Duas Vezes Amor
Me olho no espelho enquanto me visto pra aula, me escondendo em um maiô muito justo, que por mais magra que eu fosse me comprime.
A silhueta exageradamente magra, os pés doloridos os olhos cheios de olheiras por uma noite mal dormida mais uma longa noite entre várias outras.
Estou atrasada, não é um costume, mas por ter sido uma noite cheia de tormento custei a levantar da cama.
Desci as escadas sobe o olhar curioso da minha governanta Genevieve; Genevieve é uma senhora que foi incumbida a me vigiar e cuidar de mim durante minha estadia nesta casa.
Vim parar aqui após ser obrigada a me casar com um homem que nunca vi, Marcus homem que dizia ser meu pai foi morto por um dos capangas do meu marido na minha frente pois recusei a assinar os papéis.
" Era um dia comum como tantos outros na Sicília, o céu azul e um dia considerável quente, eu voltava pra casa andando após minha aula de balé, os pés doloridos de tanto treinar para o evento que aconteceria no final de semana no maior teatro da Itália.
Andava de cabeça baixa, reclamando sobre o fato de ter que voltar para aquele inferno. Minha mãe morreu quando tinha quinze anos de infarto, desde esse dia fui "criada " por Marcus meu pai biológico, si é que posso dizer que aquele homem é pai.
Estava chegando em casa quando notei ser seguida por um carro e não era só isso de estranho, na rua da minha casa tinha no mínimo três carros pretos parados exatamente na frente da minha casa.
'O que esse merda aprontou dessa vez?' Pensei alto.
Entrando em casa correndo pois a porta estava aberta dei de cara com cinco homens enormes parados na sala com uma arma apontada na cabeça do meu progenitor.
- Sophi!- Marcus chamou meu nome.
- O que está acontecendo aqui?
- Olá docinho! - Um homem não muito alto saiu do escritório da casa trazendo nas mãos algumas folhas de papel A4, ele parou a alguns centímetros de mim.
- Quem é você ?
- Quem eu sou não importa, você deveria está preocupada em saber o que viemos fazer aqui.
- Pois então diga, o que esse homem aprontou dessa vez? - Digo olhando para Marcus.
- Pelo visto sabe bem o traste que tem como pai.- Ele me olhava intensamente - Vim cobrar a dívida desse verme.
- Que dívida, do que ele está falando Marcus ?
- Seu paizinho fez mal a quem não devia, mesmo sabendo da dívida enorme que tem com mafiosos. Mas agora já é tarde e por consequência dos seus atos você si casará com meu patrão.
- O quê? - Eu fiquei estática completamente sem chão .- Eu não vou me casar com ninguém, a dívida não é minha vão pro inferno.- O homem me pegou pelo cabelo tão rápido que não deu tempo de fugir.
- Acha que eu estou brincando, que estou negociando algo com você, isso não é uma negociação é uma intimação, os papéis já estão aqui é só você assinar.
- Eu não vou me casar com alguém que não conheço.
- Então morrerá você e seu pai .- Ele fez um gesto e o capanga que era enorme e muito assustador atirou sem pestanejar na cabeça de Marcus a bala atravessou saindo com seus miolos pelo outro lado o corpo de Marcus caiu no chão sem vida e no chão da sala a poça de sangue si formava.
O grito que dei levou o homem a tampar minha boca e cai de joelho ainda sendo segurada pelo homem.
- Vai assinar ou você é a próxima?
Não que viver tem tido muito sentido mais agora, sobre pressão e o medo da morte.
- Eu assino.
- Boa garota - Ele me solta entrega o papel e a caneta nas minhas mãos, e antes que eu possa falar algo fui apagada"
Eu acordei e já estava na mansão no quarto que hoje chamo de meu, sobre a pressão do dia eu nem mesmo li o nome do meu marido, mas a aliança já estava no meu dedo quando despertei .
Faz cinco anos que estou casada com um desconhecido, e quer saber o pior tinha cláusulas que nem mesmo li, mas trouxeram um advogado pra me explicar quais eram meus deveres de "esposa".
Eu não posso me relacionar com ninguém, é isso aí o cara que casou comigo deve tá comendo todo mundo isso si for bonito, e eu aqui aos 25 anos de idade virgem e casada com um desconhecido.
Eu não posso contar a ninguém como me casei. Nem levar amigos em casa, ou viajar e fazer qualquer coisa sem a permissão do meu marido.
A única parte boa disso tudo é que eu posso continuar dançando e dando aulas me formei na academia de balé da Sicília e agora sou professora e bailarina. Eu amo dançar e fiquei feliz dele não me privar disso.
- Bom dia Genevieve? - A mulher mal humorada me olha seria.
- Bom dia senhorita! - Passei por ela que veio atrás me seguindo até a cozinha.
- Bom dia Mary! - Cumprimentei a empregada.
- Bom dia senhora! - Mary é um doce de pessoa simples e simpática tem sido uma boa companhia nessa casa, mas Genevieve não gosta que eu tenha muito contato com ela ameaçando manda-la embora, mas sendo a atrevida que sou não abaixo a cabeça para Genevieve.
- Mary tem alguma fruta aí?
- Vai comer só isso ?
- Sim, Mary sabe que vou apresentar esse final de semana, não posso ganhar peso.
- O pessoal do balé não perdoa né.
- Você nem imagina, é uma tortura .
- Não sei por quê dança então, si está reclamando - Intrometeu Genevieve.
- Não reclamo de dançar, mas das condições para isso.
Saio de lá e vou para o carro onde um motorista segurança me espera, é eu tenho um segurança que me vigia 24horas onde que eu vá tudo isso para que eu não fuja.
As vezes me pergunto do porque que meu marido não aparece, será que ele já mi viu tem fotos minhas ou algo parecido, ou ele me acha feia e insignificante, são muitas perguntas que não tenho resposta.
Cheguei no Studio de balé, o Studio pertence a um professor renomado dos Estados Unidos que veio para cá da aula e fez estadia aqui Giovanni é um homem de meia idade muito culto e educado, apesar de ser linha dura nus ensaios, ele me permitiu dar aula a crianças pela manhã e no turno da tarde eu ensaio como uma louca, não sou a bailarina principal esse papel é de Paola a menina é linda loira dos olhos verdes porém antipática.
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Atualizado até capítulo 69
Comments
Vera Lucia Dos santos
gostaria de ver as fotos
2024-11-20
1
Beatriz Tonet
eu queria ver fotos
2024-09-07
2
Adiji Abdallah
Vamos lá tá boa essa história 🙂
2024-08-29
3