Saio do colo do Hunter, ele vai para o quarto dele, enquanto vou para o quarto do Zach, não o encontrando.
Merda.
Volto para o meu quarto, pegando o meu celular e lhe mando uma mensagem:
📨📲 Zach, onde você está?
Parece que ele estava apenas esperando, que eu procurasse por ele, porque a sua resposta foi bem rápida.
📩📲 Estou no quarto escuro.
Merda.
Merda.
Merda.
Porra!
Isso quer dizer que ele continua furioso.
📩📲 Você tem cinco minutos para chegar aqui embaixo, Feya.
Estou contando.
Merda.
Deixo o celular em cima da cama e saio do quarto correndo sem me importar se continuo nua ou de tomar algum banho sequer.
A casa é enorme e o quarto escuro fica logo depois da cozinha.
E o que é, o quarto escuro? Para mim é o quarto da tortura, para eles? O quarto do prazer.
Estou muito ferrada. Zachary, Landon e Hunter são os que mais gostam de me punir dentro desse quarto, o pior deles sendo o moreno que está me esperando agora mesmo atualmente dentro dele.
No começo eu até pensei que o Hunter pudesse ser o pior deles, mas eu ainda não havia conhecido esse lado do Zachary, ele consegue superar todos eles.
Se vocês já leram ou assistiram ao filme Cinquenta Tons de Cinza e acharam que o Christian Grey era sádico, vocês ainda não conheceram o Zachary McClellan.
Passo correndo pelos garotos — que de garotos não tem nada —, sentados na sala e na cozinha, completamente nua.
— Hmm… pelo jeito vai haver punições. Zachary? — ouço Lennon perguntar a Nathaniel.
— Provavelmente.
Chego no quarto com o tempo estourando, quase caí ao abrir a porta e escorregar pelo piso frio.
Zach está sentado na cama.
Chamo de quarto escuro, porque eu nunca consigo ver nada, sempre estou vendada, quando entro aqui, mas agora vendo o quarto com as luzes acessas eu me assusto mais com a quantidade de objetos de tortura que ele pode usar em mim hoje.
Engulo em seco.
— Venha aqui! — ele me chama ainda sentado, apenas com uma toalha em volta de sua cintura. Me aproximo lentamente dele — Sabe porque está aqui não é?
Assinto.
— Fale, Feya. Quero palavras.
— Por eu demorar a te seguir, quando me chamou e eu ter transando com o Hunter, ao invés de você.
Ele me chama com os dedos para que eu me aproxime ainda mais dele, até parar entre suas pernas.
— Sim. Todo mundo conhece a maldita regra. No momento que eu disse que você seria minha, você é só minha. E você também sabe disso e mesmo assim você deu para ele.
— Eu n... — ele segura o meu rosto, apertando a minha mandíbula, me fazendo morder a língua.
— Não venha me dizer que não teve escolha. Você poderia ter dito não. Um não seu, todos páramos, você sabe disso — ele aproxima seu rosto do meu — Você deixou ele comer você ali no corredor, perto do meu quarto, na minha frente — sussurra no meu ouvido.
Na última vez que eu disse um não, para qualquer um deles, a consequência foi pior do que qualquer punição aqui dentro desse quarto. Tive que ver eles transando com outra garota, amarrada numa cadeira, sem poder fazer nada. Odiei cada momento, me senti humilhada e rejeitada por todos eles, por duas semanas.
— Sinto muito — minto, quando, na verdade, eu não sentia nada.
— Não minta para mim, flor, sei que você adorou cada momento de prazer que ele te proporcionou naquele corredor, enquanto tive que ficar com as minhas bolas azuis e doloridas — ele me solta se afastando de mim e indo até o brinquedo erótico que chamamos de Cavalo de Troiá. Ele sabe que é o que eu mais odeio.
— Feya, vem aqui — engolindo em seco, eu me aproximo dele e da minha tortura. Essa madeira no topo incomoda para caralhø, e o Zach tem a mania de simplesmente me esquecer aqui dentro e voltar horas depois.
— Zach… — tento sugerir qualquer outra forma de tortura, menos essa, mas ele nem me deixa concluir a minha fala.
— Suba! — diz apontando com a cabeça para o objetivo ao seu lado.
Me apoio no Cavalo de Troiá ao subir nele. Nenhuma posição é confortável nesta merda. A madeira de cima em forma de triângulo entra em minha bøceta, quando ele puxa os meus pés, prendendo eles no brinquedo.
— Zach… ai — gemo.
— Shhh — ele coloca um dedo em meus lábios, me calando — Sabe qual é a senha não é, se isso for demais para você, a safeword — assinto com a boca seca.
🟢 Sinal positivo para ele seguir em frente.
🟡 Sinal de atenção, já que estou chegando próxima ao meu limite.
🔴 Sinal para ele parar, indicando que isso foi demais para mim. Limite Rígido.
