Ousou, ele ousou dizer aquilo a mim, disse!
Vou para o lado de fora, espero apressadamente meu Uber.
" Grace! Vamos conversar!?"
Me viro frenética e possessa, depois de tudo ele ainda quer discutir, já estou sem saco para ele e nem um pouco de vontade de fazer cena como fiz lá trás, já é humilhante o suficiente ser tratada como uma foda temporaria ou quem sabe um mulher que engravidou pouco tempo depois de me afastar dele. — mesmo que seja mentira.
— Não. — respondo séria e direta.
— Está brava por causa do que houve lá dentro? — A audácia da pergunta dele é tão retórica que nem me esforço a responder. — Se você não fizesse cena não ficaria bravo.
— Se agisse como o cretino de sempre, nem falaria comigo. — Digo colocando meu casaco sob Amélie.
— está frio para a criança, serio que deu orgulho é mais importante que a saúde da sua filha? — cretino, vai usar meu orgulho contra mim.
— Louis. — digo já com pouco mais de ressentimento. — O que você quer? Quer fo der com minha vida?
— Não! Não quero isso, você sabe que eu quero seu bem. — Ele diz bem mais idiota que o de costume.
Não digo nada.
— Sinceramente? Estou un pouco enciumado. — ele realmente disse isso e com uma careta horrível.
— Ciúmes? De quem? — sei que não é de mim.
— de tudo isso. — ele diz olhando para a minha garotinha. — Você sumiu por meses, então simplesmente me evitou ao máximo quando voltou e quando nos falamos de novo você me tratou como um lixo.
— Deve ser porque você é um. — Digo ajeitando a Pequena nos braços.
— Ok. Sou um. Mas então você surge com uma filha. E ainda uma criança que bate exatamente com nosso tempo juntos. Estou enciumado por você ter tido um filho com outro e enciumado por você gostar tanto dela. — infantil, ele está sendo incrivelmente infantil.
— Tá de sacanagem comigo não é? — Digo perplexa — você não me deu a po-rra de uma gota de esperança, na verdade! Ao contrário, você me jogou no escuro.
— Grace... Você-
— " não quero uma família, muito menos filhos, crianças são fracas e frágeis isso me irrita, odeio alguém que dependa de mim." — digo lembrando muito bem do que ele disse.
Sua expressão é bem caótica no momento mas não ligo, eu lembro e isso importa. Quem fode com o psicológico do outro esquece quem teve o mesmo fodido lembra em detalhes. Vejo ele fechar as mãos em punho e suspirar.
— Ok! ok! eu estava errado! Sinto muito, eu tomei uma decisão ruim! Você se magoou e eu consigo viver com isso, mas e a criança? — ele a olha com um tipo de olhar diferente não gosto disso. — Acha que pode viver assim?
— Tenho certeza, Amelie não precisa de um pai, acho que ela nem precisa de mais nada. Precisa ser uma criança normal e crescer bem. É isso. Ter pai ou não é detalhe. — digo vendo que o Uber cancelou a viagem.
Meus braços estão dormentes e meu cansaço está me atingindo com tudo. Droga!
— Que tal, você parar de se trancar nessa bolha e me deixar terminar de falar? — o olho com descaso — Amélie ten pouco mais de três anos, ela tem quase a idade da Charlotte, das duas uma, ou ela é minha filha ou você me traiu.
Entro em risos, filho-da-pu-ta.
— É o cúmulo! Você está dizendo que eu trai você!? Está de ouvindo, a frase " amei você " Significa tão pouco assim?
— Não é isso! Minha...só me escute, desde que Amelie chegou você me evita como se estivesse se escondendo, mesmo depois de três anos você ainda falava comigo mesmo que fosse menos. Agora... não.
— Você achou que eu estaria aqui para sempre? Sempre que você quisesse enfiar o pau em mim? Ca-ralho Louis você é podre. — digo com uma sensação de asco na boca .
— Não estou pedindo você em casamento, estou pedindo para sermos amigos como antes. Saíamos muito, sei que você tem Amelie mas isso não é problema.
— (...) — faço uma careta com a cãibra nos braços.
— Está tudo bem!? — me irrita.
— Pareço bem para você cretino? — Digo sussurrando.
— Me entregue a criança. — o encaro e rio. Está me irritando muito.
— A criança está bem no colo da mãe. — digo nas últimas.
— Vou levar você em casa, não vou abrir a boca Durante o caminho. — Uma oferta tentadora, me irrita mais ainda.
— que seja. — sou vencida pelo cansaço.
Fomos embora.
...💮...
Cretino, se recusou a me entregar a garotinha até que estivesse dentro da minha casa.
Moro no apartamento que Lyana morou durante a gravidez dela, ela me alugou por muito pouco. Mas é um bom lugar e seguro para a menina. Assim que o homem entra pego a garotinha e a levo até o meu quarto já que ela gosta de dormir comigo. Assim que ela deita, tiro os sapatos e coloco um pijama bem quente por que está frio, a cubro e vou até a sala onde Louis ainda está me esperando.
— Achei que já tinha acabado. — digo indo até a geladeira e pegando uma garrafa de suco.
— Achei que seria melhor nos falarmos aqui. — ele diz sério. Mais sério do que antes.
— Más notícias? — Olho para o telefone aberto nas mãos dele.
— Meu pai quer que eu me case, coisas do tipo. — ele diz se chocando contra o sofá.
— Hum. Boa sorte. — digo bebendo do suco. Como boa educação — quer beber algo?
— Quero, o que você tem? — já sei do que está falando.
— Beber álcool? Você está dirigindo! — digo um pouco emotiva demais.
— Durmo no carro ou chamo um motorista. — ele diz bem abatido — o que você tem?
— O que você bebe. — digo pegando uma garrafa mini de tequila e jogando para ele. — beba e suma da minha casa.
— Sabia que se eu me casar, Amélie vai ser bastarda não é? — Até quando ele vai agir assim.
— Você acha que ela é sua filha? Tem vergonha? — digo bem brava.
— Se ela fosse não seria ruim, já teria um ótimo motivo para mandar meu pai parar com isso. — ele diz sorrindo.
— Que pena que ela não é. Vá para casa Louis. — digo mais decidida.
— Desde quando você age assim quando está comigo. Não vou te comer.
— Não confio em você. — digo tirando o brinco que pesa minha orelha.
— Vamos dizer nem eu confio. — ele diz.
— Diga logo o que quer. Não sou idiota.
— Seria mais fácil para você se fizesse igual a Lyana. Sumisse por dois meses e voltasse grávida. — cretino, ainda ama a Lyana como um idiota.
— Lyana...você ama tanto a Lyana que ainda me compara com ela. Sabia que isso faz qualquer uma mulher se sentir um lixo?
— Não amo a Lyana, não mais. — mas amou — sinto muito por você então.
— De qualquer forma, não se meta na nossa vida. Você vai se casar não é? Parabéns. — Digo com milhões de espinho no estômago.
Depois disso ele dormiu no meu sofá de tal bêbado e quando acordei no dia seguinte ele não estava mais lá. Ainda bem.
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Atualizado até capítulo 107
Comments
Carleuza Almeida
Ela tá é morrendo de ciúmes da Amélie kkkkk
2023-05-23
1
Dina Diniz
Luana ñ é a mulher do amigo dele, agora ele já ama ela, mais ñ era ele q n gostava de ninguém, q estória confusa, sem pé e sem cabeça
2023-02-22
0
Dell Mira
meio triste a situação .... até qnd essa mulher vai ficar a Mercer desse canalha.q se acha dono dela .
q cara babaca.
2022-11-25
4