça traga a amiga dela diga que conversou comigo no caso o marido dela e que permitir Penélope ir pra casa dela cuidar dela.

- Tá mudando de ideia sobre ela ?

- Não seja imbecil, mas não a quero morta, não agora, faça apenas o que lhe ordenei e pare de fazer perguntas.

Passei o endereço do hospital e desliguei, entrei no quarto lhe entreguei o telefone e fui embora, e tudo o que consegui pensar no restante do meu dia era se ela estava bem, quando fui tomar banho a noite tudo o que sentia era seu cheiro de morango na minha roupa e fui dormir pensando em como poderia me sentir assim por uma inimiga.

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