CAPÍTULO 03 - Continuo vivo...

Oliveira

Olho em volta.

— Oliveira está tudo certo para a demolição do prédio?

— Sim! Sr. Antônio.

— Você já verificou se não há ninguém dentro do prédio? Aqui é um

lugar que as crianças gostam de brincar.

— Ainda não!

— Então como você diz que o prédio está pronto para a demolição? Váverificar agora.

— Sim, vou verificar agora! Vamos homens, cada um vai a um andar,

é para verificar tudo.

— Meu Deus do céu, o que é isso?

— Oliveira! Oliveira!

— O que foi homem?

— Tem um corpo aqui.

— Como assim tem um corpo aí?

— Tem um corpo todo amarrado pelos pés e braços, ele está todo

machucado, parece morto.

— Não mexa em nada, estou subindo.

— Só o que me faltava, encontrar um cadáver.

— Meu Deus, quem fez isso com esse pobre coitado, você

verificou se ele está mesmo morto?

— Eu não vou colocar a mão nele não! — diz, Joaquim.

— Tu é covarde por acaso? Nem parece que usa calça. Deixa-me ver.

Chego perto do homem, não sei se rezo para ele estar vivo, mais o

estado em que ele se encontra, duvido muito, coloco minha mão em seu pulso, não

encontro pulsação, não tem nada.

— Ele está morto, quem mata alguém desse jeito?  O cara apanhou muito.

— Joaquim, me ajude a tirar o corpo dele daqui.

— Não vou mexer em gente morta não.

— Então desça e avise o senhor Antônio que encontramos um corpo,

que vai ser preciso chamar a polícia.

— Sr. Antônio! Encontramos um corpo de um homem, todo amarrado e o

Oliveira verificou que ele está morto, tem que chamar a polícia. — nem termino de falar, escutamos os

gritos de Oliveira pedindo ajuda.

— Alguém me ajude aqui, ele está vivo.

— Suba Joaquim, leve mais homens,vou providenciar um carro para levá-lo ao hospital.

— Oliveira! Você não disse que ele estava morto?

— Eu o ouvi gemer, me aproximei e toquei seu rosto, ele gemeu

novamente, seu coração está muito fraco, por isso não consegui sentir quando o

toquei. Parece que ele começou a respirar novamente quando eu cheguei perto.

Esse homem, se ele conseguir sair do hospital vivo, vai ser um milagre.

Hospital

Dr. Amarantes

— Enfermeira! O que temos aqui?

— Doutor! Ele foi encontrado por trabalhadores de um prédio,

estava todo acorrentado, a princípio acharam que ele estava morto, mas disseram

que ele gemeu, aíresolveram trazê-lo, mesmo antes que a polícia chegasse, pensaram que talvez

ele não sobreviveria.

— Olhando para ele até eu estou duvidando.

— Ele foi encontrado desacordado, tem ferimentos pelo corpo todo,

já pedi uma radiografia e uma tomografia da cabeça, pelos ferimentos que ele

apresenta, levou uma forte pancada, o sangue está grudado por todo seu corpo.

— Elisa, peça para Júlio vir aqui, temos que tirar essa roupa

imunda e verificar o estado de seu corpo, e já prepare o soro, ele está

desidratado. Mande limpá-lo e agilize logos esses exames não temos tempo a

perder.

— Sim, senhor.

— O estado desse homem me parece bem grave. Quando

chegar às radiografias, leve-me imediatamente.

— Júlio, me ajude a limpar o paciente. Temos que levá-lo o mais

rápido possível para a sala de exame.

— Como uma pessoa faz isso com outro ser humano? Essehomem apanhou muito, seu

rosto está praticamente desfigurado, vamos rezar para que após esses inchaços

sumirem ele consiga ver novamente. Isso se ele sobreviver — diz Júlio.

— Com

licença, Doutor Amarantes.

— Pode

entrar!

— Estão aqui

os exames do desconhecido. Já o coloquei no soro.

Muito bem, vamos ver o que esse coitado quebrou.

Tem três costelas quebradas, por pouco não perfurou

seu pulmão, seu braço direito está quebrado, sua perna esquerda foi quebrada.

Vamosver o que diz a tomografia craniana.

Aqui está — a enfermeira me entrega.

Pego os exames na mão e começo minha avaliação.

