Cap. 16

Celina levou Vitória para a sala de TV queria brincar de vídeo game, ela adorava o jogo de dança e quase sempre brincava sozinha. Enquanto Celina e Vitória brincavam, Emília voltou para a sala. Ela era uma jovem senhora, mas mesmo assim não tinha pique para acompanhar a neta, e como era sabado e normalmente Celina não vinha a sua casa, a babá não trabalhava naquele dia.

Aproveitou o tempo livre para continuar a leitura de uma livro, e se distraiu durante algum tempo ate quando foi surpreendia pela chegada de Enzo que empurrava a sua mala.

_ Filho ...?!

_ Boa tarde, mãe. Enzo cumprimentou a mãe com um beijo e se sentou ao seu lado.

_ Boa tarde, você não voltaria só amanhã?

_ Sim, mas depois que falei com a senhora ontem fiquei preocupado com a Celina, e assim que terminei a minha participação no evento fui para o aeroporto e dei sorte de consegui uma passagem de volta para hoje. E como a Celina está?

_ Acordou tristonha e até me perguntou se você tinha abandonado ela...

_ Ahhh, eu não acredito que ela pensa assim, tudo culpa da Mariah! É doloroso imaginar quanta coisa ruim aquela mulher fez e disse para a minha filha... E onde ela está agora? Preciso falar com ela, não quero que ela sofra. Enzo se levantou chateado, sabia que a culpa da filha pensar dessa forma não era dele, mas da sua ex, e sofria por saber que a filha não estava bem.

_ Acalme-se, conversei com ela e expliquei que você nunca a abandonará e agora ela está melhor.

_ Mesmo assim eu quero vê-la, dizer mais uma vez que eu a amo muito.

_ Acalme-se primeiro. Deixei ela ligar para uma amiga e agora elas estão na sala de TV brincando. Enzo controlava a respiração tentando se acalmar. _ Você parece tão cansado.

_ Estou, preciso descansar um pouco e dar atenção a minha filha. Vou a sala de tv conversar um pouco com a Celina. Enzo caminhou em direção a sala de TV e antes de chegar na porta escutou a risada da filha e ela dizer:

_ Você é pior do que eu Vitória nesse jogo.

_ Vitória? Enzo parou ao ouviu o nome de Vitória. Sentiu um frio na barriga, o coração acelerar de repente. Da porta viu que era a médica e que as duas dançavam tentando imitar os passos do jogo de vídeo game. Celina estava feliz , o que fez sua preocupação diminuir, e ele ficou hipnotizado olhando para Vitoria dançar. Passou a mão nos cabelos para conferir se os fios estavam no lugar, e no rosto para ter certeza que ele estava limpo. Parou na porta e ficou espiando as duas, vendo como Celina olhava e sorria para Vitória.

Emília, de longe, observava a forma como o filho olhava para Vitória e viu algo diferente no seu olhar. Sorriu ao sentir que o coração do filho estava se curando após da decepção que teve com a mãe de Celina.

Enzo se perguntava quais eram os reais sentimentos da filha por Vitória e isso chegou a preocupa-lo pois não queria ver a filha esperar mais de Vitória do que ela poderia dar.

Celina continuava dançado e quando se virou viu o pai parado na porta.

_ Papai... Ela parou de dançar imediatamente e correu na sua direção abracando ele forte. _ Que bom que o senhor voltou. Os olhos estavam cheios de lágrimas.

_ Voltei o mais rápido que pude para ficar com você. Enzo a pegou no colo e encheu suas bochechas de beijo. _ Eu te amo filha. Celina soltou o ar alivida, aquelas palavras era tudo que ela precisa escutar dele naquele momento. _Boa tarde Vitória.

_ Boa tarde... Vitória estava sem jeito. _ Tem muito tempo que você chegou?

_ Alguns minutos. Enzo olhava para ela, os labios com um batom cor de rosa, o rosto corado por causa da dança deixava ela extremamente atraente aos olhos dele.

_ Papai a Vitória estava brincando comigo, e eu estou muito feliz, ainda mais agora que o senhor chegou.

_ Que bom... Eles Voltaram para sala e Vitória pensou que era hora de ir embora.

_ Celina, agora que o seu pai chegou, eu vou deixar vocês brincarem juntos.

_ Ah, ainda está cedo...

_Celina, nós já vamos para casa, papai precisa de um banho. Falou Enzo colocando ela no chão.

_ Você está de carro? Perguntou Emília.

_ Não, eu peguei um taxi no dia que viajei e meu carro ficou no meu trabalho.

Um barrulhi forte trovão ecoou assustando Celina.

_ Eu levo vocês. Disse Emília.

_ Não precisa mãe, eu peço um táxi, vai chover...

_ Mas taxi não tem acento para a Celina.

_ Mãe...

_ Eu posso dar carona para vocês ... eu estou indo embora e no meu carro tem assento para criança da idade da Celina por causa dos meus sobrinhos. Falou Vitória esfregando as mãos nervosa olhando para Enzo que sorriu para ela. Emília olhava para os dois,e percebeu que Vitória tambem sentia algo pelo seu filho.

_ Eu vou buscar minha mochila e nós vamos embora com a Vitória. Celina correu para buscar suas coisas empolgada.

_ Obrigada filha, fico tranquila por você leva-los até em casa. Agradeceu Emília que olhou para o filho piscando para ele com a intenção de dizer que aprovava Vitória.

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Comments

Paula Mendes

Paula Mendes

Eita que é tudo metido a cupido kkkkk

2024-05-05

2

Brenda Lemos

Brenda Lemos

Q babadoooooo... kkkkk... por essa eu ñ esperava kkkkk

2024-05-04

0

vanilda nascimento da conceicao

vanilda nascimento da conceicao

esse Enzo...que linda a relação deles ganhando forma e torcida

2024-04-21

6

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