Capítulo 15

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Logo cedo Marco e Sofia foram no esconderijo onde Enzo estava, ele ficou sozinho todos esses dias escondido. Marco e Sofia resolveram não comunicar para ninguém por enquanto, que ele iria voltar..

Foi somente eles e Pietro dirigindo o carro, era uma cabana isolada em uma mata, mas que tinha uma passagem secreta para um porão, caso alguém tentasse invadir.

Eles entram e chamam por Enzo, mas não tem resposta, até achar ele deitado em uma cama.

— Sofia: Filho?

Sofia se aproxima tocando o rosto dele e percebe que ele está queimando em febre.

— Enzo: Oi. — fala com a voz fraca.

— Sofia: É assim que você fala que tá bem?

— Marco: Até ontem sua voz aparentava que estava bem.

— Pietro: Fico feliz que está vivo amigo.

Enzo se levanta sentando na cama e geme de dor.

— Enzo: Acho que as queimaduras infeccionaram.

— Sofia: Deixa eu ver...

— Enzo: Eu tô bem já falei.

— Sofia: Onde foi? Me mostre, antes que eu rasgue sua roupa e ache.

— Enzo: Tá me tratando igual uma criança.

Enzo bufa e suspende a blusa onde tem queimaduras na lateral da costela e nas costas, estavam como se fosse uma ferida em carne viva.

— Sofia: Precisa ir para um médico, as feridas causadas pela queimaduras estão causando a febre.

— Enzo: Mãe, eu não vou a lugar nenhum antes de matar aquele traidor desgraçado.

— Sofia: E não pode ser depois?

— Marco: Você pode ir depois de ser pelo menos medicado filho.

Enzo se levanta e começa a andar um pouco mancando por está também com um ferimento no pé, causado na hora de ter pulado do carro.

— Enzo: Vamos logo sair daqui, depois que eu estiver arrancando a cabeça do traidor eu penso se vou ao médico ou não, e não adianta me conversarem do contrário.

Ele dá as costas e sai andando em direção a saída, todos se olham vendo que não adiantaria falar.

Eles entram no carro e Pietro dirige até o galpão onde está o traidor, amarrado do mesmo jeito que estava ontem, mas agora apagado devido a fraqueza de ter ficado sem comer. Enzo entra com olhar escuro e frio, os soldados que vêem ele ficam surpresos, já que ninguém fora da família sabia a verdade, nem mesmo os soldados.

Enzo fica em pé em frente aos dois que estão desacordados.

— Enzo: Tirem a mulher, minha conversa é só com ele.

Um dos soldados rapidamente se prontifica a fazer o que o Enzo pediu, deixando apenas o homem.

Marco já estava sentando em uma cadeira, acendeu um charuto e cruzou as pernas, enquanto Sofia continuou em pé e Pietro também, tinha soldados que também estavam em volta.

Enzo vai até uma mesa onde fica alguns instrumentos de torturas e vários tipos de coisas e pega uma arma de choque. Ele se aproxima do Franco ligando na barriga dele fazendo ele acordar assustado, e arregalar os olhos assim que vê o Enzo em sua frente.

— Franco: C.como...como você está vivo?

— Enzo: Que decepcionante não é conselheiro? Saber que seu plano falhou.

— Franco: Como isso é possível? Seus desgraçados!!!

Ele se mexe tentando se soltar das correntes.

— Enzo: Você já sabe que morre hoje e também sabemos que você queria meu lugar, então é melhor colaborar dizendo com quem você agiu?

— Franco: Vocês acham que me matando acaba por aí? Eu fui só uma ponte para conseguir alcançar algo que queria.

— Enzo: Eu sou um homem que não tem muita paciência! Muito menos para frases enigmáticas, fale logo!!

— Franco: Pode me matar, eu não vou falar nada.

Enzo pega um maçarico e liga bem perto do rosto dele o olhando frio.

— Enzo: Sabia que queimaduras pode doer muito quando não tem cuidados por alguns dias?

Enzo passa pelo rosto dele descendo para o pescoço, ele grita de dor e Enzo desce mais um pouco até a barriga e para lá por uns segundos, fazendo o homem berrar de dor.

— Enzo: Sua morte pode ser rápida, se colaborar e me dizer com quem estava envolvido!!

Enzo fala já sem paciência nenhuma, ele estava sentindo dores e uma dor de cabeça horrível e estava irritado. Franco fica em silêncio, aumentando ainda mais a irá de Enzo.

— Enzo: FALE SEU FILHO DA PUT@, COM QUEM VOCE TRAMOU PARA ME MATAR?

— Franco: Eu não vou falar nada, espero que vocês todos morram na próxima.

— Enzo: Você vai falar, nem que eu tenha que te torturar a semana toda.

Enzo pega um alicate e corta dois dedos dele, fazendo ele gritar ainda mais de dor e o sangue jorrar.

— Enzo: Hoje eu fui bonzinho, amanhã posso não ser, você vai falar uma hora ou outra.

Enzo se vira para sair, sua mãe e seu pai estavam apenas observando e seu amigo também, ele anda indo para a saída e todos o segue, sua mãe olha para ele e percebe que ele está pálido.

— Sofia: Precisa de um médico meu filho, você não está bem.

— Enzo: Tô bem, só quero ir para casa tomar um banho e descansar e quero ver minha esposa.

— Sofia: Vou na empresa avisar a ela.

— Pietro: Eu levo você para casa.

— Marco: Vou mandar um médico para sua casa cuidar de você.

— Enzo: Não quero médico nenhum pai!

Enzo sai irritado entrando no carro, ele estava literalmente irritado, sem paciência por está sentindo dores nas queimaduras, no corpo e dor de cabeça.

Sofia foi em um carro separado para ir para a empresa avisar a Giovanna, já que nem ela nem Eloise sabiam que Enzo já estaria de volta.

Pietro dirigiu levando Enzo para casa e Marco também foi junto e ligou para um médico, mesmo Enzo falando que não queria.

Enzo chegou em casa e foi direto para o banheiro tomar um banho, ele passou um bom tempo lá dentro e quando saiu o médico já estava no quarto com seu pai.

— Enzo: Já falei que não preciso de um médico, eu estou bem.

— Marco: Você não tem idade para fazer birra, deixe de ser tão durão.

— Enzo: Tenho a quem puxar né.

Enzo se senta na cama e o médico se aproxima e olha para ele como se estivesse pedindo permissão para cuidar dos ferimentos, ele suspira irritado e permite.

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