— Ele apresenta um quadro de hematomas intracraniano, causado pelo

acúmulo de sangue dentro do cérebro, por causa das pancadas na cabeça, o caso

dele não é muito grave, ainda bem. Vamos colocar ele em coma

induzido, essa é nossa única opção e vamos rezar para que ele volte do coma com todas suas funções motoras intactas, apesar de estar

com tantas lesões — olho a enfermeira em minha frente. — Euquero deixar ele por um período maior, até todo seu rosto

voltar ao normal para constatarmos que não houve lesões também na sua visão, só

saberemos quando ele acordar. As pessoas com traumatismos cranianos, mesmo não

sendo graves, poderão perder a consciência ou ter sintomas de disfunção cerebral.

— Doutor, será que ele é um criminoso e alguém quis acertar as

contas? Porque no estado que ele chegou, todo sujo e fedendo.

— Não estamos aqui enfermeira para julgar ninguém. Se

ele for ou não uma pessoa ruim, é nosso dever cuidar dele, foi isso que nos

ensinaram na faculdade, você já deveria saber disso e não ficar julgando quem entra

no meu hospital — a repreendo. — Peça para que

o ortopedista veja as fraturas do braço e da perna, devemos fazer a cirurgia

enquanto ele estiver em coma, será muito mais fácil, assim não vai ser

necessário esperar ele acordar, e causar mais dor ao paciente. Eleficará em coma por 48 horas, assim dará tempo do inchaço

de seu rosto melhorar um pouco e o efeito da cirurgia passar.

Com 48 horas o paciente foi retirado do coma, aparentemente não havia nenhum dano no cérebro,

mas só saberíamos com exatidão quando ele acordasse. Os sedativos foram retiradosgradualmente, seu rosto já não estava tão inchado.

Três dias depois

Anthony Guerra

— Olha só! O paciente mais bonito desse hospital acordou. Meu nome

é Elisa, sou a enfermeira que está

cuidando de você. Você consegue falar? Se não conseguir não tem problema, apenas tente balançar um

pouco a cabeça que eu entenderei. Sabe que você nasceu de novo, não é bonitão?

— Onde estou? — minha voz é fraca.

— No hospital de Braga!

— Por favor, me dê água — peço, minha garganta está arranhando.

— Vou molhar apenas seus lábios, você não pode beber nada ainda. Não se mova, porque está

todo enfaixado e não tente mexer muito sua cabeça. Você foi trazido há três dias, seu estado não era muito grave,

felizmente as pancadas que sofreu, não levou você a um trauma mais grave. Após tirar você da sedação, o

médico viu que os danos foram leves. Mas, temos que refazer alguns exames para

saber como está sua coordenação motora, o seu olho esquerdo está muito inchado, vamos esperar ele melhorar para avaliar se sua visão

está boa. Pelo visto sua fala não foi comprometida, você chegou aqui com três

costelas quebradas, por pouco não perfurou seu pulmão. Suaperna esquerda estava com fratura exposta e o braço

quebrado em dois lugares, foi feita cirurgia para colocar tudo no lugar, por um

tempo você não poderá andar, terá fisioterapia, mas penso que não será por

muito tempo. Pode me dizer o que aconteceu?

— Não.

— Pode pelo menos pode me dizer o seu nome?

— Anthony.

— Lindo nome! Combina com você, vou

chamar o médico, já volto. Bem-vindo de volta

bonitão.

A enfermeira que fala mais que tudo sai e eu respiro com

dificuldade. Um tempo depois um homem de brando entra no quarto.

— Boa tarde! Como está se sentindo? — o médico me cumprimenta e

pergunta. Apenas aceno com a cabeça e ele continua. — Sou o Doutor Amarantes,

fui responsável pelo seu atendimento. Aparentemente não houve danos

permanentes, mais teremos que fazer  mais

alguns exames para ter certeza, sua perna tinha uma fratura exposta, tivemos

que colocar no lugar e foram colocados alguns pinos, tanto na perna quanto no

seu braço que foi quebrado em dois lugares, mas fora isso, espero que esteja

tudo bem — ele olha uma prancheta. — Vou recomendar que passe por um psicólogo

do hospital, conforme a enfermeira me comunicou, você não deseja falar sobre o

ocorrido, isso é um direito seu, mas eu acho bom falar com alguém e não guardar

isso dentro de você, posso imaginar tudo que passou pelo estado que chegou

aqui, falar com um profissional será muito bom, não precisa falar nada na

primeira consulta, mastente. Bem, volto depois dos seus exames e falaremos, mas, qualquer coisa é só

chamar a enfermeira Elisa.

O médico verifica o soro e sai. Fecho meus olhos, não quero

pensar, apenas dormir, mas acabo lembrando quando acordei aqui...

