Capítulo 17 - Como Está O Céu?

Adam: Acordo com a Sara em cima de mim, controlador é uma palavra que me descreve bem, não controlar essa situação essa sendo no mínimo complicado. Tiro ela dos meus braços, me levanto me sentindo mal, fico tonto e perco a consciência.

Sara: Escuto um barulho alto, fico assustada, chamo pelo Adam e ele não reponde. Me levanto e caminho em direção ao barulho tropeço em alguém. Toco e sinto o Adam, chamo ele mais uma vez e ele não me reponde, sinto a sua pele quente e vou até o topo da escada. Chamo a Josiane que corre ao meu encontro, ela me fala que o Adam está desacordado. Fico preocupada com ele.

Ele estava doente?

Josiane: Não estava Sara, vou chamar o médico da família e os seguranças para nós ajudar.

Sara: Coloca a cabeça dele nas minhas pernas Josi, vou te esperar aqui.

Josiane: Corro até a Katy e peço ajuda. Dois dos seguranças nos ajudam a colocar o Adam em baixo do chuveiro. Ele resmunga pedindo para soltá-lo, mas Ignoro. Peço que tirem a roupa dele e o deixe apenas de cueca, não iria tão longe tirando a última peça. Um dos seguranças me ajuda a colocar uma calça moletom nele e deitamos ele na cama. Sara fica agoniada e deita com ele, o médico chega e começa a examinar ele.

Katy: A mão doutor, ele machucou feio. Estava na carne viva a alguns dias.

O médico tira a faixa e está inflamada a mão do Adam, tem até mau cheiro. Ele limpa tudo e passa uma medicação que ele terá que tomar e usar na mão. Deixamos ele com a Sara e descemos com o médico. Liguei para o Otávio e ele veio.

Otávio: Katy me fala sobre o Adam, vou à farmácia comprar os remédios dele.

Adam: Sara…

Sara: Adam, está melhor?

Adam: O quê houve?

Sara: Desmaiou, caiu no chão Adam. A sua mão estava inflamada. O médico receitou alguns remédios.

Adam: Não precisa, estou ótimo.

Sara: Adam tenta levantar e abraço ele apertado.

Não faz isso Adam, não posso te seguir, nem mesmo te obrigar a se cuidar. As minhas limitações não me permitem fazer tudo, então descanse, me deixe fazer o que consigo, me deixe retribuir um pouco do que tem feito por mim.

Adam: A voz da Sara sai embargada, não sei como ela pode estar preocupada comigo depois de tudo que fiz ela passar. A deixei sozinha no hospital, sendo a causa dela ter ido parar lá. Me acomodo na mesma posição em silêncio contrariado.

Sara: O Otávio foi comprar os remédios. Eu não tenho como colocar o despertador para lembrar de tomar, precisa ligar no seu celular porque terá antibiótico.

Adam: Não tem como porque quebrei o seu celular, não percebe que precisa manter distância de mim Sara.

Sara: Adam estamos legalmente casados, fizemos isso na igreja, temos onze meses pela frente juntos e podemos fazer isso de forma amigável. Tá sentido dor?

Adam: Não.

Sara: É sempre tão orgulhoso?

Adam: Fico em silêncio, Sara está melhorando, se não o corpo a língua pelo menos está.

Sara: Seja honesto Adam, me falou que presa pela honestidade. Está com dor?

Adam: Sim.

Sara: Doeu assumir que está com dor?

Adam: Não abusa Sara!

Sara: Dou um sorriso.

Adam: Finalmente a Sara sorri e aquele sorriso me prende por mais tempo do que deveria.

Sara: O Otávio chega com os remédios e o Adam coloca o despertador, a Josiane deixa a água do lado da cama e obrigo o Adam a ficar deitado. Adam descansa a manhã e parte da tarde, comemos no quarto e mal conversamos. Toco a testa dele para ver se a febre voltou e ele tira a minha mão.

Adam: O quê está fazendo?

Sara: Vendo se está com febre.

Adam: Não precisa, estou bem.

Sara: O silêncio fica ensurdecedor.

Adam se vamos conviver por tanto tempo, não faria mal nos conhecermos melhor. Me fala sobre você.

Adam: Não tenho nada relevante para falar.

Sara: É difícil ficar nesse silêncio, sem passar no que aconteceu.

Adam: Me levanto e encaro sério a Sara.

Não caio em jogos de chantagem emocional Sara.

Sara: Quem dera fosse esse o caso Adam, assim não estaria me sentindo tão mal.

Adam: Sara não sabe mentir e sei que está sendo sincera.

Estou me sentindo bem Sara, não se preocupe. Quer sair um pouco de dentro da casa e andar pela propriedade?

Sara: Seria bom.

Adam levanta e segura a minha mão.

Adam: Pego um lençol e saio com a Sara um pouco ela fecha os olhos e tira os sapatos.

Sara: Como está o céu?

Adam: Normal.

Sara: O quê é normal? Quero ver Adam, me conta mais detalhes.

Adam: Está azul.

Sara respira frustrada.

Sara: Obrigada Adam.

Adam coloca um lençol no gramado e me deito de barriga para baixo te tentando imaginar o céu.

Adam: É um tom de azul claro, e tem algumas nuvens brancas nos formatos mais estranhos. O sol está a sua direita e tem alguns pássaros voando muito longe.

Sara: Que lindo!

Consegui visualizar direitinho e isso me deu uma alegria que o Adam nem imagina.

Adam: Está lindo!

Falo olhando o sorriso da Sara.

Lize: Sara...

Sara: Lize, senta aqui.

Adam: Vou entrar Sara, se precisar me chama.

Lize: Estava sorrindo Sara, foi bom te ver sorrindo.

Sara: Adam me fez ver o céu Lize.

Conto a Liza o que o Adam me disse.

Lize: Vi o Adam te olhando Sara, ele está apaixonado por você.

Sara: Está enganada Lize, estamos tentando ter uma boa convivência. Não tenho sentimentos pelo Adam e nem ele por mim e ao final desse contrato, irei embora.

Lize: Adam escuta tudo, não falo nada a Sara. Ele sai e conversamos um pouco. Sara parece ficar melhor com o Adam, senti ela ficar abatida quando ele saiu. Será que ela derreteu o bloco de gelo em volta do coração do Adam? Se for isso espero que ele sofra bastante para conquistá-la depois de tudo que fez ela passar. Só vou apoiar essa loucura se ela realmente estiver gostando do Adam, antes disso continuarei a torturar esse psicopata!

Sara: Lize me avise quando for 17:00 horas.

Lize: Falta cinco minutos para dar 17:00 horas.

Sara: Podemos entrar? E a hora do remédio do Adam, ele não vai tomar.

Entramos pego o remédio e a água, Lize vai embora e sigo até o escritório do Adam. Bato e ele pede para entrar.

Adam: Sara entra com o meu remédio e água nas mãos, me levanto e vou até ela. O celular desperta e bebo o remédio. Sento a Sara no sofá do escritório.

Obrigado Sara, tenho algo para você.

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