Descansando no sonhar. - Capitulo 11. -

Morpheus nos conduziu a um grande quarto, onde nos ofereceu comida, mas não comida normal, e sim com substâncias que estando no jogo iria fazer a gente se revigorar.

Todos tomaram banho e, em seguida, se reuniram para comer. Eu fiquei um tempo ali, sozinha, observando as cartas. Andrew se juntou a mim, e juntos tentamos entender as mensagens que haviam nelas.

Após algum tempo, Joshua apareceu, trazendo uma maçã para eu comer. Relutante, aceitei. Ele se sentou ao meu lado, olhando para as cartas e comentando sobre as palavras misteriosas escritas nelas.

— Esqueci que estava com seu moletom. — falei enquanto ele o encarava.

— Pode ficar, ele fica melhor em você do que em mim. — Joshua deu um sorriso.

Logo, a conversa se desvia para algo mais pessoal, mas logo todos retornaram ao quarto e voltamos a discutir as cartas.

Chloe foi quem traduziu as palavras escritas nas cartas, revelando que elas se referiam aos elementos da natureza. Cada um de nós possuía um poder relacionado a um desses elementos: Terra, Água, Fogo, Ar, Espaço e Tempo. Faltavam duas cartas, e uma delas nos revelou que estávamos na Romênia. A outra carta trouxe uma mensagem enigmática, alertando que quem não possuísse um elemento morreria.

Enquanto isso, uma figura inesperada apareceu: Lúcifer. Ele havia aprisionado Morpheus e nos alertou sobre a fragilidade do Ser do Sonho, afirmando que ele havia sido derrotado por ele em um combate antigo e que agora o havia entregue aos humanos, com o objetivo de enfraquecê-lo.

A situação se tornou tensa. Lúcifer nos desafiou a resgatar Morpheus, mas nos alertou que seria uma missão perigosa. Mesmo com os receios de alguns, decidimos agir, sabendo que nosso objetivo agora era ir ao reino de Lúcifer e recuperar as armas de Morpheus, fundamentais para que ele pudesse se reerguer.

Antes de partirmos, as cartas se tornaram um ponto de discórdia. Algumas estavam em idiomas diferentes, mas a missão estava clara: resgatar Morpheus. Sabíamos que precisávamos ser rápidos.

Lúcifer abriu um portal para o inferno. Todos hesitaram por um momento, mas, com a decisão tomada, entramos. O ar ficou pesado, e a sensação de perigo era palpável. Estávamos no inferno, e a jornada que nos aguardava seria mais desafiadora do que jamais imaginamos.

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Quando pisamos no inferno, o portal desapareceu. O ambiente era gelado e perturbador, e o barulho das vozes ecoava por todo lado. Caminhamos ao lado de Lúcifer até chegarmos ao destino.

Lúcifer revelou que os itens de Morpheus estavam com seus servos e que precisaríamos vencê-lo para recuperá-los. Ele desafiou um de nós para a luta, e decidi ir. A luta não seria física, mas de palavras, onde qualquer coisa dita se tornaria realidade.

Lúcifer começou com declarações que me afetaram fisicamente, mas respondi com palavras que o feriram. Ele continuou com ataques que me debilitavam, mas, ao me concentrar, consegui me levantar e, por fim, afirmei que era a esperança, algo que o derrotou. Lúcifer, então, entregou os itens e revelou que Morpheus estava preso na jaula, mas que ele logo se libertaria.

Morpheus saiu da jaula e logo veio até nós. Depois nos agradeceu e pegou seus equipamentos. Assim, por motivos do passado, discutiu com Lúcifer.

— O que eu fiz para que tú tivesse o direito de me aprisionar?.- Perguntou Sandman.

— Os jogadores não poderiam ter nenhum tipo de ajuda, e mesmo com seus equipamentos, você não tem poder aqui.- Respondeu Lúcifer.- E afinal, que poder os sonhos tem aqui, no inferno?.

— Você diz que eu não tenho poder aqui. Talvez isso seja verdade.- Diz Morpheus.- Me diz Lúcifer, que poder o inferno teria se os seus prisioneiros não pudessem sonhar com o céu?.

Lúcifer não respondeu nada, apenas mandou a gente embora rapidamente, seu semblante era de ódio.

O que foi isso tudo?. Eu acabei de vencer de Lúcifer. Não morri, e todos estão bem.

Quando Sandman disse sua última frase, fomos até o caminho em que o portal antigo tinha se formado para que nós poderíamos ir embora novamente.

Chegamos à montanha que nos levaria ao portal, mas no caminho, Henry foi puxado por um ser humano. Conseguimos resgatá-lo, mas com dificuldades, pois não podíamos usar nossos poderes. A situação foi resolvida quando o ser desistiu de puxá-lo.

Finalmente, quando o portal se abriu, corremos para atravessar e retornamos ao Sonhar.

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Gabriela Soares

Gabriela Soares

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2024-11-22

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