Capítulo 11

O motorista levou Eloise e Giovanna para casa deles. Elas entram e foram para o quarto onde as coisas de Giovanna já estavam arrumadas

Giovanna começa a tirar seu vestido e enxugar as suas lágrimas que ainda caiam, seu olhar se torna frio e sério. Depois de retirar o vestido, ela vai para o closet a procura de uma roupa e veste rapidamente. Ela veste uma calça, blusa e blazer e procura onde suas armas estavam.

— Giovanna: Vamos, quero participar da caça a quem fez isso.

Ela fala guardando uma arma na cintura e outra em uma bolsa.

— Eloise: Nenhuma de nós está em condições de ir para lugar nenhum.

— Giovanna: Eu tô em ótimas condições de estourar a cabeça de quem fez isso. Vamos ou não?

— Eloise: Drog@, me empresta uma roupa e uma arma. O Ruan foi deixar a Gabi com a babá vou ligar para ele e ligar para a minha mãe.

Eloise também tira seu vestido e veste uma roupa de Giovanna e também pega uma de suas armas. Elas saem e no caminho Eloise liga para sua mãe e seu marido.

Marco mandou reunir todos os membros da Máfia e todos os soldados, principalmente os que ficavam responsáveis por cuidar do carro que Enzo entrou.

Não demora para estarem todos reunidos, já que ainda tinham uns presentes e outros foram fácil de voltarem de suas casas. Primeiro Marco coloca na sua frente um dos motoristas que dirige o carro, além do que tinha ido no carro que Enzo estava.

— Marco: Me diga!!! Para onde esse carro foi levado ontem?

— Eu não sei Senhor, geralmente é seu filho que dirige o carro, são poucas as vezes que ele solicita nossos serviços.

— Marco: Não é possível!!! Colocaram uma bomba de alta potência no carro do meu filho e não é possível ninguém ter visto nada. Quero todas as imagens do estacionamento onde o carro estava, agora!!

Ele grita e acompanha o chefe de segurança indo até a sala de câmeras e deixando os membros aguardando.

— Não tem nada aqui, foram apagadas as filmagens.

Marco sai da sala fumaçando de raiva, ele vai para a sala onde os membros estão e bate na mesa com toda a força fazendo todos se assustarem.

— Marco: Eu vou descobrir quem de vocês fizeram isso. Todos estão avisados!! E quando eu descobrir vou garantir que não reste nem um fio de cabelo na terra para contar história.

— Está nos acusando? Já foram duas tentativas de morte e agora conseguiram, você acha que se fosse um de nós, não já teriam descoberto?

Um dos conselheiros fala, Marco se aproxima pisando firme e com olhar de dá medo, fazendo o homem se encolher um pouco.

— Marco: A bomba foi colocada aqui, enquanto o casamento acontecia. Só pode ter sido alguém que estava aqui, eu não estou acusando. Estou afirmando que tem um traidor em nosso meio.

— Não tem provas contra nenhum de nós, não pode fazer uma acusação dessas.

— Marco: Não tenho mesmo, por isso estou avisando, quem se atreveu a fazer isso aproveite bastante enquanto ainda tem sua cabeça grudada no pescoço.

Assim que fala Marco sai de lá, sem dá nenhuma oportunidade de ninguém falar mais nada. Marco saiu e parou em um canto e deu um monte de socos na parede.

— Marco: Espero que você tenha somente antecipado o plano meu filho.

— Sofia: Que história é essa de plano?

Marco tinha falado baixo, mas Sofia já tinha chegado e ele não percebeu e ela ouviu.

— Marco: Vamos para casa mulher.

— Sofia: Quando chegarmos quero saber de tudo.

Eles saem de lá, ainda tinha algumas pessoas em volta. Os bombeiros que tinham aparecido pegaram alguns restos mortais que tinham para indentificar se era do motorista ou do próprio Enzo.

Todos foram embora, Marco e Sofia foram para a sua mansão. Sofia já tinha recebido a ligação de Eloise dizendo que elas estavam lá.

Assim que chegam eles vêem Giovanna andando de um lado para o outro e com seus olhos inchados de ter chorado.

— Sofia: Querida...

— Giovanna: Me diz que ele tá vivo! Ele tem que tá vivo, ele tem que ter dado um jeito de ter fugido, não sei...mas...

Sofia abraça ela tentando acalmar-la.

— Sofia: Se acalme querida.

— Giovanna: Quando irão atrás de quem fez isso? Quero participar.

— Sofia: Vamos ficar calmas primeiro, tudo vai se resolver, ainda não foi confirmado nada.

Sofia fala sentindo seu coração doer e as lágrimas acumularem em seus olhos.

— Sofia: Fique aqui conosco, ou na casa de seus pais. Não é bom ficar em casa sozinha.

— Giovanna: Tudo bem.

Algumas horas se passaram e anoitece. Giovanna ficou por lá, Eloise também mas depois foi embora.

Marco estava no quarto pensativo, quando sente seu celular vibrando com uma ligação, ele pega e atende, sentindo um alívio quando ouve a voz do outro lado.

📱Marco: Seu filho de uma...Não iríamos executar o plano depois da folga que iria tirar com a sua esposa? Por que antecipou sem nos avisar?

📱Enzo: Não antecipei pai, sabe que seria como combinamos. Realmente implantaram uma bomba no carro, assim que entrei sentir um cheiro diferente e por pura sorte eu conseguir pular do carro a tempo. Me escondi e conseguir chegar no esconderijo sem ser visto.

📱Marco: Você tá ferido?

📱Enzo: Tive só umas queimaduras superficiais, aqui no esconderijo tem tudo o que eu preciso, não se preocupe. Vamos seguir o plano como combinado.

📱Marco: Ok, fique bem.

Marco suspira aliviado e logo sua esposa entra no quarto.

— Sofia: Deixei a Giovanna no quarto de hóspedes, ela está abalada ainda e não quis comer nada.

— Marco: Ela vai precisar ficar bem, ela e a Eloise que irão ficar no lugar do nosso filho.

— Sofia: Sabe que aqueles membros machistas não irão aceitar isso.

— Marco: É essa a intenção querida.

— Sofia: Não me esconda as coisas, me conte o que está acontecendo.

— Marco: Vou contar meu amor

Marco puxa ela para seu colo, eles se beijam. Ele conta tudo a ela, que fica aliviada também.

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