SOPHI .
Ainda de olhos fechados sinto a dor latente em minha cabeça, tento abrir os olhos e a claridade da luz me cega, devagar com a visão turva consigo abrir os olhos.
- Aí - Reclamo baixinho
- Céus, até que enfim você acordou - Gio que estava sentado em uma poltrona si levanta vindo até a mim.
- Gio?- O chamo baixo ainda com a visão embaçada,- O que aconteceu?
- Você desmaiou criança, e bateu a cabeça, e depois acordou e desmaiou de novo.- Ele diz com semblante preocupado.- Como você está?
- Minha cabeça dói, e não estou enxergando muito bem.
-Eu vou chamar o médico.
- Gio foi você que me trouxe?
- Sim, junto com o senhor Salvatore que está lá fora fazendo sua ficha.- E era exatamente esse meu medo que ele tivesse aqui, por que ? Bom ele me deixa desconcertada, não sei com que cara vou olhar pra ele depois desmaiar em seus braços.
- Que vergonha Gio.- Ele ri.
- Realmente Sophi, você desmaiou nus braços dele.
- Por que não veio sozinho ?- Fecho os olhos por um tempo e o olho de novo.
- Por que você pode até ser magrinha mas é pesada, e ele também não deixou que eu viesse sozinho. Bom vou chamar o médico pra você e já volto.- Ele sai da sala e eu fico deitada ainda de olhos fechados repassando a cena desastrosa imaginando mil coisa no momento do desmaios, todos me olhando que patética.
Eu preciso da minha bolsa será que Gio a trouxe? Vou ligar para Domenico, é a única pessoa que tenho já que Penélope está sem telefone e é o único que pode entrar em contato com ela.
Alguém bate na porta, e ela si abre no mesmo instante, e eu bom fico igual idiota olhando aquele homem de quase um 1,90 de altura entrar no quarto, a vergonha estampada na minha cara. O pior foi olhar em seu rosto e enxergar absolutamente nada nenhum tipo de afeição nenhuma expressão de preocupação ou qualquer coisa, ou ele é um ótimo ator, ou simplesmente é apático a mim, e isso me causa tristeza.
Nunca alguém me olhou com tanto desdém, não sei explicar não sei si chega ser desprezo, mais é algo intenso porém obscuro, não intendo por que está aqui si não consegui ao menos me olhar com compaixão, não que eu me importe com o que ele pensa ou sente por mim, mas não quero sempre me sentir coagida só de estar perto dele.
- Como você está? - Sua voz grave ecoa na sala como sempre causando arrepios na minha pele, ele me olha, vejo em suas mãos a minha bolsa.
- Estou bem- Digo apenas.
- Aqui está sua bolsa - Si aproxima para me entregar, eu pego a bolsa rápido.
- Obrigada!- Abaixo a cabeça com vergonha- E me desculpa pelo o transtorno.
- Acontece - Com as mãos no bolso continua me fitar e nossos olhos si encontram e ele desvia o rosto.
Eu abro a minha bolsa e pego o telefone, na tentativa frustada de encontra o contato de Domenico que salvei mais cedo, pois minha visão ainda está turva.
- Você...- Paro pensando si realmente devo o incomodar, mais já que está aqui - O senhor poderia me ajudar? - Ele volta a me fitar.
- O que deseja ? - Diz com maxilar cerrado.
- É que eu não estou enxergando bem, pode procurar o contato do meu segurança para mim?- Ele fica calado e pensa um pouco, logo estende a mão para que eu entregue o celular a ele
- Qual o nome ?
- Domenico.- Ele faz uma expressão que não intendo e procura no meu telefone e disca, e me entrega de volta o celular.
O telefone chama e no terceiro toque ouço a voz de Domenico:
- Alô!
- Domenico?
- Quem fala? - Pergunta seco.
- Sou eu Sophi, cadê a Penélope? - Pergunto um tanto apreensiva, sem deixar transparecer minha preocupação a muralha de músculos que me observa.
- Ela está bem.
- Domenico traga a Penélope até a mim, eu estou no hospital....
- Porr@ Sophi, o que você fez ?
- Eu não fiz nada, eu tive uma queda de pressão e bati a cabeça agora estou no hospital, Domenico ela é a única pessoa que tenho. Por favor ?
- Está bem me passa o endereço?
- Eu vou passar o telefone para o meu chefe, ele irá ti dar as instruções sobre o hospital obrigada - Enzo me olha, eu estendo o telefone e ele pega, mas não fala na minha frente sai do quarto com meu celular, e volta instantes depois me entregando o mesmo.
- Ele chega em breve
- Obrigada, realmente minha visão não está das melhores.
- Desculpa prestar a atenção na conversa- Não vejo sinceridade em sua fala - Mas você disse que só tem a tal Penélope, você carrega uma aliança na mão esquerda, por que não chamou o seu marido- Sinto cinismo em seu tom de voz.
- Ele está viajando - Eu não sei resposta melhor então sempre digo o mesmo" viagem a trabalho", não faço nem ideia onde esse infeliz está.
- Compreendo, bom eu vou indo, melhoras Sophi.
- Obrigada,- Em seguida ele sai esbarrando em Giovanni que o olha sério, os dois nem mesmo troca palavras Gio entra com o médico na sala.
O médico simpático me examina, e pede uma tomografia. Uma hora si passa e ainda estou aqui esperando resultado de exames, o médico volta e diz que está tudo certo, pela pancada a visão embaralhou mas logo volta ao normal e me deixará de observação até amanhã, por via das dúvidas, Giovanni si despede e vai embora já são 17:00 da tarde quando Penélope e Domenico cruza a porta do meu quarto.
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Atualizado até capítulo 69
Comments
MARCIA GUIMARÃES
Será que ele é o marido dela?
2025-03-11
1
Marisa da glória carneiro e Silva
Eu gosto de mafioso, que não deixa nada intervir no seu trabalho.
2024-10-08
0
Marcia Domingues
só gosto de mafiosos que são apaixonados por uma mocinha
2024-09-10
1