Capítulo 19

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No dia seguinte eles acordam, Giovanna está deitada no peito do seu marido agarrada a ele, enquanto os braços dele estavam em volta da sua cintura.

Ela dá um beijo no peitoral dele que está sem roupa, e sente ele apertando a cintura dela.

— Giovanna: Acorda amor.

Enzo respira fundo se esticando um pouco e dá um beijo na cabeça dela e os dois se sentam na cama.

— Giovanna: O que vai fazer hoje, vai revelar para todos os membros que está vivo?

— Enzo: Ainda preciso tirar a verdade daquele traidor desgraçado.

— Giovanna: Acha que ele não agiu sozinho?

— Enzo: Não tenho certeza, ele pode ter feito tudo somente pelo cargo de Don, ou pode ter sido com mais alguém. Irei para o galpão, pode ir para a empresa com a Eloise hoje, fiquei sabendo que vocês estão se saindo bem.

— Giovanna: Na questão administrativa é tranquilo, ainda bem que você voltou por que se nós duas precisasse dá alguma ordem que fosse questionada não sei o que poderia ter acontecido.

Eles riram e se levantaram. Tomaram banho, fizeram suas higiene e se arrumaram.

— Enzo: Tem que se acostumar a ser acompanhada por soldados agora, nunca saia sozinha e nem desarmada.

— Giovanna: Eu sei, irei me acostumar com isso.

— Enzo: Ainda não posso confiar em todos, só tenho os soldados fiéis que me acompanham.

— Giovanna: Qual a diferença desses soldados fiéis para os outros?

— Enzo: Quase todos fizeram juramento de sangue e morte, se me trairem morrem e mato todos da família. Espero que eles cumpram o juramento, por que não quero matar ninguém por erro de outra pessoa.

Giovanna fica um pouco surpresa por Enzo mudar tão rápido para sério e frio, mas não falou nada.

— Giovanna: Entendi, vamos tomar café se não nós atrasamos.

Eles tomaram seus cafés, já estava tudo servido na mesa. Depois se despediram para sair, cada um foi em um carro.

Enzo foi para o galpão onde o Conselheiro traidor estava, mesmo alguns soldados já sabendo que Enzo estava vivo nem todos sabiam ainda.

Assim que chegou seu pai chegou quase no mesmo momento.

— Marco: Está com uma cara melhor hoje.

— Enzo: Descansar me fez bem.

Marco dá alguns tapinhas no ombro dele e eles entram. Franco estava amarrado do mesmo jeito, mas agora com o rosto e uma parte do corpo onde Enzo passou o maçarico em carne viva. Ele faz uma cara assustada quando vê Enzo, que como sempre está com seu olhar frio e sério.

— Enzo: Espero que tenha refletido, e resolveu abrir essa boca de uma vez.

— Franco: Vai se ferrar todos vocês, me mate logo.

— Enzo: Você só morre quando eu quiser, ou me dá a informação que eu preciso.

— Franco: Não tem informação nenhuma, vocês já descobriram que era o cargo de Don que eu queria.

— Enzo: Não está nos convencendo, não é pai?

Enzo olha para seu pai que já estava fumando um charuto e sentando só observando também com um olhar frio e sombrio.

— Marco: Talvez se a gente jogar óleo quente diretamente na sua cara você fale logo.

Marco falou e continuou sentado, Enzo se sentou ao lado dele e fez um sinal para um dos soldados. Que esquentou o óleo com o maçarico em uma lata de alumínio.

— Franco: Vocês dois são malucos, me matem logo!!!

Nenhum dos dois respondem nada e esperam o soldado esquentar o óleo, quando ele dá sinal que está pronto Enzo manda se aproximar de Franco.

— Enzo: Ainda tem chance de falar, antes de sentir seu rosto derreter.

— Franco: Seus loucos me mateeee!!

Ele grita e fica se mexendo tentando se soltar da cadeira, Enzo faz um sinal e o Soldado joga o óleo quente no rosto dele que grita e se esperneia de dor, depois de alguns minutos ele para e desfalece. Enzo se levanta com raiva e quando o soldado olha a pulsação ver que ele está morto.

— Enzo: Nem tinha começado.

— Marco: Agora não temos como saber se tem mais alguém por trás disso.

— Enzo: Irei mostrar para aqueles membros que voltei, e nada melhor do que aparecer com a cabeça do traidor.

Eles ainda ficaram lá, esperando a reunião ser anunciada e todos já estiverem reunidos.

Depois que foi confirmado que já estavam todos lá, primeiro Marco entra.

— Marco: Bom dia Senhores. Marquei essa reunião para trazer um convidado especial.

Todos ficam sem entender, mas ao mesmo tempo atentos.

— Marco: Pode entrar.

Enzo entra, com a cabeça de Franco em uma bandeja, todos olhos espantados. Não sabe se não entendem como Enzo está vivo, ou o por que da cabeça de um dos conselheiros está ali.

— Enzo: Não perguntem como estou vivo, a única coisa que precisam saber é que eu voltei, isso foi o que aconteceu com o traidor que queria me matar. Deixo logo avisado que vai ser bem pior se algum engraçadinho aqui tiver a audácia de armar para mim de novo. Deu para ficar claro Senhores??

Enzo falou firme e frio, todos estavam com medo e assustados sem entender muita coisa, mas ninguém ali teria coragem de perguntar nada e só concordaram, praticamente fazendo um coral em uma única voz.

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