Capítulo 20

Giovanna foi para a empresa e se encontrou com Eloise que estava chegando no mesmo momento que ela.

— Eloise: Tá com uma cara boa, imagino que meu irmão não quis descansar coisa nenhuma.

— Giovanna: Claro que descansamos.

— Eloise: E só?

— Giovanna: O que fizeram com a Eloise que não gosta de saber os detalhes da sua amiga com seu irmão?

— Eloise: Só quero saber se você finalmente tirou o lacre.

Giovanna dá um tapa nas costas dela empurrando ela um pouco.

— Giovanna: Para com isso, o que tá acontecendo com você.

Elas riram enquanto estavam chegando na sala.

— Eloise: Conhecendo você e meu irmão não preciso nem da resposta.

— Giovanna: Ele precisava se recuperar, mas...Sim nós fizemos e foi muito bom, melhor do que eu poderia imaginar, foi um momento especial e único para nós dois.

— Eloise: Aí sim, espero que venha logo um sobrinho.

— Giovanna: Não tivemos tempo de conversar sobre isso ainda, ele não se preveniu, mas já tinha te falado que a ginecologista me passou anticoncepcional para controlar o fluxo.

— Eloise: Mas pretende parar de tomar?

— Giovanna: Sim, mas não antes de saber o que seu irmão acha.

— Eloise: Estou muito feliz por vocês.

— Giovanna: Também estou feliz, ainda é tudo novo, foi tudo rápido mas vamos nos acostumar com o tempo.

Elas estão sentadas e a Secretária bate na porta, Eloise manda entrar.

— Posso confimar a reunião das dez?

— Eloise: Sim, por favor!

A secretária se retira em seguida.

— Eloise: Não sei se o Enzo aparece hoje por aqui, então teremos que assumir essa reunião.

— Giovanna: A que foi remarcada, por que veio o vice e não o presidente da empresa?

— Eloise: Essa mesmo.

Elas ficaram trabalhando até passar o tempo e chegar o horário da reunião. Chegando o horário as duas se aprontam, a Secretária vem avisar que já chegaram e elas foram para a sala.

— Eloise: Bom dia Senhores!

— Giovanna: Bom dia!

Elas cumprimentam os homens, um dos homens olha para Giovanna, e quando foi cumprimentar a encara.

— Giovanna?

Giovanna olha e solta a sua mão que ele ainda segurava e fica tentando reconhecer.

— Giovanna: Sim, esse é meu nome, vamos nos sentar por favor!

— Não está me reconhecendo? Apolo, fizemos faculdade juntos, quer dizer você sumiu depois. Fico feliz que está trabalhando em uma das melhores empresa da Itália.

— Giovanna: Desculpe não reconheci você Apolo, fico feliz que também construiu uma empresa, eu não trabalho aqui, estou com a minha cunhada no lugar do meu esposo por enquanto.

Ele faz uma cara surpresa.

— Apolo: Nossa! Você casou com o homem mais bilionário de toda a Itália. Ainda bem que saiu fora daquele seu namorado maluco.

Todos estão apenas observando a conversa, e Giovanna pigarreia ficando um pouco sem jeito.

— Giovanna: Isso é passado, o que aconteceu também. E não! Eu não sai fora do meu namorado "maluco" como se referiu, pois ele é o chefe daqui. Agora vamos começar a reunião, foi bom rever você, mas não viemos aqui para falar do passado ou da minha vida pessoal.

— Apolo: Sim, realmente vamos começar então. Esse é o vice presidente da minha empresa.

Apolo fica visivelmente desconfortável. As duas cumprimentam o homem, Eloise cumprimenta os dois já que não tinha feito.

A reunião começa, depois de alguns minutos Enzo chega.

— Enzo: Bom dia Senhores...

— Apolo: Fico feliz que o chefe majoritário chegou!

Ele falou irônico. Enzo estreita o olhar para encarar -lo, diferente de Giovanna que não tinha reconhecido, Enzo o reconheceu assim que colocou o olho nele. Enzo olha para Giovanna, depois vira o rosto e continua sério.

— Enzo: Sim, mas com certeza não precisaria da minha presença, creio que minha esposa e minha irmã fizeram um ótimo trabalho.

Eles apertam as mãos, eles se encaram mas logo depois soltam as mãos. A reunião continuou, e foi encerrada. Todos se despedem e foram embora.

— Enzo: O que esse cara queria aqui?

— Giovanna: Fazer negócios com a empresa.

— Enzo: Não acho que seja só por isso.

— Eloise: Irmão, não esqueça que nem todos sabem que a empresa tem coisas ilegais, foi apenas uma coincidência, ele fez a parceria e só.

— Giovanna: O que aconteceu já passou, e ele não teria como saber que foi você que mandou aqueles homens dá uma surra nele.

— Eloise: Já que você chegou tenho que ir. Gi, você vai aceitar trabalhar na empresa da minha mãe?

— Giovanna: Sim.

— Enzo: E por que não aqui comigo?

— Giovanna: Você já tem o Pietro trabalhando com você.

— Enzo: O Pietro resolve mais as coisas da Máfia, quase não fica aqui. Vou gostar de ter você por perto.

Giovanna olha para Eloise que está rindo.

— Eloise: Por mim tudo bem, aceita logo.

— Giovanna: Tudo bem então, eu fico por aqui.

Eloise se despediu e foi embora. Assim que Eloise sai Enzo agarra Giovanna encurralado ela na mesa.

— Enzo: Estou louco para chegarmos em casa.

Enzo fala deslizando sua mão pela cintura dela e subindo para o seio onde ele apalpa.

— Giovanna: Você não prefere se recuperar? Acho que já ultrapassou os limites por enquanto.

— Enzo: Não, eu ainda nem comecei a fazer tudo que imaginei como você.

— Giovanna: Não é só você que imaginou se aproveitar do meu corpo.

Enzo ri e os dois se olham malicioso.

— Enzo: O que você planejou fazer comigo então?

— Giovanna: Quem sabe um dia você saiba, na prática é bem melhor.

Enzo cola mais o corpo dela ao dele e beija a boca dela cheio desejos, ele coloca ela em cima da mesa e se encaixa entre as pernas dela. Suas mãos deslizam pelo corpo dela e eles se afastam.

— Giovanna: É melhor paramos por aqui.

— Enzo: Tem medo que eu te coloque de quatro aqui nessa mesa?

— Giovanna: Não, só não quero que os funcionários saiba se fizemos alguma coisa aqui dentro.

Enzo aperta a coxa dela e se afasta passando a mão nos cabelos, Giovanna desce da mesa ajeitando sua roupa.

— Enzo: Vai ser difícil ter você por perto.

— Giovanna: A ideia foi sua.

Enzo sorri e se senta na sua cadeira, Giovanna senta em uma poltrona.

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