Capítulo VI

Mesmo decidindo não entrar mais na floresta, Maya aceitou, a convite de Nick, participar de seu treinamento. 

O Sr Roberto ensinou aos jovens, a arte do arco e flecha e Maya acabou se sobressaindo melhor do que Nick, apesar de não ter intenções de usar o equipamento, ela fazia as aulas porque gostava de passar o tempo com o amigo, mas não entendia a emoção de tirar a vida de um pobre animal, apenas por diversão.

 Depois do primeiro beijo, muitos outros vieram e Nick não tinha mais receios quanto a Maya, ela aceitava seus beijos, portanto ele entendia que ela também o queria.

 Em uma das frias manhãs, Nick e Maya estavam conversando, quando Maya saiu correndo dizendo para Nick que ele não a pegaria, era uma brincadeira comum entre eles. Nick se levantou sorrindo e ficou parado por alguns instantes esperando ela tomar distância, após começou a persegui-la.

Ele a alcançou rápido, mas Maya conseguia despistá-lo se escondendo atrás de arbustos, pelo caminho. Quando percebeu que ele passou direto por ela, enquanto estava escondida em um arbusto, Maya saiu correndo para a velha cabana e se escondeu embaixo da velha cama.

Passou-se um tempo e Nick não apareceu, então, ficando entediada, Maya resolveu sair. Ela foi andando devagar, e olhou para um lado, depois para o outro e colocou a mão na cintura, achando que estava sozinha, porém, foi nesse momento que Nick saiu de seu esconderijo, atrás da cabana e a surpreendeu com um baita susto.

Maya deu um grito e acabou tropeçando no degrau da velha cabana, quase caindo para trás,  porém Nick a segurou pela cintura e a puxou para próximo dele, a apoiando.

Essa proximidade fez o rosto da garota corar e aquelas bochechas rosadas eram a coisa mais linda de se ver.

 Nick ficou com o olhar sério, olhando seu rosto e não resistiu, acabou a beijando. Maya passou os braços em seu pescoço, o correspondendo, e por impulso ele a empurrou para dentro da velha cabana.

Ela foi deixando ser levada por ele e quando percebeu, ela estava deitada na maltrapilha cama, enquanto Nick se encontrava por cima de seu corpo.

Os beijos se tornaram mais intensos, e Nick não conseguia mais controlar seus hormônios, sua mão foi passando em sua perna e subindo e alcançando sua intimidade. Ele lhe puxou a calcinha, rasgando-a, e nesse momento Maya o empurrou:

 – Nick, não! – ela grita.

 – Não seja uma boba, Maya! Meu pai disse-me que você iria gostar! – ele insiste.

 Maya confiava em Nick, pois eles sempre foram muito amigos e ele nunca lhe fez nenhum mal, então deixou que continuasse.

 Pobre garota, Nick a possuiu como um animal, ele estava fascinado com o prazer que sentia, sem se importar que a menina chorava e o empurrava enquanto ele lhe tirava a virgindade sem nenhuma delicadeza e romantismo.

Naquele momento, ele percebeu uma coisa, percebeu que quanto mais Maya pedia para parar mais excitado ele ficava, ela era como um animal implorando pela vida, e isso o incentivava a continuar e continuar… era como se ele quisesse ouvir mais de seus choros.

 Depois que terminou, ele ficou sorrindo, fascinado com o que acabou de acontecer e Maya o empurrou e saiu correndo, para sua casa.

A garota chorava muito, pois nunca imaginou que o melhor amigo poderia ter feito algo ruim a ela e naquele momento, ele pareceu até uma outra pessoa.

Maya se deitou em sua cama, continuou chorando e relembrando o que aconteceu. Se perguntou como iria contar para mãe, ou se deveria contar, já que Nick era um Ferraz e a sua família morava na propriedade deles. Pensou que talvez os seus pais pudessem perder o emprego por causa disso e se isso acontecesse, não teriam para onde ir.

 Após um tempo, acabou adormecendo com os olhos inchados de tanto chorar.

De repente, ela desperta, ouvindo a voz dele:

 – Maya sua bobona, você não pode fugir de mim! – o coração de Maya bateu forte, ela pulou da cama e se agachou embaixo da janela, se escondendo.

 – Maya vem aqui, eu não vou te machucar. – ele continuou e ela ainda se escondia, com o coração acelerado.

– Maya! Me desculpe, vai! Você é minha melhor amiga! Eu gosto muito de você.

 Ouvindo isso, a menina se acalmou, ela também gostava muito dele. Ela também o considerava como seu melhor amigo.

Maya respirou fundo, tomando sua decisão, se levantou, foi até a porta, a abriu e cruzou os braços fazendo cara de brava.

 – Maya, me desculpa, eu não sabia que poderia te machucar, ok? – disse olhando para os pés, ele parecia realmente arrependido – Meu pai disse que eu deveria lhe dar um presente, como um pedido de desculpas, então eu trouxe isso pra você! – ele estendeu a mão, mostrando aquele lindo arco de madeira, ao qual Maya tinha se interessado antes, junto com uma aljava feita de couro, com detalhes em dourado combinando.

Os olhos de Maya brilharam com o presente e ela era inocente como uma criança que ganha um doce e já perdoa quem a importunou. A garota pulou nos braços de Nick, o abraçando, e ele correspondeu ao abraço triunfante, vendo que o pai estava lhe dando bons conselhos.

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