Apego

   Tomo o café da manhã mais rápido do que jamais o fiz. Pego meu casaco já que hoje está chovendo, saio de casa com uma única coisa em mente: Senhora Winchester vai ser ver comigo hoje.

   Assim que entro em minha Mercedes, apoio a cabeça no volante e tento me acalmar. Mas não consigo, primeiro os vestidos e agora ela também atrapalha a Grace no trabalho? Que infernos minha pensa que é para se meter com os outros assim? Estava tudo bem, estava, eu até consegui passar mais tempo com as duas mas agora Grace não quer mais olhar na minha cara. Para ela, eu menti para minha mãe sobre eu ainda estar com ela. Mas eu disse que não estávamos sério mesmo assim essa velha maluca acha que pode se meter com a Grace só porque levou um pé na bunda do meu pai. Me poupe! — Ligo o carro e sigo para a casa do meu pai (onde ela se recusa a sair.

...💮❄️...

Chego e o mordomo já pega imediatamente meu casaco e me cumprimenta, como sempre uma ótima pessoa. Entro pelo corredor da cozinha por não querer esbarrar com a velha já, assim que entrei na coxinha vejo uma das minha pessoas favoritas. Lou, a cozinheira. Assim que me vê ela larga o que está fazendo e vem até mim;

— meu garotinho! — tão baixinha que chega a ser adorável.

— ola Querida. — digo dando um abraço enorme nela.

— Como está? Por que está tão abatido? Está comendo direito? — se preocupa mais comigo que minha própria mãe.

— Sim, estou. — digo, aceno para as outras empregadas da cozinha.

— Por que está entrando pela cozinha? Não quer ver sua mãe? — ela pergunta com as duas mãos na cintura.

— Eu vim ver minha pessoa favorita! — digo dando um beijo no alto da cabeça dela.

— Garoto mentiroso! — Ela diz mas com um sorriso enorme no rosto.

— Sério! Verdade! Juro! — digo super feliz

— Agora vá! Vá! Vá! — ela me e empurra para a sala — O senhor estava com uma péssima cara hoje mais cedo.

E como ela disse, ele está com uma cara péssima, não só ele, minha irmã também, até o merda do meu suposto irmão é das piores. Assim que chego me jogo no sofá e olho para a poltrona solitária e a senhora da casa está com a mesma postura de quem esta pouco se fo.den.do para o mundo. Meu pai limpa a garganta e começa:

— Lariette não tem nada a contar?

— Do que se trata? Até onde sei eu sou livre não é? — com uma soberba cortante a mulher retruca

— Ok, vai ser assim? — minha irmã diz bem brava.

— Você deveria estar do lado da sua mãe Jules! Seu pai está me mandando embora! — Aí está!

— Você não quer assinar os papéis, está dificultando a vidas de todos nós. — digo apoiando minha cabeça na mão.

— Louis! como você ousa! — E como sempre vai gritar.

— Vim aqui para avisar você Lariette, ouça com atenção! — digo sério e mais puto do que achei que ficaria. — Pare de incomodar a Grace e a Criança.

— pfft, — ela ri — está falando da bastardinha?

Fecho os dedos em punho tanto que vejo os ossos da mão ficarem brancos. Odeio isso, não gosto de como a simples ofensa a aquela criança me incomoda, como posso aceitar muito bem dormir desconfortável em uma sofá por hora com um bebê em cima de mim, mas ficar quase a noite toda acordado em uma cama de luxo. Isso me irrita! Me irrita mais ainda saber que Grace pode muito bem sair com qualquer um, e pior que Jason pode muito bem ser esse qualquer um. Me irrita saber que ele está tão presente na vida delas. Quero matar àquele fodido!

— Lariette, sabe que ele pode ser pai da criança não é? — O senhor sempre rígido.

— tanto faz, não a quero como nora, sangue de pobre na minha família nunca! — ela diz quebrando um vaso de enfeite ao lado dela.

— Vou te dizer uma coisinha! — digo já de pé — Continue com essa merda e eu vou me casar com ela. Que inferno! Qual é a por.ra do seu problema mãe! Você não vê que não é legal? Não é bom, não é fácil aturar você e esse seu humor de velha.

Assim que eu digo vejo ela ficar pálida. Mas sei que o que ofendeu ela foi o "velha" E não o resto. Mas não ligo.

— Não repita isso nunca mais garoto! — ela diz bem alterada. — eu sou a senhora dessa casa, sou sua mãe e sou a dona de tudo isso! Não seja um lixo na minha vida!

— A árvore não cai longe do pé, mamãe. — digo e vejo a fumaça sair da sua cabeça de tão brava que ela está.

— Seu pequeno bastardo! Como ousa dizer isso da sua mãe! — Um tapa veio da minha cara mas não liguei.

— Lariette! — gritou meu pai.

— o que vão fazer? Vai me xingar! Ele só é assim por que você não foi um bom pai!

O argumento infantil de sempre. Já chega.

— Lariette, ou você assina a por.ra do divórcio ou eu te mando para cadeia! — digo bem bravo.

— O-oque? Está louco!?

— você tentou matar a Grace, tenho provas já que você enviou aranhas no escritório dela, ameaçou ela e tudo mais. Sem dizer que você já tem um histórico sobre ser uma louca! — digo sério.

— Está contra sua mãe por causa de uma morta de fome e uma bastardinha? — Se não fosse minha mãe ela estaria bem ferrada Agora.

— Sim estou. Se não fosse por você, acho que não seria um cretino ou um filho.da.pu.ta! — Digo bem bravo.

— esta me culpando pelos seus hábitos nojentos de sexo toda noite? Você não se sente um lixo! — ela diz.

— Assine os papéis e saia da cidade, se eu cruzar com você, juro por deus! Acabo com você Lariette Jones's! — digo já saindo, odeio tudo isso.

...❄️💮...

Por que eu estou aqui? Sei que ela não vai falar comigo, sei que ela vai me xingar, mas precisava ver a garotinha, nunca pensei que seria tão difícil assim ficar longe de uma criança tão adorável. Crio coragem e entro na L.C, assim que chego ao andar executivo vejo o meu motivo de vir aqui, só que no colo de Grace. De alguma forma não me senti bem vendo suas bochechas vermelhas. Me aproximei lentamente e disse:

— Ela está bem? — quando pergunto vejo Grace me olhar um pouco desesperada.

— não sei! Ela estava bem até agora pouco. Jason disse que ela estava bem e não teria mais problemas. Mas ela está passando mal! O que faço? — ela abraça a criança apavorada.

— Primeiro. — peguei a garotinha. Está derretendo de tão quente que está. — Vá avisar dia chefe que você vai sair.

— Não! Não posso sair hoje, tenho que preparar a papelada. — ela diz bem desesperada.

— Pelo amor de deus Grace! — digo alterada.

" Grace pode ir. Ela está doente, eu aviso a senhora Louise."

A moça daquele dia, Grace a ouve e então fomos para o hospital.

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