Ouvi vozes, não parecia

ser daqueles malditos, tentei me mexer mais não consegui, estava numa escuridão

total, nunca fui homem de temer nada, já fiz muita merda na vida, mais essa foi

a pior, senti alguém se aproximar, sei que falou alguma coisa, mas não consegui

entender, depois caí na escuridão novamente.

Lentamente abri meus

olhos, não queria que eles percebessem que eu estava vivo, já que a intenção

deles era acabar com minha vida. Vi que estava num quarto todo branco, tentei

olhar para o lado e vi uma mulher mexendo em alguma coisa. Vi que ela se

assustou quando perguntei onde estava, não imaginaria que estaria num hospital,

o que será que aconteceu? Elesqueriam me matar, porque

vim parar aqui?

 Eu fiquei furioso com o relato da enfermeira

de como eu fui encontrado, não consegui me mexer naquele momento e não estava

enxergando direito, minha vista estava embaçada.

Saio de minhas lembranças, voltando o presente com uma questão em

mente. Como vou conseguir voltar para casa e contar o que me aconteceu, eles já

me odiavam, se eu aparecer lá desse jeito vai ser pior. Tenho quetomar uma decisão, se eles

não me acharam até agora, é melhor eu continuar sumido, com certeza o meu pai

já colocou meu irmão no meu lugar, não sou mais necessário.

Ficarei aqui por um tempo e vou usar isso ao meu favor, já

que não tenho lugar algum para ir, além do mais ainda tenho que fazer fisioterapia,

o que com certeza vai ser por uns dois meses, assim eu espero.

Quatro meses depois.

Finalmente estou bem, ainda sinto dores de cabeça, o médico disse

que era normal por causas das pancadas que levei e que por um tempo iria sentir. Receitou-me vários remédios, caso sinta dores pelo corpo e principalmente na

cabeça, no período que eu passei dentro do hospital, fui tratado muito bem,

principalmente pelas enfermeiras, os homens me olhavam com raiva, acho que é

porque mesmo todo quebrado, eu ainda chamava muita atenção.

E isso só me confirmou que mulheres são todas iguais, não pode ver

um homem que já dão em cima, elas nem imaginam que para mim agora, mulher vai

ser apenas meu depósito de esperma, que apenas me darão prazer e nada mais. Eu

aprendi muito bem a minha lição.

Quase todas as noites eu tenho o mesmo pesadelo, toda a cena era

vivida e revivida várias e várias vezes. Em alguns momentos, tinha crises

nervosas, que os médicos não souberam o motivo, tinha dia que eu levantava bem

e em outros acordava muito agitado. Sentia ódio, raiva e queria sair socando

tudo e todos, em um dia, eu não me controlei e acabei quebrando o nariz de um

dos enfermeiros.

E, mesmo passando pelo psicólogo, eu não consegui falar sobre o

assunto, tinha vergonha de expor tudo que aconteceu. Não

quero que ninguém saiba pelo que passei, seria vergonhoso demais. Além de tudo,

não tenho paciência para isso, odeio falar sobre mim, existem coisas que eu

quero manter bem escondido, não vou conseguir falar de algo que vai me

perseguir pelo resto de minha vida, jamais confiarei em outra pessoa.

Agora que saí, não sei para onde irei. Segundo o que me informaram no

hospital, estou numa cidade em Portugal, não faço a menor ideia de como vim

parar aqui, só me lembro de ter tomando alguma bebida que ela me deu ede ter acordado naquele lugar imundo, sendo espancado. Meu

dinheiro todo foi roubado, ainda bem que eu tinha perdido todos os documentos

ou também saberiam quem eu era de verdade e poderiam chantagear minha família,

apanhei mais por não ter dado esse tipo de informações para eles.

Saio andando pela rua, não sei nem por onde começar a andar, não

tenho dinheiro e não poderei me hospedar, isso se esse inferno de lugar tiver

um hotel bom, o que não me parece, sento em um dos bancos numa praça próxima ao

hospital, vejo muita gente assim como eu, sem ter o que fazer, fico por meia

hora e resolvo continuar andando, para num farol e ao olhar para o lado, vejo

uma senhora que quase foi atropelada.

— A senhora se machucou?

— Não! Eu estou

bem, eu não vi o carro.

— Consegue se levantar?

— Você pode me ajudar.

— Sim!

— Pronto! Vou te

ajudar a atravessar, tudo bem?

— Sim, obrigada! Você é um amor, querido.

— Aqui estamos — digo quando já estamos do outro lado. — A senhora

está bem mesmo, posso levá-la até sua casa?

