Três dias se passaram, apenas Marco conversa com Enzo por um telefone que não pode ser rastreado. Tudo já tinha sido deixado planejado no esconderijo onde Enzo está, com roupas e mantimentos para ele ficar.
Marco recebeu seu amigo Luiz com as filmagens que o Hacker já tinha conseguido recuperar. Eles colocaram o vídeo para rolar, e dá para ver que realmente colocaram algo no carro, mas não foi o conselheiro Franco.
— Marco: Ele mandou um soldado, claro que não iria se arriscar.
Marco fica furioso e dá um murro na parede.
— Marco: Não posso matar o desgraçado se não tiver provas que foi ele. Tenho que mandar prender esse soldado e fazer ele confessar que foi o Franco.
Eles saem de lá, Marco mandou reunir todos os soldados e mandou chamar o que aparece nas filmagens, mas sem falar o motivo.
— Desculpe Senhor, ele sumiu desde o dia do atentado.
— Marco: Porr@, e por que ninguém me avisou que um dos soldados sumiu?
— Estávamos esperando notícias, mas três dias se passaram, e os familiares acham que ele está morto.
Marco sai de lá, seu amigo Luiz ainda estava com ele e começou a analisar as imagens novamente em buscar de algo. As imagens recuperadas são do horário perto ao casamento encerrar. Marco pega um dos seus novos vícios e acende, fumando um charuto olhando pela janela.
— Sofia: Vai morrer mais cedo se continuar assim.
Sofia aparece para ter informações sabendo que ele estaria lá.
— Marco: Foi um presente, e isso é bom se soubesse teria me viciado mais cedo.
Sofia balança a cabeça em negação e olha para Luiz que estava olhando as imagens no notebook.
— Sofia: Conseguiram descobrir alguma coisa?
— Luiz: Foi um soldado que colocou a bomba, mas está sumido, provavelmente morto.
— Marco: Ele tem que ter deixado algum rastro.
Marco continua fumando seu charuto e olhando pela janela, Sofia se senta perto de Luiz para olhar também.
— Luiz: O Hacker também invadiu o celular de todos os conselheiros e membros, não conseguiu achar nada fora do normal.
— Marco: Claro que ele não iria deixar nenhum rastro, se ligou para alguém deve ter usado um celular descartável.
— Sofia: Já se passaram três dias, e eu não tenho como saber se meu filho está bem, não podemos esperar tanto.
— Marco: Ele disse que tá bem.
— Sofia: Você acredita? Ele não quer que a gente se preocupe.
Marco respira fundo e apaga seu charuto.
— Marco: Tenho que pensar em uma
armadilha que ele caia que nem pato.
— Luiz: Se ele matou o soldado que colocou a bomba para apagar suspeitas, alguém pode ter ajudado ele a se livrar do corpo.
— Sofia: Ele não iria chamar um soldado para ajudar a esconder outro, deve ter sido alguém próximo a ele.
— Marco: Já sei como fazer ele falar, não vou esperar, irei pegar -lo.
— Sofia: Eu vou com você.
— Marco: Vou pedir para o Pietro reunir alguns homens.
— Luiz: Vou ligar para ele, infelizmente não posso acompanhar vocês.
— Marco: Obrigado pela sua ajuda como sempre meu amigo.
Luiz se despede e foi embora, não demora para Pietro chegar com alguns soldados e eles foram a procura do Cons. Eles foram para a casa dele, onde ele estava e antes de solicitar entrada cercou toda a casa com soldados. Quando solícita entrada os seguranças da casa se negam.
— Marco: Tenho certeza que vocês não são burros, irão preferir poupar suas vidas do que obedecer ordens. MANDE ABRIR CONSELHEIRO FRANCO, SÓ FOGE QUEM DEVE ALGO!
Marco fala em um tom mais alto, logo Franco aparece na porta.
— Marco: Está com medo? Só vim fazer uma visita.