— Você quer dizê-la agora? — me pergunta. Eu nego.
Se eu dizer que sim, quando as coisas ainda nem começaram, ele levará isso como uma rejeição e não me tocará por um mês inteiro. E quem não tem em casa procura na rua.
— Ótimo, boa menina — ele beija os meus lábios, em um simples selar. Me movo, tentando encontrar uma posição melhor — Fique quieta, Feya.
Zach pega as correntes de cima da cama, passando pelo aro em frente ao Cavalo de Troiá; são grampos de mamilos.
Tenho que me inclinar sobre o Cavalo, para que ele possa prender os grampos em meus seios, para não ficarem tão puxados e doloridos.
Mas não é isso o que o meu amante quer.
Zachary sorri malicioso me levantando, as correntes se esticam e os grampos repuxam os meus mamilos, eu gemo pela dor gostosa dos meus seios, mas não pelo desconforto da madeira entrando em minha bøceta.
Meus braços são puxados para trás e ele algema os meus pulsos em minhas costas.
— Você não achou mesmo que eu facilitaria para você, não é? — ele diz puxando os meus cabelos, levando a minha cabeça para trás e me olhando de cima. Os grampos repuxam ainda mais meus mamilos, acabo soltando um gemido arrastado — Ah, é mesmo, acabei me esquecendo que você é sensível aqui — ele diz, indo brincar com os grampos presos em meus seios.
— Ah, Zachary! — gemo alto o seu nome.
— Shsss. Mais uma coisa, está proibida de gøzar, flor — sussurra em meu ouvido, olho para ele assustada, enquanto ele continua brincando com os grampos em meus seios.
Merdaaaaa.
— Amare… — tento dizer, quando ele puxa a corrente com força e eu acabo gøzando — Oh, merda.
Ele sorri.
— Ah… Feya, não vai me dizer que já gozou? Eu realmente me esqueci o quanto você é sensível aqui — diz, voltando a brincar com os grampos.
Puxo os meus pulsos, e contraio minhas pernas, ainda sentindo os espasmos do meu orgasmo.
— Tsc, Tsc, Tsc — ele faz barulho com a boca — Sabe que isso te levará ao spanking, flor. Não era para você ter gozado, estava proibida.
Ele se afasta indo até às paredes com palmatórias, cintos e chicotes. Ele pega logo a palmatória de madeira, a maior e mais grossa.
Merda.
Sabia que ele não iria pegar tão leve.
Meu corpo é inclinado para frente, me fazendo deitar sobre o Cavalo de Troiá, isso é um alívio para os meus mamilos, mesmo ainda sentindo a pressão dos grampos sobre eles.
Minha bunda fica empinada em sua direção. Fecho os olhos me preparando para o primeiro golpe da madeira sobre a minha pele. Zachary ri, sabendo o que estou esperando, e me provoca, passando a madeira sobre a minha bunda e ele fica assim, por algum tempo, me provocando, rindo.
E quando penso que ele só ficará nisso, eu sinto o primeiro golpe que me faz tremer toda, logo depois outro e outro. A cada golpe é um pulo que dou sobre o Cavalo de Troiá.
— Você está contando, Feya?
— Sim — minto.
Ele apenas ri.
— É mesmo? — ele se inclina sobre mim — Quantos já foram?
Merda.
Merda.
Merda.
— Feya?
— Treze⁉️
— Isso é uma pergunta ou afirmação?
— Afirmação. Foram treze — digo esperando ter acertado.
— Contando com essa agora ou não? — ele me dá outro golpe com a madeira em minhas nádegas, essa mais dolorida que as outras.
— Com essa? — sai mais como uma pergunta.
— Tem certeza? Se você errar, eu volto a bater tudo de novo, você sabe disso, não é?
Sei e é por isso que ele é pior do que o Hunter e Landon.
Hunter é prático, ele pune sem conversas ou piadinhas, sem nenhuma tortura psicológica, como o Zach está fazendo agora.
Landon tem mais a tortura psicológica do que física, o moreno aqui comigo tem os dois.
Ele pode ficar nisso o dia inteiro.
— Feya? — ele continua com a palmatória em minha bunda já dolorida e aposto vermelha, de tão ardida que está.
— Dezesseis com essa — respondo, arriscando, mesmo ainda não tendo certeza de quantas foram. Depois da sua pergunta, a madeira em sua mão bateu contra as minhas nádegas mais três vezes.
— Errado. Eu só te bati dez vezes, flor — ele ri — Mas já que você quer dezesseis… Proponho recomeçarmos.
Continua…
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Atualizado até capítulo 78
Comments
Cirlande Ferreira
sou sincera.nao gostei .parei aqui
2025-02-16
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Anonymous
Era mais fácil ter matado ela viver assim com esses caras sadicos que só maltratam
2025-02-26
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Anonymous
Se continuar assim eu vou parar de ler
2025-02-26
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