jantar em família

Um clima horrível, o jantar famíliar mensal, como sempre uma falta de sensibilidade e humanidade rotineira, minha como sempre com suas roupas de grife e sempre com jóias amostras por todos os cantos, meu pai sempre sério e quieto demais, meu meio irmão mais novo sempre com a merda do sorrisinho irônico no rosto e minha irmã mais velha sempre seria demais.

— Juliet como está as coisas em Boston? — Diz meu pai ainda sem olhar para ninguém.

— Bem, estamos progredindo na pesquisa. — Diz Juliet o prodigio da Familia.

— Quando voltará para Casa? — Minha mãe diz rígida.

— Em três meses eu acho. — minha irmã diz bebendo vinho.

Não fale comigo, não fale comigo, não fale...

— Louis, e você? Quando vai tomar vergonha na cara e deixar de birra. — Era para meu pai estar falando isso para mim não minha mãe.

Juliet Winchester, a filha mais velha, médica e empresária de sucesso, solteira e melhor lésbica. Meu pai não disse nada quando ela disse que era lésbica, mas minha mãe quase teve um ataque, como ela é "diferente" Ao olhar dela, para ela minha irmã não pode herdar a fortuna da família, eu saí de casa aos vinte e desisti da herança por causa da pressão da minha mãe, meu meio irmão, bom! Ele não é idiota o suficiente para tentar, já que minha suporta ele só por causa da reputação.

Meu pai me encara com dúvida, mas não vai dizer nada.

— Eu vim aqui por sou obrigado, não comece senhora. — digo colocando o garfo no prato e limpando a boca com o guardanapo.

— Como você ousa! Eu sou sua mãe! Te criei! — A senhora loira de quase cinquenta anos grita e quebra uma taça que joga no chão.

— Lariette. Pare! — diz meu pai bem como vamos dizer puto.

— Querido! Ele não me respeita! Eu disse, deixar que ele saísse de casa não era uma boa ideia! — como fica mança quando fala com o Carl.

— Louis, não quero me meter na sua vida, mas se você ao menos estivesse pensando em casamento, sua mãe não seria esse estorvo tanto já sua vida quanto na minha. — como sempre um cara frio demais com a esposa.

Pelo que sei, minha mãe é apaixonada pelo meu pai, tanto que cometeu um ato de embebedar ele e engravidar de Juliet, porém meu pai se casou por pressão familiar e por isso nunca foi um marido amável como os outros com ela. Mas ele não foi um pai ruim, por ser um péssimo marido ele foi um bom pai. Nunca se meteu na nossa vida como ela e quando Nicklaus chegou com o papo de ser filho dele ele só aceitou temporariamente. Esse muleque vai sair daqui o quanto antes.

— Depois falaremos sobre isso. — digo sério e voltando a comer.

— Então meu irmãozinho está apaixonado? Não me diga que voltou com a Grace! — Juliet diz bem despojada como sempre.

— Quem dera. No momento ela não quer me ter por perto. — digo tomando o vinho.

— Ainda bem que ela sabe o lugar dela. — minha mãe diz sorrindo.

— Não existe isso de lugar senhora, Grace não tem um lugar, ela pode estar onde ela quiser. — digo bem afetado.

Um dos motivos por não dar nada certo as coisas entre nós, foi essa mulher, sempre colocando esse papo de lugar e classe na cabeça de todo mundo e pior da Grace.

— Gosto da Grace, por mais que ela não seja uma dessas mocinhas de boa família, ela é dedicada, pena que meu irmão é idiota.— Juliet diz.

— Ok! Ok! Vamos parar. — digo

— Que saco. — diz Ryle meu meio irmão mais novo

— E como estava faculdade? — Pergunta meu pai bem mais frio que o de sempre.

— Como acha? Bem. Pena que não posso ter os "privilégios" De ser seu filho não é? — lá vem ele com alfinetadas novamente.

— Esses "privilégios" Vem de quem é meu filho, até que se prove que você é, você é só um convidado indesejado. — diz minha mãe de mau humor.

— Claro, pena que quando o resultado sair você vai ter que me aturar mais tempo do que quer. Já chega vou para meu quarto. — Ryle fiz debochado subindo as escadas.

— Papai, acha mesmo que essa delinquente é seu filho!? — Juliet pergunta.

— Nunca trai sua mãe. Então não. — ele diz assertivo como sempre.

Minha mãe como sempre afetada sai batendo os pés e vai para o quarto. Na sala de estar agora só nós três.

— Quando posso trazer a Lily aqui? — diz minha irmã.

Lily é a namorada dela, pelo que sei ela é linda.

— Seria melhor não trazer, a senhora Winchester pode matar ela. — digo me jogando contra o sofá.

— Louis e Jule, sabem que eu não amo a mãe de vocês não é? — meu pai parece sério demais — Por isso estou pesando em me divorciar.

Óbvio que estamos surpresos mas não é uma novidade, minha mãe é insuportável quando quer. Tenho como contar nos dedos quantas vezes ela foi gentil.

— Isso tem haver com a senhora Louise? — minha irmã tão direta quanto un trem.

— É um fato, eu me sentir aliviado ao saber que ela se divórcios ha anos atrás mas, não. — meu pai diz bem abatido.

Pelo que ele contou a mim, ele e a tia Louise foram namorados mas ele fez o favor de engravidar minha mãe um ano antes da tia Louise engravidar de Jackson. Então acho que é aquele assunto sobre:

" Louise é e sempre vai ser o grande amor da minha vida, mas não posso ser tão cara de pau depois de quase trinta anos. "

Por ser tão sério e íntegro ele nem sequer questionou nada, por causa dessa forma dele agir que eu acho que eu e Jackson não Somos irmãos.

— Pai, tenho algo a falar. — digo sério, e ele presta a atenção — Talvez eu tenha uma filha.

O vejo ficar pálido sei que o que esta passando já cabeça dele, " Vai fazer como eu?" Mas não, diferente da minha mãe, a mulher não quer me ver nem pintado.

— Sério? De quem? Por que não disse antes? — Minha irmã como sempre muito leve.

— Por que só soube há um mês, se eu fizer as contas, ela é minha filha e a mãe dela não quer me deixar assumir a responsabilidade. — digo meio bravo.

— Grace é doida isso sim. — minha irmã diz.

— Sim- ei espere! Como sabe que é a Grace? — Pergunto incredulo.

— Eu e o papai vimos a criança com ela. Foi hoje mais cedo, elas estavam no hospital. Eu fui fazer um trabalho que estava apodrecendo lá com Jason. — Como sempre rápido demais.

— Louis, acha que a garotinha é sua filha? Só por que ela é loira?— Diz meu pai

— Ela tem três anos, é prematura, tem cabelos loiros e olhos azuis, se a Grace não negasse tanto eu já faria dela a próxima princesinha desse mundo. — digo lembrando das dezenas de vezes que tentei me aproximar da garotinha.

— Vou investigar isso, espero que você não se decepcione. Talvez ela tenha superado você e bem rápido. — como sempre uma víbora no lugar da minha irmã.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***