Assino a alta de Amelie e por fim! Finalmente eu diria adeus hospital, fiquei dois dias aqui por que não sabiam o que ela tinha. No final ela só inalou algo que não devia. Pego a mochila dela e minha bolsa, ela recosta a cabeça no meu ombro, já fiquei ótima em carregar ela com uma mão e usar a outra para tudo. Para minha sorte ela não é grande e também é mais leve, senão eu estaria só o pó.
Assim que saio do hospital mais caro de Nova York, sinto um peso enorme sair das minhas costas, se o cretino do Louis não pagasse a conta eu teria que deixar meus cartões de créditos todos por aqui. Se bem que ele não apareceu desde de aquele do tal acordo. Cominho até a parte mais baixa, assim que entro no app para chamar um Uber para mim, uma ligação de Louis chega, sento em um banco por ali mesmo e atendo, já que não posso evitar ele até esse contrato acabar.
— Sim...— Minha voz saiu bem desanimada.
" Acabei meu trabalho por hoje, vou buscar vocês no hospital."
— Não. Eu vou pegar um táxi ou qualquer coisa, não preciso disso. — digo já querendo desligar na cara do cretino.
" Prefere pagar do que eu ir buscar vocês? É só alguns dias no máximos semanas Grace, até lá me ature. "
Reviro os olhos do de ouvir, olho para o céu e vejo que o céu vai cair em pouco tempo, então aceitei. E como eu havia dito, assim que desliguei o telefone, o céu caiu sobre nós e para minha sorte estava em uma área coberta então estava bem. Mas esqueça esse negócio de sentar, está chovendo muito e eu não quero molhar meus sapatos e muito menos a criança.
Uma Mercedes preta para em frente a mim, o vidro desce e o senhor Winchester está ali. Entro atrás e vejo uma cadeirinha, olho para cara dele em busca de uma explicação muito explicita!
— Relaxa um pouquinho, eu não quero levar multa por andar com um bebê sem cadeirinha e também pode deixar já sua casa. — ele diz olhando pelo retrovisor.
— Não disse nada. — digo arrumando a criança no lugar.
— Sua careta mau humorada já disse. — ele diz sorrindo.
Não digo nada e ele só dirige como deve ser, não demorou muito para que eu chegasse me casa. Ele pegou a criança assim chegamos e subiu como se fosse casa dele. No elevador o mesmo silêncio barulhento de sempre.
Assim que entro, vejo ele sentar no sofá com Amelie no colo dormindo de novo para variar. Jogo as bolsas no sofá e me sento confortavelmente, olho paga cena na minha frente e do posso rir com escárnio:
— do que você está rindo tão perversamente. — ele pergunta acariciando o rostinho da criança.
— Da sua hipocrisia. — ele me encara, não consigo dizer o que ele está dizendo com uma cara assim.
— Não sou hipócrita assim. — ele diz com uma carranca de milhões.
— não é? Se bem me lembro, você odiava a ideia de ter um bebê por perto, agora está aí grudado em um. — digo com descaso.
— É diferente. — Ele diz serio.
— Claro que é. — digo me deitando— ao contrário de você eu sempre quis isso, você... é só um garoto loiro.
— Assim que você me vê? UM GAROTO LOIRO? — Louis falou tão ríspido que me senti arrepiada de algo novo. Medo talvez?
— Você não é um? — pergunto e o vejo fervilhando em minha frente.
— Não sou, você sabe que não. — ele diz olhando mais uma vez para a Amelie.
— Você é hipócrita, sabe o quanto me irrita ver você olhar para minha filha assim? — digo alterada insuficiente para não voar em cima dele.
— Que tal você tirar ela de mim e levar ela para a cama ? — troca de assunto como ninguém.
Levando com raiva e pego a criança, levo ela até o quarto e deito ela , como se fosse automático ela procurou o travesseiro de corpo dela e já abraçou ele com as duas mãos. Sabia que seria uma ótima compra.
Volto para sala e ele ainda está lá. Sento no mesmo lugar que antes.
— Primeiro, me desculpe. — ele diz na cara de pau.
— Desculpar o que? — pergunto olhando para uma mecha de cabelo que está na minha mão.
— Por ter dito aquilo há três anos.— Ele disse muitas coisas.
— Então agora você vai dizer que me ama? Sinto muito Louis não vai rolar.
— Não amo você. — eu já sabia — Mas também não desgosto.
— problema é seu. Conte o quer logo e vá para casa. — digo bocejando.
— como Parceiro de negócios, preciso que você seja mais amável comigo. Menso que me odeie pense no futuro. — Reviro os olhos com tamanha cara de pau — então eu também preciso ficar mais próximo da garotinha.
— não. Nem pensar, ela é minha bebê Louis!
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Carleuza Almeida
Eita amor, parem de tentar se odiarem kkkkkk
2023-05-23
1
Sandra Maria de Oliveira Costa
afff vou ir entediar ter q esperar os capítulos 🥺😵💫
2022-09-30
2