A ilha do grande torneio surge no horizonte, uma visão que instiga um misto de ansiedade e emoção em Hakon. Ele se dá conta de que este é um momento decisivo em sua vida, uma chance inigualável de demonstrar sua força e habilidade para o seu povo, conquistando o respeito e admiração que sempre desejou. Enquanto a embarcação avança pelas águas calmas, Hakon usa cada momento para revisar mentalmente suas estratégias de combate, imaginando cada movimento, cada golpe, cada defesa.
Quando finalmente o barco atraca na ilha, Hakon nota que a competição já fervilha. Outros competidores, que haviam chegado antes, já iniciavam seus preparativos para o torneio. Um nervosismo agudo se instala no estômago de Hakon, mas é superado por uma determinação inabalável. Decidido, Hakon segue para a sua cabana, designada previamente para todos os competidores, empunhando seu arco, o Rasga-Nuvens.
— Desculpe, velho amigo, mas como será uma luta corpo a corpo, não posso contar com você — diz Hakon, colocando o arco em uma estante improvisada. Em seguida, ele desembainha uma espada de aço, um presente de seu pai antes de partir. A lâmina da espada cintila sob a luz, como se estivesse emergindo de um longo período na escuridão. Hakon cuidadosamente limpa e afia a lâmina, antes de decidir descansar para se recuperar da longa viagem de barco.
Enquanto limpava a empunhadura empoeirada da espada, Hakon nota um pequena marca na parte de baixo dela.
Hakon encara ela por alguns segundos tentando reconhecer o significado daquela marca, mas infelizmente não consegue.Hakon decide terminar de limpar e afiar a lâmina, antes de descansar para se recuperar da longa viagem de barco.
Com a chegada do amanhecer, o primeiro dia do torneio começa. Hakon enfrenta seu primeiro adversário. O nervosismo persiste, mas as lembranças dos conselhos de seu pai, das palavras encorajadoras de Eira e do apoio incondicional de Emily o ajudam a manter a calma e a focar no combate. A vitória contra seu primeiro adversário aumenta sua confiança para os desafios que ainda virão.
A cada nova luta, Hakon se torna mais forte e sua habilidade aumenta. Ele enfrenta adversários cada vez mais desafiadores, mas sua determinação inabalável e suas habilidades aprimoradas o conduzem à vitória.
Finalmente, Hakon chega à luta decisiva do torneio. Seu oponente é Quindur, um guerreiro veterano conhecido como "Orc". A batalha começa e rapidamente se intensifica, a ponto de Hakon sentir que pode sair derrotado. No entanto, ele se recorda dos ensinamentos de seu mestre de armas, Arthur. Em meio ao calor da luta, Hakon se afasta de Quindur com um pulo ágil e muda sua postura de combate. A arena reverberava com uma tensão palpável, enquanto os espectadores aguardavam ansiosos o início do combate. O cheiro de suor e poeira impregnava o ar, enquanto Hakon, um formidável guerreiro, sentia a energia pulsar em seu corpo. Cada músculo se contraía, preparando-se para a batalha que se aproximava.
A adrenalina corria velozmente em suas veias, provocando uma sensação de fervor e excitação. Seus olhos, normalmente calmos e serenos, transformaram-se em um azul intenso, iridescente como chamas de um fogo ardente. Eram olhos que refletiam a determinação inabalável de um guerreiro pronto para a ação.
Com um piscar de olhos, Hakon lançou-se em direção ao seu oponente, movendo-se com uma agilidade surpreendente. Cada passo era calculado, cada movimento fluía com uma graça letal. Sua espada, uma extensão de seu próprio corpo, emanando uma aura de poder e perigo.
Seus olhos azuis, arregalados com a intensidade do momento, analisavam atentamente cada movimento de seu oponente. Hakon estava concentrando intensamente naquela luta, ele era capaz de captar até mesmo os menores sinais, as mais sutis alterações de postura e expressão. Ele estava decidido a explorar qualquer brecha na defesa de seu adversário, qualquer oportunidade para golpear com precisão mortal.