— Se não for incomodar, eu gostaria sim. Não tenho mais tanta força como

antes.

Apoio

seu braço no meu e seguimos em silêncio. Quando chegamos e ela aponta onde

mora, eu falo.

— Está entregue.

— Meurapaz

— diz sem soltar meu braço. — Quero que entre e tome um café comigo, é o meu

modo de agradecer o que fez com essa velha aqui.

— Não é necessário, não poderia ver a senhora quase ser atropelada

e não fazer nada.

— Nada disso, euinsisto em que entre.

— O meu nome é Vanda, e o seu?

— Anthony.

— Eu conheço quase todos dessa pequena cidade, mas não me lembro

de ter visto você por aqui, está de passagem ou moramais afastado da cidade?

— Nenhum e nem outro, eu estive internado por quase quatro meses,

eu tinha acabado de sair do hospital quando a encontrei, ainda não sei o que

irei fazer da vida, vou procurar um emprego e tentar achar algum lugar para

morar, sei que não vai ser fácil, já que eu não conheço essa cidade.

— Eu acho que posso te ajudar com o emprego, se você não se

importar em trabalhar com coisas pesadas, tenho um filho que é dono de armazém

de carga e descarga, tenho certeza que lá terá uma vaga e se não me engano, nos

fundos tem alguns quartos que ele alugaparaos seus funcionários, porque muitos vêm de

outros lugares e muitas vezes não tem lugar para ficar, porque aqui não tem

hotel, apenas pousadas.

— Eu não ligo para isso, eu quero mesmo é trabalhar e ter um lugar

para ficar.

— Então pode ficar aqui até ele chegar, assim vocês conversam e

fica tudo resolvido.

— Muito obrigada! Nem sei como agradecer a ajuda que a senhora está me dando.

— Pode me agradecer sempre vindo ver essa velha aqui, sei que

vocês, osmaisnovos, não gostam de conversar com pessoas velhas, mas eu adoraria que viesse.

— Não se preocupe senhora, eu virei sempre que eu puder e eu não me importo que seja de

idade, se todos os jovens tivessem a sabedoria que os mais velhos têm, talvez

não fizéssemos tantas burradas na vida.

Passei a tarde toda conversando com dona Vanda e quando o seu

filho chegou, ela contou minha historia sobre o hospital e como a ajudei, disse

para ele que eu estava necessitando de um emprego e de um lugar para ficar.

Ele falou que tinha uma vaga e que o cargo era de carregador, que

não teria outro no momento, que também tinha um quarto vago, que não era muito

grande, mas que era mobiliado e que eu só precisava levar minhas coisas que

estaria tudo certo.

Eu não quis contar que eu só tinha as roupas que estavam em meu

corpo, mas parecendo que a senhora Vanda lia a minha mente, ela me entregou

algumas roupas de seu filho, que não serviam mais nele e dois pares de sapatos,

dizendo que quando eu tivesse meu primeiro salário, poderia comprar roupas

novas. Nesse mesmo dia eu fui para o armazém, começar ali, o meu novo futuro. O

que minha família acharia disso? Nãoirei mais ser chamando de irresponsável, já que agora eu

mesmo me sustento.

Mais populares

Comments

Creusa.nonato

Creusa.nonato

Nossa! cada capítulo da um livro de tão comprido

2023-12-12

1

Eluiza Dresseno

Eluiza Dresseno

autora minha querida história maravilhosa que lição de vida mais está faltando fotos dos personagens nós seu leitores gostaríamos de ver foto

2023-10-10

1

Euza Lisboa

Euza Lisboa

Que experiência dolorosa como ensinamento pra se ter um objetivo de sobrevivência.