— Franco: Por que eu estaria com medo? Não queria recebe- lo aqui depois de ter me acusado.
— Marco: Vir pedir desculpas, ainda trouxe minha esposa comigo. Isso não é jeito de tratar amigos.
Franco faz um sinal para os seguranças da casa liberar a entrada. Marco entra com Sofia e vários soldados, ele se senta sem ao menos pedir permissão, Sofia sentou ao seu lado, mas continuou em silêncio.
— Marco: Então, você fez tudo somente pelo cargo de Don?
— Franco: Novamente essa conversa? Não vou admitir que continue me acusando.
— Marco: Eu que não irei permitir que continue mentindo seu traidor barato, acha que não sei que sempre quis tomar esse lugar, desde quando eu ainda era Don?
— Franco: Está enganado, eu nunca faria isso.
— Marco: Você quis tornar as coisas difíceis, talvez sua esposa fale no seu lugar.
— Franco: O que você fez? Deixe ela fora disso.
— Marco: Deveria saber que não se brinca comigo e nem ninguém dessa família meu caro, você pagou para ver.
Ele faz um sinal para os soldados segurarem ele e sai levando para fora.
— Franco: Ainda não tem provas e não pode me prender assim.
Os soldados vão levando ele, Marco não falou nada e entrou em um carro com Sofia e em outro levaram o conselheiro. Chegando em um dos galpões onde tem selas, a esposa dele estava presa, ele manda amarrar os dois um do lado do outro.
— Marco: Quem vai ser o primeiro a falar?
— Franco: Não pode me matar sem provas.
Marco já estava com sua paciência no limite e se levanta apertando o pescoço dele.
— Marco: Por isso mesmo seu desgraçado que você ainda está com sua cabeça grudada no pescoço. Talvez se eu executar sua esposa você fale.
Marco solta o pescoço dele, Sofia aponta sua arma para a cabeça da esposa dele que fica com medo.
— Sofia: Acho que você não tem mais escolha a não ser falar!
Eles ficaram em silêncio, a esposa do conselheiro olha para ele e depois para a arma apontada para a sua cabeça.
— Eu falo!
— Franco: Cale a boca mulher!
— Marco: Chegamos onde eu queria.
— Sofia: Fale!
— Eu não sei de muita coisa, mas foi eu que o ajudei a se livrar do corpo de um homem.
Marco pega o notebook onde mostra as filmagens do soldado colocando a bomba no carro e pausa onde mostra o rosto.
— Marco: Esse homem aqui?
O conselheiro está com olhar de raiva e sua esposa confirma com a cabeça.
— Marco: Ora, ora conselheiro! Não é que agora eu tenho provas.
Sofia estava com um broche onde tinha câmera com áudio e tinha gravado tudo.
— Marco: Só precisava disso, aproveite suas últimas horas de vida, amanhã alguém vai vir cuidar de você.
Era quase noite, Marco saiu de lá com Sofia e deixaram os dois presos sob a guarda de seus soldados mais fiéis.
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Atualizado até capítulo 86
Comments
Maria Gomes
gente agora sim o bicho vai pegar e esse conselheiro vai pagar caro pra largar de ser idiota em achar que Marco não descobriria a verdade 😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡😡
2025-03-19
1
Vilma Alice
Eu não gosto de violência mas,moro na cidade do Rio de Janeiro e atualmente a bandidagem está fazendo o que quer com as pessoas;então: agora sou fã de todas as estórias sobre as máfias e nem me abalo com as torturas.SOU FÃ DO TANQUE DE PIRANHAS. QUERO VER O franco das bolas murchas dentro do tanque. kkkkkkkkk
2024-10-20
4
Aline Coelho
Eu já falei uma vez e vou falar novamente eu acho que eu tenho instinto de mafiosa pq eu fico eufórica com essas situações doida pra ver o despacho kkkk
2024-10-19
2