O trem. - Capitulo 15. -

A tensão na estação era palpável. Estávamos todos parados, observando em silêncio o que restava do lugar. Ninguém sabia como nem por que estávamos ali, mas agora havia algo mais. Algo que parecia nossa única chance de escapar. À distância, conseguimos ouvir o som de um trem se aproximando, o tilintar dos trilhos quebrando a quietude. Era a única saída possível. Sem hesitar, todos nós nos aproximamos da plataforma, nossos corações batendo mais rápido a cada passo.

Joshua:

Quando o trem finalmente apareceu, parecia uma visão surreal. Ele estava solitário, deslizando pelas trilhas enferrujadas e parecendo emergir da escuridão, como se o próprio trem estivesse esperando por nós. A porta se abriu sozinha, com um som metálico que ecoou pela estação silenciosa. Eu não sabia se estava com medo ou se finalmente sentia esperança. O trem era nossa única chance de sair dali, então não hesitamos.

“Vamos,” eu disse, mais para mim mesmo, dando o primeiro passo para dentro do trem. Os outros seguiram rapidamente, e logo estávamos todos dentro. O trem estava vazio, exceto por nós, e a cabine parecia deserta e fria. A porta se fechou com um baque, e então, de repente, o trem começou a se mover, sem aviso, acelerando de forma estranha.

Chloe:

Eu estava tentando não surtar. Estávamos dentro do trem, mas o fato de ele estar se movendo tão rápido sem que soubéssemos para onde ia me deixou tensa. O trem estava começando a ganhar velocidade, e logo senti a pressão contra o corpo, como se o ar estivesse sendo sugado para fora da cabine. Olhei para todos, tentando encontrar uma reação que fizesse sentido. Joshua parecia tão sério quanto eu. Os outros estavam quietos, e eu podia ver o medo nos olhos de todos.

“Isso está ficando fora de controle,” murmurei, olhando pela janela. A estação estava ficando para trás, e as árvores ao redor estavam borrando, o trem se movendo em uma velocidade impossível.

Henry:

O trem estava rápido demais. Eu nem sabia o que fazer. O medo tomou conta de mim enquanto segurava o assento com força, como se isso fosse me ajudar a manter o equilíbrio. Olhei para minha mãe, que parecia tão confusa quanto eu. Nenhum de nós sabia para onde estávamos indo. O que estava acontecendo? O que queriam de nós?

Violet:

O trem parecia estar fora de controle. O som das rodas aumentando em velocidade me deixava ainda mais desconfortável. Eu não conseguia parar de olhar para as paredes, esperando que algo, qualquer coisa, me dissesse o que estava acontecendo. Mas não havia explicações, não havia nenhuma pista. O trem estava indo cada vez mais rápido, e todos pareciam tão perdidos quanto eu. Eu estava começando a entrar em pânico, a respiração ficando mais difícil à medida que o trem acelerava.

“Vai parar em algum lugar, certo?” perguntei, mas minha voz saiu baixa, quase um sussurro. Ninguém respondeu. Ninguém sabia o que estava acontecendo, e aquilo me fazia sentir ainda mais sozinha.

Charlotte:

O trem estava tão rápido que eu mal conseguia pensar. Cada segundo parecia um minuto, e o ambiente ao redor se tornava mais distorcido à medida que passávamos por paisagens que se misturavam. Tentei olhar para os outros, mas não havia conforto no olhar deles. O medo estava visível nos rostos de todos, e a sensação de não termos controle sobre nada me deixava cada vez mais desesperada.

“Alguém tem alguma ideia de como fazer isso parar?” perguntei, mas ninguém respondeu. Era como se estivéssemos à mercê de uma força invisível, completamente impotentes.

Joshua:

Eu sentia o peso da responsabilidade sobre mim, embora soubesse que não tinha controle sobre nada. O trem estava tão rápido que não conseguíamos fazer nada. A pressão em meus ouvidos era quase insuportável, e as paisagens do lado de fora se tornaram uma tela borrada. Olhei para o painel à frente, mas não havia controles visíveis, nenhuma maneira de parar a aceleração.

“Isso não pode continuar assim,” pensei, sentindo meu estômago apertar. Eu sabia que precisávamos fazer algo, mas a realidade era que, por mais que tentássemos, não tínhamos nenhuma solução.

O trem estava em total descontrole, e, à medida que o som de suas rodas aumentava, todos nós sabíamos que estávamos indo em direção a algo desconhecido, sem qualquer possibilidade de parar. O futuro era uma incerteza, e o que nos aguardava? Não sabíamos, mas uma coisa era certa: o trem não tinha intenção de desacelerar.

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Comments

Gabriela Soares

Gabriela Soares

Surteiiii afff

2022-11-09

1

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