2023-07-09

0

Ver todos
Capítulos
1 CAPÍTULO 01 - SINOPSE
2 CAPÍTULO 02 - A morte do pai de Maya
3 CAPÍTULO 03 - Continuo vivo...
4 CAPÍTULO 04 - Encontro entre irmãos
5 CAPITULO 05 - A liberdade de Ester
6 CAPÍTULO - 06 ESTER
7 CAPÍTULO 07 - Nossa Formatura
8 CAPÍTULO 08 - MAYA
9 CAPÍTULO 09 - Voltando para Casa
10 CAPITULO - 10 ENCONTRO COM MEU PAI
11 CAPÍTULO 11 - A chegada em Londres
12 CAPÍTULO 12 - Acidente de Ester
13 CAPÍTULO 13 - O ACIDENTE
14 CAPÍTULO 14 - ANTHONY
15 CAPÍTULO 16 - A Realidade do acidente
16 CAPÍTULO - 16 ESTER
17 CAPÍTULO 17 - O Encontro de Ester e Jaime
18 CAPÍTULO 18 - ESTER
19 CAPÍTULO 19 - Tornando o sonho em realidade
20 CAPÍTULO 20 - A dor da despedida
21 CAPÍTULO 21 - A vida continua...
22 CAPÍTULO 22 - A proposta de emprego
23 CAPÍTULO 23 - O confronto
24 CAPÍTULO 24 - A viagem ao Canadá
25 CAPÍTULO 25 - De volta para Casa
26 CAPÍTULO 26 - Vou ser feliz
27 CAPÍTULO 27 - Pedido de desculpas
28 CAPÍTULO 28 - A verdade – Alguns anos atrás
29 CAPÍTULO 29 - O Jantar de comemoração
30 CAPÍTULO 30 - Não irei desistir
31 CAPÍTULO 31 - A volta de Ester
32 CAPÍTULO 32 - Uma nova chance
33 CAPÍTULO 33 - Declaração de Jaime
34 CAPÍTULO 34 - O passado está de volta
35 CAPÍTULO 35 - Nossa primeira noite
36 CAPÍTULO 36 - Sendo direta
37 CAPÍTULO 37 - A chegada de Isaura
38 CAPÍTULO 38 - De volta ao Canadá
39 CAPÍTULO 39 - Tornando-a minha!
40 CAPÍTULO 40 - Minha vingança
41 CAPÍTULO 41 - Contando toda Verdade
42 CAPÍTULO 42 - O Sequestro de Maya
43 CAPÍTULO 43 - Nossa Noite
44 CAPÍTULO 44 - Robert e Isaura
45 CAPÍTULO 45 - Grávida
46 CAPÍTULO 46 - Amo você
47 CAPÍTULO 47 - Nossa mudança
48 CAPÍTULO 48 - Maya Feliciano - EPILOGO
49 CAPITULO 49 - AGRADESCIMENTOS
Capítulos

Atualizado até capítulo 49

1
CAPÍTULO 01 - SINOPSE
2
CAPÍTULO 02 - A morte do pai de Maya
3
CAPÍTULO 03 - Continuo vivo...
4
CAPÍTULO 04 - Encontro entre irmãos
5
CAPITULO 05 - A liberdade de Ester
6
CAPÍTULO - 06 ESTER
7
CAPÍTULO 07 - Nossa Formatura
8
CAPÍTULO 08 - MAYA
9
CAPÍTULO 09 - Voltando para Casa
10
CAPITULO - 10 ENCONTRO COM MEU PAI
11
CAPÍTULO 11 - A chegada em Londres
12
CAPÍTULO 12 - Acidente de Ester
13
CAPÍTULO 13 - O ACIDENTE
14
CAPÍTULO 14 - ANTHONY
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CAPÍTULO 16 - A Realidade do acidente
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CAPÍTULO - 16 ESTER
17
CAPÍTULO 17 - O Encontro de Ester e Jaime
18
CAPÍTULO 18 - ESTER
19
CAPÍTULO 19 - Tornando o sonho em realidade
20
CAPÍTULO 20 - A dor da despedida
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CAPÍTULO 21 - A vida continua...
22
CAPÍTULO 22 - A proposta de emprego
23
CAPÍTULO 23 - O confronto
24
CAPÍTULO 24 - A viagem ao Canadá
25
CAPÍTULO 25 - De volta para Casa
26
CAPÍTULO 26 - Vou ser feliz
27
CAPÍTULO 27 - Pedido de desculpas
28
CAPÍTULO 28 - A verdade – Alguns anos atrás
29
CAPÍTULO 29 - O Jantar de comemoração
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CAPÍTULO 30 - Não irei desistir
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CAPÍTULO 31 - A volta de Ester
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CAPÍTULO 32 - Uma nova chance
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CAPÍTULO 33 - Declaração de Jaime
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CAPÍTULO 34 - O passado está de volta
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CAPÍTULO 35 - Nossa primeira noite
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CAPÍTULO 36 - Sendo direta
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CAPÍTULO 37 - A chegada de Isaura
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CAPÍTULO 38 - De volta ao Canadá
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CAPÍTULO 39 - Tornando-a minha!
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CAPÍTULO 40 - Minha vingança
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CAPÍTULO 41 - Contando toda Verdade
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CAPÍTULO 42 - O Sequestro de Maya
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CAPÍTULO 43 - Nossa Noite
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CAPÍTULO 44 - Robert e Isaura
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CAPITULO 49 - AGRADESCIMENTOS

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