O machado voou pelo ar, descrevendo um arco sinuoso e ameaçador. A lâmina afiada cortava o ar com um assobio agudo, em busca do alvo desprotegido. Era um movimento rápido e poderoso, impulsionado pela força bruta e pela destreza incomparável de Hakon.
No entanto, seu oponente, um combatente habilidoso e astuto, percebeu os movimentos de Hakon no instante em que se lançou ao ataque. Com reflexos afiados como uma lâmina, ele se esquivou habilidosamente do golpe, escapando por um triz de um destino sombrio. Era evidente que aquele adversário não era um oponente comum.
A arena estremeceu com os murmúrios e gritos da multidão, enquanto os dois guerreiros se enfrentavam em um duelo de habilidades e estratégias. O som metálico das armas se chocando ecoava pelo ambiente, criando uma sinfonia de batalha. Cada golpe era executado com precisão milimétrica, cada defesa era um teste de agilidade e resistência.
Hakon sentia-se imerso no calor do combate, seu corpo vibrando com uma energia primordial. Cada músculo estava em sintonia com a batalha, respondendo aos comandos de sua mente afiada.
A arena estava mergulhada em um silêncio tenso, enquanto os olhos de todos os presentes se fixavam nos dois competidores. A atmosfera era eletrizante, com a expectativa pairando no ar como uma nuvem densa. Todos aguardavam ansiosamente para testemunhar qual dos guerreiros cairia primeiro, qual emergiria vitorioso daquele duelo épico.
De repente, um movimento rápido e preciso irrompeu no campo de batalha. Um corte profundo rasgou o peito de Quindur, o fazendo cambalear e cair no chão com um baque surdo. A plateia, que até então mantinha-se em um silêncio reverente, explodiu em uma cacofonia de vivas e aplausos. O rugido da multidão enchia a arena, ecoando como um trovão em celebração ao mais novo campeão do torneio.
Hakon permanecia em pé no centro da arena, sua expressão séria e determinada, mas algo estava errado. Poucos minutos após a vitória, Hakon ajoelhou-se no chão, exibindo uma expressão de dor aguda em seu rosto. Um ferimento profundo em seu ombro esquerdo manchava sua armadura, e logo sua consciência se apagou, fazendo-o desmaiar.
O silêncio voltou a envolver a arena, agora impregnado de choque e preocupação. As vozes da plateia diminuíram para sussurros ansiosos e olhares preocupados se voltaram para o guerreiro caído. O campeão momentâneo, Quindur, foi momentaneamente esquecido enquanto todos se voltavam para Hakon, preocupados com sua condição.
Os médicos e curandeiros, que estavam à espera nas margens da arena, correram para prestar assistência a Hakon. Com cuidado e eficiência, eles examinaram seu ferimento, avaliando a gravidade da lesão. Enquanto isso, a plateia segurava a respiração, ansiosa por notícias sobre o destino do corajoso guerreiro.
Após alguns momentos intermináveis, os médicos fizeram uma avaliação rápida e concluíram que o ferimento de Hakon era grave, mas não fatal. Com cuidadosa perícia, eles trataram do ferimento, aplicando curativos e estancando o sangramento. Ainda inconsciente, Hakon foi gentilmente levado para fora da arena, onde receberia os cuidados necessários para sua recuperação.
A multidão, agora mais contida, murmurava em um misto de alívio e preocupação. Os aplausos e vivas deram lugar a um sentimento de empatia pelos dois guerreiros valentes, cujos destinos haviam sido entrelaçados em uma batalha épica.
Aliás, Quindur também acabou sendo tratado e não houve nenhuma morte durante o torneio.
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Atualizado até capítulo 100
Comments
beta
eu notei a referência a beserk a marca do sacrifício, se não me engano
2024-06-27
1
Theboy
hmmm
2023-07-04
1
Theboy
k
2023-07-02
0