00:17
— O que você está fazendo, Violet?
— Tentando fazer Henry dormir — respondeu Violet. — Foi um dia exaustivo para todos nós.
— Imagino... Bom, se precisar de alguma coisa, estou aqui.
— Valeu, Charlotte.
Nos preparamos para descansar, ajeitando o que podíamos no esconderijo apertado. Mas logo ouvimos um barulho vindo da sala e fomos ver o que era.
— O que aconteceu? — perguntou Emma.
— Estávamos jogando videogame — respondeu Jake.
— Daí apareceu uma seleção de personagens e, do nada, sangue começou a escorrer na tela — completou Joshua.
— Sangue? Mas que merda é essa? Ah, deve ser só um efeito de terror para assustar. — disse Violet.
— Precisamos entender por que apareceu sangue.
— Isso parece sangue de verdade — disse Jake, tocando na tela.
— Ah, claro, só o que faltava — Chloe suspirou, exasperada.
— Então... vamos jogar? Ou estão com medo de arriscar? — provocou Scott.
— Não sei — respondeu Sophie hesitante.
— Bem, não temos nada a perder, certo? Vamos escolher nossos personagens — incentivou Jake.
Um por um, fomos escolhendo. Minha personagem usava uma camiseta verde, short preto, pulseira de pano verde, moletom preto e tênis preto. Além disso, tinha poderes: teletransporte, superinteligência e controle do tempo.
— Todos prontos? — perguntou Scott.
— Sim.
— Vou apertar "começar" então — disse Joshua.
00:45
Assim que Joshua pressionou o botão, um som estranho começou, e antes que percebêssemos, Violet foi sugada para dentro da tela! Ficamos todos atônitos.
— O que foi isso? Puxaram a Violet para dentro do jogo!
— Precisamos ir até ela — disse Joshua.
— E o Henry? Vamos deixar ele aqui? — perguntou Scott.
— Vamos levá-lo também, se formos transportados — sugeri.
Emma deu um passo para trás, hesitante.
— Eu não quero ir para outra realidade.
— Eu vou. Talvez possamos salvar o mundo estando lá — disse Joshua, determinado.
Peguei Henry pela mão e nos aproximamos da televisão. Joshua pressionou "começar" novamente e, em poucos instantes, fomos transportados. Encontramos Violet em uma floresta escura, sentada na grama.
— Eu tenho superpoderes! — exclamou Sophie, desaparecendo.
— Invisibilidade? — perguntou Scott.
— Sim!
— Então nossos poderes funcionam aqui mesmo! — Chloe experimentou.
Logo, cada um começou a testar suas habilidades, e Henry, ao nosso lado, teletransportava-se para trás de mim várias vezes.
— Estão ouvindo isso? — perguntou Scott.
— Essa frase sempre me assusta — Sophie murmurou.
— Tem algo se aproximando... parecem três pessoas — Scott continuou.
— O que será?
— Vampiros — ele respondeu, tenso.
Uma pausa nervosa se instalou, até que três figuras sombrias emergiram da escuridão.
— Vejo que vocês são nossos novos jogadores — disse uma das vampiras, com cabelo amarelado.
— Prazer, sou Carmilla — apresentou-se com um sorriso frio.
— Meu nome é Alucard — disse o vampiro ao lado dela. — Não tenham medo... a menos que decidam lutar contra nós.
— O que querem de nós? — perguntou Emma, tentando esconder o medo.
— Vocês estão aqui para sobreviver. Mas cuidado: neste jogo, uma única vida é tudo o que têm — explicou Alucard com um olhar sombrio.
Chloe deu um passo à frente.
— Uma única vida? Então isso é como a vida real?
— Sim, uma vez perdidos, não há volta. Façam sua escolha.
Todos ficaram em silêncio. Sabíamos que as opções eram limitadas: lutar ou tentar sobreviver. A tensão aumentava, e o barulho ao redor da floresta parecia se intensificar a cada segundo.
Logo, o jogo começou. Carmilla, Alucard, e Rubius lançaram seus ataques, e nós reagimos com tudo que tínhamos. Chloe usou seu controle da água para distrair Alucard. Jake, Emma, Scott e Andrew enfrentaram Carmilla juntos, enquanto Joshua usava sua super velocidade para confundir Rubius. Mas então, algo trágico aconteceu.
Um machado foi lançado diretamente em Jake, um dos vampiros o jogou, acertando-o no pescoço. Antes que pudéssemos reagir, sua cabeça rolou pelo chão. O sangue formou uma poça ao redor de seu corpo imóvel. Emma começou a chorar, se lamentando, mas antes que pudesse se recuperar, Alucard zombou de nós, deixando claro que o terror estava longe de acabar.
Finalmente, ele lançou um desafio final:
— Vocês têm pouco tempo. Esta não é uma floresta... é uma sala, e vocês têm vinte minutos para escapar. Boa sorte, mas saibam que iremos voltar.
Com os olhos fixos no cronômetro, percebemos que nossa luta estava apenas começando.
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Atualizado até capítulo 36
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