Capítulo 12

No outro dia Giovanna cedo estava acordada, ou melhor mal tinha dormido. Ela não tinha levado roupas. Mas assim que acorda alguém bate na porta, ela manda entrar e era Eloise.

— Eloise: Fui buscar roupas para você logo cedo.

Ela fala entregando uma sacola onde tinha roupas e produtos de higiene.

— Giovanna: Obrigada.

— Eloise: Toma banho e se arruma, minha mãe e meu pai quer conversar conosco.

— Giovanna: Ok.

Giovanna foi para o banheiro, tomou banho fez suas higiene e se vestiu. Eloise tinha saída do quarto, então ela desce e encontra todos na mesa do café da manhã.

— Sofia: Bom dia, tome café primeiro.

Giovanna assente e se senta à mesa, todos tomam seus cafés. Logo depois Marco chama elas para o escritório, onde é o lugar que ele faz reuniões por ser a prova de som.

— Marco: Sei que o momento é delicado, mas as duas precisam ser fortes. Vocês irão ficar por enquanto no lugar do Enzo temporariamente.

— Sofia: O Enzo não morreu.

Eloise coloca a mão na boca surpresa e Giovanna também faz uma cara surpresa suspirando aliviada e sente lágrimas descendo, mas de alívio.

— Giovanna: Ele planejou isso? Onde ele tá?

— Marco: Tínhamos planejado isso, seria apenas um dia de folga que ele iria tirar, e depois seria marcado uma reunião com os membros para acontecer. Vocês não poderiam saber por que tinha que parecer real, mas aquele atentado foi realmente planejado por alguém e ele escapou por pouco.

— Giovanna: Meu Deus! Mas ele tá bem agora? Só preciso saber se ele tá bem.

— Sofia: Ele tá vivo e bem, em breve vocês estarão juntos. Vamos para uma reunião e preciso que vocês não demostre fraqueza na frente dos conselheiros.

— Marco: Temos um suspeito, e vocês assumirem o poder temporário faz parte do plano para provocar a irá dessa pessoa. Mas ainda suspeito que alguém de fora está por trás disso e ainda não descobrir.

— Sofia: Vocês estão autorizadas a retribuir e não baixar a cabeça para qualquer ofensa que fizerem a vocês.

— Eloise: Ok!

— Giovanna: Ok!

— Marco: Agora vamos todos para a sede da Máfia.

Todos ajeitam suas armas como sempre fazem antes de sair. Eles foram para a sede da Máfia, onde já tinha sido anunciado a reunião, e mais uma vez estava todos os conselheiros e representantes de Máfias associadas reunidos.

— Marco: Bom dia a todos!

Marco fala com a voz grave e seu semblante sério e frio de sempre assim que entra. Ele fica em pé em frente a todos, sua esposa fica ao seu lado e Giovanna e Eloise ao lado dela.

— Marco: Todos vocês viram, não tem chances de meu filho ter saído vivo. Como vocês sabem as regras são claras, se um filho morre o outro tem o direito de assumir o seu lugar, então venho anunciar que minha filha Eloise irá comandar tudo, juntamente com a viúva de meu filho ao seu lado.

— Cons.Franco: Sabe que isso não é aceitável, apenas herdeiros homens pode assumir um cargo desses.

— Marco: Eu não estou pedindo opinião, estou apenas anunciando. Meu próximo filho homem é uma criança, vocês não querem que uma criança de oito anos assuma uma Máfia não é?

— Cons. Francesco: Não vamos aceitar isso, vários homens sendo liderado por duas mulheres no comando.

— Marco: Não sei por que a resistência senhores, hoje em dia temos várias mulheres comandando uma Máfia. Exemplo disso é minha esposa e a Amanda que está presente.

— Cons. Franco: É diferente, não será apenas uma Máfia, será um Clã inteiro, não iremos aceitar, escolha um de nós para isso.

Marco estreita o olhar confirmando ainda mais as suas suspeitas.

— Marco: Tipo você conselheiro Franco?

— Cons. Franco: Eu seria a melhor opção, do que mulheres que não sabem de nada.

Eloise já estava sentindo seu sangue ferver, Giovanna também estava se segurando. As duas sacam e engatilha suas armas se aproximando dele e cada uma aponta de cada lado da cabeça dele.

— Cons. Franco: O que significa isso?

— Eloise: Sabe uma coisa que as mulheres dessa família odeia? Homens machistas que se acham os maiores só por que tem um cunhão entre as pernas...

Giovanna desce sua arma enfiando o cano na boca dele.

— Giovanna: Talvez se a gente explodir sua cabeça, você vai ter oportunidade de assistir do inferno se somos capazes ou não.

— Cons. Francesco: Mas ela...

O outro se levanta e aponta para Eloise, mas não termina a frase quando ouve um estalo perto do seu ouvido e algo encostando na lateral da sua cabeça.

— Ruan: Se apontar o dedo para minha mulher de novo, ou falar mais alguma coisa. Eu quebro todos os ossos da sua mão e faço um buraco na sua cabeça.

Marco e Sofia estavam um do lado do outro tentando segurar o riso, Amanda que estava presente colocou a mão na boca para não rir.

— Marco: Acho que não temos mais nada a discutir aqui, não é mesmo senhores?

Os dois que ainda estão com armas apontadas para a suas cabeças levantam as mãos em sinal de rendição, os outros membros estão estalados e com medo. Todos guardam a suas armas e voltam para os seus lugares.

— Marco: A reunião está encerrada.

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