Capítulo 18

Neal despertou observando o local, desta vez era o quarto de Samael. Ao ouvir o som da água, supôs que o castanho estava tomando um banho. Então, ele se levanta, desce da cama para pegar suas roupas e se apressar para se vestir. Lá embaixo, provavelmente todos já estavam acordados e seria muito óbvio se o vissem descendo. Justo quando ia abrir a porta, ouve Samael sair do banheiro.

- Por que tanta pressa? Até onde sei\, Anne só sai à tarde.

Samael estava de braços cruzados no batente da porta do banheiro.

- Eu quero tomar um banho.

- Você pode usar este aqui.

- Não trouxe roupas para me trocar.

Se ele tomar banho, as suspeitas serão piores, embora ele nem saiba que todos já sabem sobre o possível relacionamento deles.

- Isso não importa\, vou te emprestar alguma coisa\, somos quase do mesmo tamanho.

Samael já tinha se aproximado e segurava Neal pela cintura. Antes que ele pudesse dizer algo, seus lábios foram selados por um beijo, que logo foi correspondido. Neal abraça o pescoço de Samael, por enquanto era bom serem quase da mesma altura. Samael é alto e seria ridículo para Neal ter que ficar nas pontas dos pés se ele fosse mais baixo. Neal logo sente suas roupas sendo retiradas novamente, mas não se importa, pois vale a pena aproveitar o sexo com o castanho. Ele se deixa guiar até a cama, onde se deita com Samael em cima dele. Samael interrompe o beijo para começar a beijar o pescoço de Neal, roçando seus dentes na pele, mas tendo cuidado para não deixar marcas. A mão de Samael desliza pelo torso de Neal até que ele esfrega o polegar em seu peito, tocando aquele pequeno botão que se destaca devido à excitação. Neal solta um gemido diante dessa sensação. As carícias do castanho eram estimulantes, ainda mais porque seu corpo ainda estava sensível pela noite anterior.

- Pare de brincar...

Samael sorri maliciosamente diante das palavras de Neal.

- Tão ansioso para me sentir aqui.

Samael desliza a mão entre as pernas de Neal e pressiona a entrada com os dedos, fazendo Neal estremecer, mesmo sabendo que o castanho só estava brincando com ele.

- Não se ache tanto... Eu também poderia fazer isso com você.

- Passo...

Samael beija toda a pele ao seu alcance no peito de Neal, enquanto seus dedos se movem no interior dele. Ao sentir que ele está pronto, Samael pega a caixa de preservativos que estava na cama e rapidamente coloca um, pois já estava pronto o suficiente. Ele pressiona suavemente aquela entrada macia, fazendo com que ambos estremeçam. Imediatamente, começa com um movimento lento que gradualmente aumenta o ritmo, perdendo-se no prazer. Neal agarra as costas de Samael enquanto solta seus gemidos a cada movimento. Naquele momento, já não importava se seriam ouvidos. O que importava era que ambos estavam desfrutando até alcançarem seu ápice. Samael se inclina com a testa no peito de Neal enquanto ambos respiram ofegantes.

Mais tarde, Neal precisa acompanhar Anne a uma festa de inauguração. Neal sabe que essa tal festa será onde Dylan chegará com Emyli de mãos dadas. Na história, Anne se aproximaria do casal para se pendurar no braço de Dylan, deixando Emyli de lado, mas ele a afastaria e deixaria claro que não se casará com ela. No entanto, agora é difícil saber o que irá acontecer ou como Anne irá reagir ao ver o casal feliz. Ao chegar, Neal desce primeiro e abre a porta para Anne, oferecendo-lhe o braço para que ambos entrem juntos. Neal estava bem vestido, como um convidado comum. Ao passarem pela porta, Anne mostra seu convite. Lá dentro, a garota cumprimenta seus conhecidos, incluindo as esposas dos sócios da família Price.

- Querida Anne\, você está linda. Sinto pena de que esteja comprometida. Eu gostaria de apresentar meu filho a você. Não é por nada\, mas ele é bonito.

- Já o vi nas revistas\, senhora Loret. Ele é atraente. Se eu o tivesse conhecido antes\, caso-me com ele.

- Vocês formariam um belo casal\, sem dúvida.

Anne tinha que sorrir, fingir que gostava desses comentários, mas a verdade era que o filho daquela mulher era um típico machista que se achava o dono do mundo. Assim, a festa continuou, foram apresentadas as joias que seriam expostas na loja, sim, era a inauguração de uma joalheria.

A festa continuou até que alguém chamou a atenção e esse alguém era Dylan, que chegou acompanhado de Emyli, apresentando-a como sua namorada, o que para muitos era um absurdo, já que Anne estava na festa e todos sabiam do compromisso entre suas famílias. Anne se aproximou do feliz casal, sorrindo.

- Anne Price\, prazer Emyli\, espero que se divirta sendo a amante do meu futuro marido.

Anne sorriu zombeteira ao ver a expressão irritada de Dylan e o rosto surpreso de Emyli.

- Noiva? Mas...

- Você não sabia? Dylan\, que malvado\, por não dizer a ela.

Emyli parecia preocupada, principalmente porque, naquele momento, todos os olhares estavam sobre ela.

- Já chega\, Anne\, não faça uma cena.

Dylan abraça Emyli pelos ombros e a aperta contra seu corpo.

- Eu não estou fazendo uma cena\, mas acho que sua amante está confusa. Você deveria deixar as coisas claras antes de trazê-la.

- Chega! Emyli... vamos embora\, você sabe a verdade.

- Eu sei\, mas...

- Ah\, por favor\, não finja inocência e vergonha. Se você sabia\, não finja. Não tenho problema em ser a amante.

Dylan não queria que Emyli ouvisse mais, então se apressa em levá-la dali, enquanto Anne sorri vitoriosa. Neal, que observava escondido, sentiu orgulho de Anne, ela humilhou aquele casal em um instante.

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